Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-BA7FGA
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dc.contributor.advisor1Alexandre de Padua Carrieript_BR
dc.contributor.referee1Ludmila de Vasconcelos Machado Guimarãespt_BR
dc.contributor.referee2Fernanda Tarabal Lopespt_BR
dc.contributor.referee3Luciana Kind do Nascimentopt_BR
dc.contributor.referee4Roberta Carvalho Romagnolipt_BR
dc.creatorRaquel de Oliveira Barretopt_BR
dc.date.accessioned2019-08-13T13:50:27Z-
dc.date.available2019-08-13T13:50:27Z-
dc.date.issued2018-12-14pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/BUOS-BA7FGA-
dc.description.abstractThe proposition supported in this study is that there is no old age, instead there are ways of being old, unique experiences of living this phenomenon in different territories. This thesis emerged from a concern involving widespread homogenizing and normative discourses about old age in the contemporary world. These discourses such as the "Third Age" and "Best Age" advocate an ideal model for the elderly to be adopted by all subjects, characterizing as deviant and disruptive every behavior that deviates from such pattern. Taking the Philosophy of Difference, a dialogue with the authors Deleuze and Guattari is performed in order to construct a proposal of rhizomatic conception of old age, understanding it as a complex phenomenon, fields of forces in constant interaction. In this sense, by presupposing the existence of multiple ways of being old constructed in a context of forces, lines and agencies, this research aimed at mapping the ways of being in old age and rural work in a specific territory, médio Vale do Jequitinhonha. Such objective was divided into two guiding questions: 1. How is the framework of rural old age rhizome in the territory of médio Vale do Jequitinhonha, 2. Which is the place designed for work in this old age rhizome?. Cartography was chosen based on the interest in tracking the experiences of old workers living in rural communities in Araçuaí, Minas Gerais. As it is an intervention research, data construction included the collection of narratives told by old people and other subjects representing public authorities and religious and civil society institutions, which allowed the construction of knowledge concerning old age and rural work though not in its totality. A logbook and photographic narratives were produced and such resources contributed somehow to improve intelligibility about the territory and its inhabitants. A thematic narrative analysis was performed for data analysis, emerging therefore three axes of analysis: life in the countryside, old age in the countryside and work in the countryside. The lines that make up the rural old age rhizome in this territory were outlined for each axe. Some issues could be found crossing these lines such as long periods of dry season affecting the region and the ways of living and working; the changes in rural life perceived by participants triggered by the arrival of electricity and the implementation (or not) of other public policies; the concept of old age as a right accrued to its possessor under struggles and hard work in life; the power of religiosity for these subjects; the conception of work understood as inherent to life and as a source of life; the peculiarities determining the womens work in rural areas and retirement perceived as freedom. Such analyzes confirm the proposition that there are multiple and distinct old ages, which are both particular and part of a social context that crosses and shapes these old ages but is also shaped by them.pt_BR
dc.description.resumoA tese defendida nesse trabalho é a de que não existe uma velhice, mas modos de ser velho, experiências singulares de vivência desse fenômeno em diferentes territórios. Tal tese emergiu a partir de uma inquietação perante os discursos homogeneizantes e normativos amplamente difundidos acerca da velhice na contemporaneidade. São discursos como o da Terceira Idade e da Melhor Idade que preconizam um modelo ideal de velhice a ser adotado pela totalidade dos sujeitos, caracterizando qualquer comportamento que se distancie desse padrão como desviante e indesejável. Partindo do registro da Filosofia da Diferença, empreende-se um diálogo com os autores Deleuze e Guattari para construir uma proposta de concepção rizomática da velhice, em que esta é entendida como um fenômeno complexo, um emaranhado de forças em constante interação. Nesse sentido, ao pressupor a existência de múltiplos modos de ser velho construídos em meio a forças, linhas e agenciamentos, a pesquisa objetivou cartografar os modos de ser da velhice e do trabalho rurais em um determinado território, o médio Vale do Jequitinhonha. Tal objetivo se desdobrou em duas questões orientadoras: 1. Como se configura a composição do rizoma velhice rural no território do médio Vale do Jequitinhonha e 2. Qual é o lugar do trabalho nesse rizoma velhice?. Optouse pela cartografia em função do interesse em rastrear experiências de velhos trabalhadores do campo que vivem em comunidades rurais do município de Araçuaí, Minas Gerais. Enquanto pesquisa-intervenção, a produção dos dados consistiu na coleta de narrativas de velhos e de outros sujeitos representantes do poder público e de instituições das sociedades civil e religiosa, as quais permitiram a construção de conhecimentos, ainda que parciais, sobre a temática da velhice e do trabalho rurais. Realizaram-se também a confecção de um diário de bordo e a produção de narrativas fotográficas, recursos que contribuíram para aumentar a inteligibilidade sobre o território e seus habitantes. Para a análise dos dados, optou-se pela análise narrativa temática, da qual emergiram três eixos de análise: a vida no campo, as velhices no campo e o trabalho no campo. Em cada um dos eixos foram rastreadas as linhas que compõem o rizoma velhice rural nesse território pesquisado. Entre essas linhas estão questões como os longos períodos de seca que acometem a região e que afetam os modos de viver e trabalhar; as mudanças percebidas pelos participantes na vida rural a partir da chegada da energia elétrica e da aplicação (ou não) de outras políticas públicas; a concepção da velhice como um direito adquirido mediante uma vida de lutas e de trabalho duro; a força da religiosidade na vida desses sujeitos; a concepção do trabalho como algo inerente à vida e fonte de vida; as especificidades que marcam o trabalho da mulher do campo e a aposentadoria como um momento de liberdade. Tais análises corroboram a tese de que o que existem são velhices múltiplas e distintas, que, ao mesmo tempo que particulares, são parte de um contexto social que as atravessa, molda e é também moldado por elas.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectVelhicept_BR
dc.subjectTrabalho Ruralpt_BR
dc.subjectCartografiapt_BR
dc.subjectRizomapt_BR
dc.subject.otherIdosos Jequitinhonha, Rio, Vale (MG e BA)pt_BR
dc.subject.otherAdministraçãopt_BR
dc.subject.otherIdosos Condições sociaispt_BR
dc.titleCartografia dos modos de ser da velhice e do trabalho rurais no médio Vale do Jequitinhonhapt_BR
dc.typeTese de Doutoradopt_BR
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