Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-B6HJN3
Tipo: Dissertação de Mestrado
Título: Mídia, poder e gênero: a crítica feminista latino-americana a partir das representações das presidentas Cristina Kirchner, Dilma Rousseff e Michelle Bachelet
Autor(es): Paula Cunha Lopes
Primeiro Orientador: Luciana de Oliveira
Primeiro membro da banca : Vera Regina Veiga Franca
Segundo membro da banca: Rayza Sarmento
Resumo: Esta dissertação propõe analisar, sob uma perspectiva feminista, as representações midiáticas de gênero das presidentas Dilma Rousseff, Michelle Bachelet e Cristina Kirchner, partindo de interpretações e ressignificações de grupos feministas ativistas sobre essas construções simbólicas, de forma a observar as possibilidades de resistência dessas sujeitas na busca por emancipação e erradicação das desigualdades de gênero. Primeiramente, revisamos pesquisas feministas no campo da Comunicação, ainda incipientes na área, apontando trajetórias e lacunas, como um olhar eurocêntrico predominante para observar essas questões. Em seguida, apresentamos os achados de algumas dessas pesquisas, especificamente em relação às representações das presidentas em questão. São expostas, então, as perspectivas pós e decoloniais, e as epistemologias feministas do Sul global, com vistas em trazer para o campo da Comunicação contribuições dessas vertentes teórico-conceituais que questionam o euro e androcentrismo do fazer acadêmico. Nesse sentido, a pesquisa opta por uma aproximação com os movimentos feministas latino-americanos, pois considera o pensamento-ação das ativistas como formas de saber, tratadas em relação de simetria com o pensamento acadêmico. Da análise do material empírico, resultante de uma etnografia feminista nos países, foram retirados eixos e dimensões que destacam estratégias e táticas feministas que alargam o sentido do político e da comunicação, ao aliar a ele lógicas de cuidado mútuo, tecnologias de fazer o comum, construção de corpos alegres e afirmação de direitos na arena pública.
Abstract: This study aims to analyze, from a feminist perspective, media representations of gender from the presidents Dilma Rousseff, Michelle Bachelet, and Cristina Kirchner, looking at the resignification interprets of Latin American feminist groups about these symbolic constructions. The intention was to observe the possibilities of resistance of these individuals in achieving emancipation and eradicating gender inequality. First, we review the tradition of feminist media studies, still incipient in the area of Communication, pointing out trajectories and gaps, such as a predominant Eurocentric look to observe these issues. Next, we present the findings of some of these studies explicitly concerning the representations of these presidents. Then, the post-colonial and decolonial perspectives and the feminist epistemologies of the global South are presented, aiming to bring to the Communication field these theoretical and conceptual contributions that question the Eurocentric and androcentric traditions of research. In this sense, the study opts for proximity with the Latin American feminist movements, once it considers the action-thought of the activists as forms of knowledge, treated in a relation of symmetry with the academic thought. From the analysis of the empirical material, resulting from a feminist ethnography in the countries, we organized axes and dimensions, highlighting strategies and tactics that broaden the sense of politics and communication, allying it with meanings of mutual care, of joyful bodies and affirmation of rights in the public arena.
Assunto: Comunicação
Feminismo
Idioma: Português
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-B6HJN3
Data do documento: 1-Fev-2018
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