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dc.contributor.advisor1Sabrina Sedlmayer Pintopt_BR
dc.contributor.referee1Julio Cesar Machado Pintopt_BR
dc.contributor.referee2Eliane Robert Moraespt_BR
dc.creatorRonnie Francisco Pereira Cardosopt_BR
dc.date.accessioned2019-08-13T16:28:41Z-
dc.date.available2019-08-13T16:28:41Z-
dc.date.issued2007-08-21pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/ECAP-76BHLL-
dc.description.resumoTrês são os desvios que encaminham a pesquisa, todos eles motivados pela leitura da obra de Hilda Hilst, mais especificamente, impulsionados pela análise da trilogia pornográfica. No primeiro momento da pesquisa, investiguei o fracasso da pornografia em sua relação com a cultura de massa a partir dos elementos presentes na própria obra da escritora. Observei o problema relacionado à definição dos conceitos de pornografia, grotesco, erotismo, obsceno e licencioso, analisando depoimentos da própria Hilda Hilst, artigos de jornais e ensaios acadêmicos que tentaram delimitar os conceitos em função das contraposições binárias. O movimento aqui é pela ampliação do conceito de pornografia que se pensava perdido no contexto da indústria cultural, apropriado tão-somente para designar a "erotomania" da cultura de massa. Na falha da gramática, na cisão com o procedimento acomodado, Hilda Hilst nos apresenta as possibilidades de uma escrita movida pela pulsão, estimulada ou excitada, no texto pornográfico, pela descrição obscena e licenciosa da cena sexual ou pelos exercícios lúbricos. Na trilogia pornográfica, assim como em quase toda obra em prosa da escritora, é o cenário sexual que se mostra aí pulsando, em carne viva, ancorado no enigma pulsional. No segundo momento, abordei os elementos que compõem o imaginário perverso na trilogia de Hilda Hilst, ressaltando os elementos que nos fazem perceber sua obra como uma literatura do incesto e, consequentemente, como escrita perversa. Por fim, no último desvio, associo a pornografia hilstiana ao que está ainda em construção, valendo-me da noção de rizoma em Deleuze. Ao longo de todo o trabalho, postulo a operacionalização do termo pornografia, realimentando ou ampliando-o em direção a um processo de escrita que tem a ver com a perversão e com a inserção da demanda erótica do corpo no texto. Penso, assim, retomar o conteúdo "recalcado" da pornografia a partir da concepção de carne, observando que a trilogia de Hilda Hilst é construída através da mistura de gêneros, que se organizam como estruturas dialógicas, na qual os enunciados estão fragmentados segundo diferentes estratégias narrativas, remetendo á idéia de carnalidadept_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectHilda Hilstpt_BR
dc.subjectCarnept_BR
dc.subjectPerversãopt_BR
dc.subjectPornografiapt_BR
dc.subject.otherHilst, Hilda, 1930-2004 Crítica e interpretaçãopt_BR
dc.subject.otherPerversão sexual na literaturapt_BR
dc.subject.otherSexo na literaturapt_BR
dc.subject.otherPornografiapt_BR
dc.subject.otherLiteratura imoralpt_BR
dc.subject.otherLiteratura eróticapt_BR
dc.titleNa falha da gramática, a carne: a pornografia em Hilda Hilstpt_BR
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
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