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http://hdl.handle.net/1843/BUOS-BCWP38
Full metadata record
DC Field | Value | Language |
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dc.contributor.advisor1 | Andre Joffily Abath | pt_BR |
dc.creator | Daniel Grandinetti Rodrigues de Sousa | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2019-08-09T14:36:04Z | - |
dc.date.available | 2019-08-09T14:36:04Z | - |
dc.date.issued | 2018-05-10 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/1843/BUOS-BCWP38 | - |
dc.description.resumo | Agostinho,1 nas suas Confissões, iniciou a investigação sobre o tempo com a premissa de existir apenas o presente, porquanto o passado não mais existe e o futuro não existe ainda. Mas Agostinho tratou o presente como grandeza matemática, divisível ao infinito, desprovida de extensão. Porém, não escapou ao fato de o tempo ser grandeza mensurável. E como medir o que não é extenso? Para o autor, o tempo objetivo não pode ser medido. Somente sua impressão2 no espírito é passível de medição. Com efeito, o presente sem extensão é apreendido pela atenção. Sua impressão, tornada pretérita, é apreendida pela memória, que traz ao presente as coisas passadas. O presente que ainda não veio a ser é objeto da expectação, que traz ao presente as coisas futuras, enquanto premeditadas. Agostinho fala também no vaticínio do futuro quando conhecidas no presente as causas de eventos vindouros; conhece-se as causas presentes de eventos futuros, não os próprios eventos ainda inexistentes. O presente a passar pela atenção se faz pretérito, e o passado pode se tornar presente como memória. Semelhantemente, uma ação premeditada vem ao presente, perdendo o estatuto de futuro presente quando executada, antes de se tornar pretérita. A minha atenção está presente e por ela passa o que era futuro para se tornar pretérito.3 O presente não possui extensão, mas pode ser curto ou longo. O passado não existe mais, e possui duração, curta ou longa. E o futuro, mesmo não existindo ainda, também possui duração curta ou longa. Curto ou longo não é o presente, mas a duração da atenção a ele presa; curto ou longo não é o passado, mas a duração das evocações mnêmicas; curto ou longo não é o futuro, mas a duração das expectações. A duração está no espírito. Não é o tempo que dura, mas a alma que, de algum modo, se distende. | pt_BR |
dc.language | Português | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Minas Gerais | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFMG | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Filosofia | pt_BR |
dc.subject.other | Tempo | pt_BR |
dc.subject.other | Dainton, Barry, 1958- | pt_BR |
dc.subject.other | Husserl, Edmund, 1859-1938 | pt_BR |
dc.subject.other | Filosofia | pt_BR |
dc.subject.other | Fenomenologia | pt_BR |
dc.title | A consciência do tempo: princípios de fenomenologia da temporalidade dinâmica | pt_BR |
dc.type | Tese de Doutorado | pt_BR |
Appears in Collections: | Teses de Doutorado |
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