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http://hdl.handle.net/1843/BUOS-B9HNZS
Full metadata record
DC Field | Value | Language |
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dc.contributor.advisor1 | Fabiola Mara Ribeiro | pt_BR |
dc.contributor.advisor-co1 | Luciene Bruno Vieira | pt_BR |
dc.creator | Flavia Rodrigues Silva | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2019-08-13T02:35:45Z | - |
dc.date.available | 2019-08-13T02:35:45Z | - |
dc.date.issued | 2017-05-04 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/1843/BUOS-B9HNZS | - |
dc.description.resumo | A doença de Huntington (DH) foi descrita inicialmente por George Huntington em abril de 1872, na revista norte-americana "Medical and Surgical Reporter, com o nome de coréia hereditária (Huntington, 1872). Trata-se de uma desordem neurodegenerativa de caráter autossômico dominante, caracterizada por sintomas de movimento involuntário do corpo, perda da função cognitiva, distúrbios psiquiátricos, levando o paciente inevitavelmente à morte (Young, 2003, Li and Li, 2004). A proteína huntingtina (Htt), apresentando uma expansão de mais de 37 poliglutaminas na região amino-terminal, é apontada como fator determinante para desenvolvimento desta doença (Group, 1993). Portanto, pacientes que apresentam a forma mutada da Htt irão, invariavelmente, desenvolver a DH (Group, 1993). A prevalência da DH é de 5 a 10 casos em cada 100.000 indivíduos (Smith et al., 2005). Em geral, a doença se manifesta na meia idade, sendo que a severidade da doença aumenta com o número de glutaminas, ou seja, quanto maior o número de expansões de poliglutaminas, mais precoces e mais severos serão os sintomas (Jason et al., 1997, Kirkwood et al., 1999). Observa-se inicialmente na DH a incapacidade de executar movimentos simples, como por exemplo, dificuldades na execução da marcha, que se tornam mais evidentes com o avanço da doença (Poe and Seifert, 1997). Bradicinesia e rigidez são pouco observadas nas fases iniciais e surgem no estágio final da doença, quando o paciente 5 torna-se rígido e acinético (Folstein et al., 1986, Penney et al., 1990). Em estágios avançados, a rigidez muscular, bradicinesia e distonia, incapacitam a realização de movimentos voluntários do paciente (Ribchester et al., 2004). A proteína Htt selvagem exibe ampla distribuição no organismo e está presente em diversos tipos celulares, podendo estar associada ao núcleo, retículo endoplasmático, complexo de Golgi e às mitocôndrias, apresentando papel importante para a homeostase celular (Li and Li, 2004). Além disso, ela exerce também um papel importante no transporte vesicular e nas sinapses, sendo capaz de interagir com proteínas da vesícula sináptica, transporte axonal e microtúbulos (Smith et al., 2005) | pt_BR |
dc.language | Português | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Minas Gerais | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFMG | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Bioquímica e Imunologia | pt_BR |
dc.subject.other | Bioquímica | pt_BR |
dc.subject.other | Sinalização do Cálcio | pt_BR |
dc.subject.other | Modelos Animais de Doenças | pt_BR |
dc.subject.other | Ácido Glutâmico | pt_BR |
dc.subject.other | Doença de Huntington | pt_BR |
dc.title | Investigação do papel dos canais para Ca2+sensíveis à voltagem, Cav2.2 e Cav1.2, e dos receptores de NMDA em um camundongo modelo da doença de Huntington, oBACHD | pt_BR |
dc.type | Tese de Doutorado | pt_BR |
Appears in Collections: | Teses de Doutorado |
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