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dc.contributor.advisor1Jacyntho Jose Lins Brandaopt_BR
dc.contributor.referee1Tereza Virginia R Barbosapt_BR
dc.contributor.referee2Pedro Ipiranga Júniorpt_BR
dc.creatorMirelle Spitale Guedes de Queiroz Bernardipt_BR
dc.date.accessioned2019-08-14T17:48:30Z-
dc.date.available2019-08-14T17:48:30Z-
dc.date.issued2010-03-26pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/ECAP-83ZLRG-
dc.description.resumoSem querer negar a Heródoto o estatuto de pioneiro em um gênero novo a História buscamos aproximá-lo, tanto no que é relativo ao estilo, quanto ao que é relativo ao conteúdo, ao mensageiro trágico. Nosso historiador ainda possui uma relação estreita com a produção teatral de seu tempo, partilhando de profundas afinidades com as filosofias de vida veiculadas pelos trágicos do século V. A partir das Histórias, então, e de suas marcas de historicidade e de ficção, esta dissertação visa demonstrar como é possível uma comparação entre o historiador e a personagem da tragédia. O Heródoto mensageiro nos dá em seus relatos a expressão de suas emoções e opiniões, bem como na das personagens que apresenta. As historias narradas, a partir da autoridade daquele que cota o que ele próprio viu e mais ninguém, levam ao conhecimento do povo grego as informações sobre aquilo que estava além de seu alcance. No momento da narração, estas mesmas histórias eram transcriadas por Heródoto, tal qual pelo mensageiro nas peças teatrais da tragédia grega, ganhando representações pessoais que visavam convencer e seduzir, ainda que pelo acréscimo de yeu=dov aos fatos históricos recontados. Nesse contexto, houve acontecimentos narrados e outros esquecidos que permaneciam no campo do possível, a partir do uso das incontáveis possibilidades de se repassar um discurso verossímil, pois, na verdade, a autenticidade do narrado só se concretizava como tal quando o público passava a percebê-lo como exato ou coeso nas histórias que transmitia. A intenção de Heródoto não era descrever os acontecimentos tal qual ocorridos, mas fazer conhecer e não esquecer os feitos dos bárbaros e dos gregos de seu tempo e, para isso, narrava de maneira estimulante sob o ponto de vista da forma narrativa de uma novidade informativa. Como resultado de nossa pesquisa, concluímos que o historiador de Halicarnasso compartilhava dos sentimentos, angústias e tendências dos homens da época em que viveu, produzindo uma obra que o singularizaria ao longo dos tempos, com um cunho de atualidade para cada época que o analisaria, graças à percepção e transmissão de histórias narradas sob uma forma muito original e caracterizada por uma quebra de barreira entre a ficção e a realidade.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectHeródotopt_BR
dc.subjectHistóriaspt_BR
dc.subjectmensageiro trágicopt_BR
dc.subject.otherO trágicopt_BR
dc.subject.otherAntigüidades clássicas Históriapt_BR
dc.subject.otherHistoriografiapt_BR
dc.subject.otherFicção e históriapt_BR
dc.subject.otherHeródoto Histórias Crítica e interpretaçãopt_BR
dc.subject.otherHistoriadorespt_BR
dc.subject.otherLiteraturapt_BR
dc.titleEntre história e ficção: Heródoto um mensageiro trágicopt_BR
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado

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