Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-BCDRXH
Type: Dissertação de Mestrado
Title: Fatores de risco cardiovascular e doença vascular do enxerto em uma coorte de pacientes submetidos a transplante cardíaco
Authors: Karla Cordeiro Gonçalves
First Advisor: Maria da Consolacao Vieira Moreira
First Referee: Eduardo Garcia Vilela
Second Referee: Gabriel Assis Lopes do Carmo
Abstract: Introdução: O transplante cardíaco (TC) é o tratamento estabelecido para a insuficiência cardíaca (IC) grave e refratária. As complicações tardias, em longo prazo, representam um grave problema que acaba limitando e determinando a expectativa média de vida do paciente transplantado. A doença vascular do enxerto (DVE) é a principal causa de falência do enxerto e morte após o primeiro ano do transplante cardíaco. Objetivo: Verificar à associação entre fatores de risco cardiovascular clássicos e a DVE em pacientes submetidos ao transplante de coração. Métodos: Trata-se de um estudo observacional de delineamento predominantemente longitudinal, coorte histórica, em que foram avaliados marcadores cardiovasculares clássicos em 178 pacientes transplantados cardíacos e sua relação com a DVE. A DVE foi avaliada em 81 pacientes, aqueles que possuíam cineangiocoronariografia após um ano de TC. Em um recorte transversal, foi avaliado o nível de atividade física, por meio do questionário IPAQ, versão curta, em 135 pacientes transplantados vivos. Associações entre fatores de risco clássicos e não clássicos com a DVE foram realizadas. Toda a amostra foi proveniente de uma instituição universitária do Estado de Minas Gerais no período de 2006 a 2016. Resultados: Em uma amostra de 178 pacientes, predominou o sexo masculino (65,73%), com uma mediana de idade de 46 (15-68) anos, cuja principal etiologia da IC que culminou no TC foi a miocardiopatia (MCP) chagásica (42,45%). 79,2% dos pacientes desenvolveram hipertensão arterial sistêmica (HAS) após o TC, 26,97% diabetes, 14,02% obesidade e 38,8% dislipidemia. 1% dos pacientes fumantes no pré TC retornaram ao tabagismo após o procedimento. Dentre os fatores de risco não clássicos, houve uma prevalência de síndrome metabólica (SM) de 31,55% e de sedentarismo de 18,5%. 45,2% foram classificados como ativos fisicamente e 55,5% dos transplantados possuíam excesso de massa corporal (sobrepeso e obesidade). A incidência de DVE foi de 18,5%. O tempo médio para a ocorrência da DVE após o TC foi de 66 meses (±34,664), mais prevalente no sexo masculino (80%) e 40% dos casos identificados são casos graves. A presença da DVE não se associou aos fatores de risco clássicos cardiovascular e aqueles não clássicos como SM e sedentarismo. Conclusão: Neste estudo foi observado um aumento da ocorrência dos fatores de risco clássicos cardiovascular na coorte de pacientes submetidos ao TC em relação ao período pré TC e uma ocorrência importante de SM e sedentarismo, porém não houve associação entre a DVE e fatores de risco clássicos e não clássicos cardiovascular
Abstract: Introduction: Cardiac transplantation (CT) is the established treatment for severe and refractory heart failure (HF). Late complications, represent a serious problem that ends up limiting and determining the average life expectancy of the transplanted patient. Cardiac allograft vasculopathy (CAV) is the main cause of graft failure and death one year after cardiac transplantation. Objective: To verify the association between classic cardiovascular risk factors and CAV in patients submitted to heart transplantation. METHODS: This is an observational study with a predominantly longitudinal delineation, a historical cohort, in which classic cardiovascular markers were evaluated in 178 cardiac transplant patients and their relationship with CAV. The CAV was evaluated in 81 patients, those who had coronary angiography after one year of CT. In a cross-sectional study, the level of physical activity was evaluated using the IPAQ questionnaire, short version, in 135 live transplant patients. Associations between classical and non-classical risk factors with CAV were performed. Results: A sample of 178 patients was predominantly male (65.73%), with a median age of 46 (15-68), whose primary etiology HF prior CT was chagasic myocardiopathy (MCP) (42.45%). 79.2% of the patients developed hypertension after the CT, 26.97% diabetes, 14.02% obesity and 38.8% dyslipidemia 1% of pre-TC smokers returned to smoking after the procedure. Among the non-classic risk factors, there was a prevalence of metabolic syndrome (MS) (31.55%) and sedentary lifestyle (18.5%). 45.2% were physically active and 55.5% of the transplanted patients had excess body mass index (overweight and obesety). The incidence of CAV was 18.5%. The mean time to the occurrence of CAV after CT was 66 months (± 34,664), more prevalent in males (80%) and 40% of the identified cases were severe cases. The presence of CAV was not associated with classic cardiovascular risk factors and non-classical risk factors such as MS and sedentary lifestyle. Conclusion: In this study, an increase in the occurrence of classic cardiovascular risk factors was observed in the cohort of patients submitted to CT in relation to the pre-CT period and an important occurrence of MS and sedentary lifestyle, but there wasnt association between CAV and classic and non-classic risk factors cardiovascular
Subject: Doenças Vasculares
Transplante de Coração
Oclusão Coronária
Doença da Artéria Coronariana
Fatores de Risco
language: Português
Publisher: Universidade Federal de Minas Gerais
Publisher Initials: UFMG
Rights: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-BCDRXH
Issue Date: 22-Feb-2019
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
disserta__okarla_2019_1.pdf1.46 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.