Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-B95JAS
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Adriane Mesquita de Medeirospt_BR
dc.contributor.advisor-co1Ada Avila Assuncaopt_BR
dc.contributor.referee1Rafael Moreira Claropt_BR
dc.contributor.referee2Iara Barreto Bassipt_BR
dc.creatorStephanie Mayra de Moraespt_BR
dc.date.accessioned2019-08-12T20:01:16Z-
dc.date.available2019-08-12T20:01:16Z-
dc.date.issued2018-03-02pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/BUOS-B95JAS-
dc.description.abstractIntroduction: Evidence indicates the teaching profession as a predictor for the higher incidence and prevalence of voice disorders. Quality of life can be affected by the restrictions and impediments at work generated by speech disturbances that encompass the changes in vocal functionality perceived by the individual during interpersonal communication. An increasing number of scientific evidence already indicates that physically underachieving teachers tend to have vocal disorders more often compared to those who engage in physical activity. In this sense, the influence of physical activity is notorious in health conditions and, because it helps to maintain and recompose the physical and psychological health of the worker, it is essential for good professional performance. Although the indication of the regular practice of physical activity is frequently in the phonoaudiological orientations to teachers, little is known, through scientific evidence, about their influence. Objective: To identify the prevalence of teaching problems due to the voice among teachers of Basic Education and to analyze their association with the practice of physical activity. Methods: Data from a telephone interview survey were used between the October 2015 and March 2016 representative samples (n = 6,510) of teachers from the Basic Education in Brazil (Educatel). To minimize the influence of individual factors on the target population , we chose to use the complex or stratified proportional sampling technique, with selection by simple random selection in the strata. The stratified sample was defined according to the distribution of the national education system of the School Census / INEP of the year 2014, by: age group: 34 years; between 35 and 44 years; between 45 and 54 years and 55 years; sex: male and female; large regions: South, Southeast, Midwest, Northeast and North; location / census area: rural and urban; administrative dependency of the school: state, municipal, private and others (include teachers working in federal schools, or simultaneously state and municipal, state and private, municipal and private schools and other combinations of administrative dependency); types of hiring: insolvency / permanent effective, temporary contract, private network, and contract CLT (Consolidation of Labor Laws) or others; educational stage: children, elementary, middle, EJA (Youth and Adult Education), professional and others (including teachers working in more than one stage of education). For this study we used the information of age and gender, analyzed as potential confounders of the main association investigated. After the separation of the sample by the extracts, the technique of simple random sampling for the selection of the participants in each extract was used. The variable response of this study comprises the teacher's report of problems in teaching because of the voice, measured by the question "In the last 4 WEEKS, are you having a problem at work or to develop your profession because of your voice? (Frequently | Sometimes | Rarely | Never or almost never). This issue was based on the Quality of Life Protocol (QVV). In the end, the question about teaching problems about the voice was turned into a dichotomous indicator, and their answers were recoded into: Yes (Frequently | Sometimes) and No (Rarely | Never or almost never). The explanatory variable refers to the indicator of sufficient physical activity in leisure, calculated in stages, considering the modality (to classify the intensity of physical activity as moderate or vigorous, based on the Compendium of Physical Activities of 2011), daily duration and frequency of this practice. From the calculation of minutes spent per week with the practice of physical activity in the leisure (obtained by multiplying the usual number of minutes of the practice episodes by the number of days of practice during a week, using the midpoint of the reported categories) the dichotomous indicator was calculated: <150 minutes per week of physical activity in leisure considered "insufficiently active" and 150 minutes per week of physical activity in leisure defined as "sufficiently active". The data analysis was studied using Poisson regression models, and the magnitude of the association was measured by prevalence ratios, with 95% confidence intervals and a statistical significance of 5%. Results: About one-fifth of teachers (20.5%) reported problems in teaching because of voice, while approximately one-third reported sufficient leisure time physical activity (150 minutes / week) (37.8%). Both sufficient physical activity practice and physical activity practice on five or more days per week were inversely associated with voice problems, both in bivariate models and in those adjusted for confounding variables (gender, age and working day). Conclusion: Teachers of Basic Education have a high prevalence of teaching problems because of their voice. Adequate practice of leisure physical activity and weekly practice for five or more days point to a reduction in the prevalence of teaching problems due to voice, regardless of gender, age group, and the teacher's weekly work schedule. This is the first national and representative study of teachers working in Basic Education in Brazil focused on the relationship between the use of voice in teaching and the practice of physical activity in leisure. Evidence is presented for the foundation of policies and programs to value the practice of physical activities and the promotion of health and disease prevention among teachers. It is necessary to promote the quality of life of the teacher, through the implementation of public policies that encourage the practice of physical activity, as well as the use of public spaces, city academies, bicycle paths, among other spaces designed for care with physical health. This initiative aims at valuing and recognizing the fundamental importance of teachers in the construction of society.pt_BR
dc.description.resumoIntrodução: Evidências apontam a profissão da docência como preditora para a maior incidência e prevalência de distúrbios da voz. A qualidade de vida pode ser afetada pelas restrições e impedimentos no trabalho gerados por distúrbios de voz que abrangem as alterações na funcionalidade vocal percebidas pelo indivíduo durante a comunicação interpessoal. Um número crescente de evidências científicas já indica que os professores insuficientemente ativos fisicamente tendem a apresentar distúrbios vocais com maior frequência, comparados aos que praticam atividade física. Nesse sentido, a influência da atividade física é notória nas condições de saúde e, por auxiliar na manutenção e recomposição da saúde física e psíquica do trabalhador, é imprescindível para o bom desempenho profissional. Apesar da indicação da prática regular de atividade física estar frequentemente nas orientações fonoaudiológicas aos professores, pouco se sabe, por meio de evidências científicas, sobre sua influência. Objetivo: Identificar a prevalência de problemas na docência por causa da voz entre os professores da Educação Básica e analisar sua associação com a prática de atividade física. Métodos: Foram utilizados dados de inquérito por entrevista telefônica junto a amostra representativa (n=6.510) de professores da Educação Básica do Brasil (Educatel), entre outubro de 2015 e março de 2016. Para minimizar a influência dos fatores individuais na população-alvo, optou-se por utilizar a técnica de amostragem complexa ou proporcional estratificada, com seleção por escolha aleatória simples nos estratos. A amostra estratificada foi definida de acordo com a distribuição do sistema nacional de educação do Censo Escolar/INEP do ano de 2014, por: faixa etária: 34 anos; entre 35 e 44 anos; entre 45 e 54 anos e 55 anos; sexo: masculino e feminino; grandes regiões: Sul, Sudeste, Centro-oeste, Nordeste e Norte; localização/área censitária: rural e urbana; dependência administrativa da escola: estadual, municipal, privada e outras (incluem os professores trabalham em escolas federais, ou simultaneamente a escolas estadual e municipal, estadual e privada, municipal e privada e outras combinações de dependência administrativa); tipos de contratação: concursado/efetivo estável, contrato temporário, rede privada, e contrato CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) ou outros; etapa de ensino: infantil, fundamental, médio, EJA (Educação de Jovens e Adultos), profissional e outros (incluem os professores que trabalham em mais de uma etapa de ensino). Para este estudo foram utilizadas as informações de faixa etária e de sexo, analisadas como potenciais fatores de confusão da principal associação investigada. Após a separação da amostra pelos extratos, utilizou-se a técnica de amostragem aleatória simples, para a seleção dos participantes, em cada extrato. A variável resposta deste estudo compreende o relato do docente de problemas na docência por causa da voz, aferido por meio da pergunta Nas últimas 4 SEMANAS, você está tendo problema no trabalho ou para desenvolver sua profissão por causa da sua voz? (Frequentemente | Às vezes | Raramente | Nunca ou quase nunca). Essa questão baseou-se no Protocolo de Qualidade de Vida em Voz (QVV). Ao final, a pergunta referente a problemas na docência por causa da voz foi transformada em um indicador dicotômico, e suas respostas foram recodificadas em: Sim (Frequentemente | Às vezes) e Não (Raramente | Nunca ou quase nunca). A variável explicativa refere-se ao indicador de atividade física suficiente no lazer, calculado em etapas, considerando a modalidade (para classificar a intensidade da atividade física como moderada ou vigorosa, baseada no Compêndio de Atividades Físicas de 2011), a duração diária e a frequência semanal dessa prática. A partir do cálculo de minutos dispendidos por semana com a prática de atividade física no lazer (obtido por meio da multiplicação do número usual de minutos dos episódios de prática pelo número de dias de prática durante uma semana, usando o ponto médio das categorias reportadas) foi calculado o indicador dicotômico: <150 minutos por semana de atividade física no lazer considerado insuficientemente ativo e 150 minutos por semana de atividade física no lazer definido como suficientemente ativo. A análise dos dados foi estudada por meio de modelos de Regressão de Poisson, e a magnitude da associação foi aferida pelas razões de prevalência, com intervalos de confiança de 95% e a significância estatística de 5%. Resultados: Cerca de um quinto dos professores (20,5%) relatou problemas na docência por causa da voz, enquanto aproximadamente um terço relatou a prática de atividade física suficiente no lazer (150 minutos/semana) (37,8%). Tanto a prática suficiente de atividade física quanto a prática de atividade física em cinco ou mais dias por semana associaram-se de forma inversa a problemas na docência por causa da voz, tanto em modelos bivariados quanto naqueles ajustados por variáveis de confundimento (sexo, idade e jornada de trabalho). Conclusão: Professores da Educação Básica apresentam alta prevalência de problemas na docência por causa da voz. A prática suficiente de atividade física no lazer e a prática semanal por cinco ou mais dias despontam na redução da prevalência de problemas na docência por causa da voz, independentemente do sexo, da faixa etária e da jornada de trabalho semanal do professor. Este é o primeiro estudo de caráter nacional e representativo dos professores atuantes na Educação Básica no Brasil voltado para a análise da relação entre o uso da voz na docência e a prática de atividade física no lazer. São apresentadas evidências para o embasamento de políticas e programas de valorização da prática de atividade física e na promoção de saúde e prevenção de doenças junto aos professores. Faz-se necessário a promoção da qualidade de vida do professor, por meio da implementação de políticas públicas que incentivem a prática de atividade física, bem como o uso dos espaços públicos, as academias da cidade, as ciclovias, entre outros espaços destinados ao cuidado com a saúde física. Tal iniciativa visa à valorização e o reconhecimento da fundamental importância do professor na construção da sociedade.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectVozpt_BR
dc.subjectExercíciopt_BR
dc.subjectEstilo de Vidapt_BR
dc.subjectDocentespt_BR
dc.subjectInquéritos Epidemiológicospt_BR
dc.subject.otherVozpt_BR
dc.subject.otherDistúrbios da vozpt_BR
dc.subject.otherExercíciopt_BR
dc.subject.otherDocentespt_BR
dc.subject.otherInqueritos epidemiólogicospt_BR
dc.subject.otherEstilo de vidapt_BR
dc.titleLimitação do uso da voz na docência e a prática de atividade física no lazer: Educatel Brasil 2015-16pt_BR
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
disserta__o_pronta_2.pdf2.92 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.