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http://hdl.handle.net/1843/BUOS-BBAFQZ
Type: | Tese de Doutorado |
Title: | Limiares de custo-efetividade e a precificação de medicamentos: aripiprazol para o tratamento da esquizofrenia no Brasil |
Authors: | Andre Soares Santos |
First Advisor: | Cristina Mariano Ruas |
First Co-advisor: | Kenya Valeria Micaela de Souza Noronha |
First Referee: | Helian Nunes de Oliveira |
Second Referee: | Alessandra Maciel Almeida |
Third Referee: | Marisa da Silva Santos |
metadata.dc.contributor.referee4: | Márcia Ferreira Teixeira Pinto |
Abstract: | INTRODUÇÃO: Em análises de custo-efetividade, a razão de custo-efetividade incremental deve ser comparada a um limiar de custo-efetividade para possibilitar uma recomendação. Quando uma agência determina a adoção de um limiar de custo-efetividade específico, esperase uma postura estratégica dos produtores de tecnologia que determinam seus preços a partir desse limiar. OBJETIVO: Esse trabalho tem o objetivo de realizar uma avaliação de custoefetividade do aripiprazol comparado às tecnologias disponíveis no Sistema Único de Saúde para o tratamento da esquizofrenia no Brasil e determinar o preço máximo possível para a incorporação do aripiprazol sob uma abordagem para tecnologias substitutivas. MÉTODOS: Inicialmente foi realizada uma revisão sobre os métodos para determinação de limiares de custo-efetividade e exemplos de valores adotados ao redor do mundo. Em seguida foi realizada uma avaliação de custo-efetividade comparando o aripiprazol às tecnologias padronizadas no Sistema Único de Saúde para o tratamento de pacientes com esquizofrenia. Uma proposta de valor para o limiar foi explicada e aplicada à precificação do aripiprazol. RESULTADOS: Os limiares de custo-efetividade são usualmente calculados através de três abordagens diferentes: o método de disposição a pagar; o método da decisão precedente; e o método do custo de oportunidade. Em sistemas de saúde com orçamentos fixos, sugere-se que a melhor abordagem é a do custo de oportunidade, por incluir a limitação orçamentária. Na avaliação de custoefetividade, a olanzapina foi considerada custo-efetiva em qualquer definição já proposta para o limiar. O aripiprazol foi dominado absolutamente pela risperidona e estendidamente pela clorpromazina e olanzapina. O aripiprazol, mesmo com o preço do medicamento definido em zero, proporcionou valores mais altos de razão de custo-efetividade que os outros medicamentos não dominados [$8.303 vs. $7.985 (haloperidol), $7.320 (clorpromazina), $7.380 (risperidona) e $7.594 (olanzapina) BRL/AVAQ]. CONCLUSÃO: O aripiprazol foi dominado absolutamente e não existe preço viável que faça o aripiprazol recomendável para incorporação no Sistema Único de Saúde. |
Abstract: | INTRODUCTION: For a new technology to be recommended based on cost-effectiveness analysis, the incremental cost-effectiveness ratio must be compared to a cost-effectiveness threshold value that should represent the highest acceptable value for an extra unit of benefit. When an agency determines the adoption of a specific cost-effectiveness threshold, a strategic behavior is expected from technology producers that determine their prices according to that threshold. OBJECTIVE: This study aims to evaluate the cost-effectiveness of aripiprazole for the treatment of schizophrenia compared to the technologies available in the public health system in Brazil and to determine the maximum possible price for its incorporation under a substitutive technology approach. METHODS: Initially, a review was performed on the methods for determining cost-effectiveness thresholds and examples of values adopted around the world. Then, a cost-effectiveness evaluation was performed comparing aripiprazole to the listed technologies in the Brazilian public health system for the treatment of schizophrenia. A value proposition for the threshold was explained and applied to the pricing of aripiprazole. RESULTS: Cost-effectiveness thresholds are usually calculated through three different approaches: the willingness to pay method; the precedent method; and the opportunity costs method. Each of these methods provides a different value for the threshold. In health systems with fixed budgets, it is suggested that the best approach is that of opportunity costs. In the costeffectiveness analysis, olanzapine was considered cost-effective in any definition already proposed for LCE. Aripiprazole was completely dominated by risperidone and extendedly dominated by chlorpromazine and olanzapine. Aripiprazole, even with the drug price set at zero, provided higher cost-effectiveness ratios than the other non-dominated drugs [$ 8,303 vs. $ 7,985 (haloperidol), $ 7,320 (chlorpromazine), $ 7,380 (risperidone) and $ 7,594 (olanzapine) BRL/AVAQ]. CONCLUSION: Aripiprazole was absolutely dominated and there is no viable price that makes it recommended for incorporation into the Brazilian public health system. |
Subject: | Farmacoeconomia Avaliação da tecnologia biomédica Economia da saúde Esquizofrenia Análise custo-benefício Economia médica Custos de medicamentos Custos e análise de custo Literatura de revisão como assunto Medicamentos Custo-benefício |
language: | Português |
Publisher: | Universidade Federal de Minas Gerais |
Publisher Initials: | UFMG |
Rights: | Acesso Aberto |
URI: | http://hdl.handle.net/1843/BUOS-BBAFQZ |
Issue Date: | 17-Dec-2018 |
Appears in Collections: | Teses de Doutorado |
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