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http://hdl.handle.net/1843/ECAP-877L82
Full metadata record
DC Field | Value | Language |
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dc.contributor.advisor1 | Marli de Oliveira Fantini Scarpelli | pt_BR |
dc.contributor.referee1 | Graciela Ines Ravetti de Gomez | pt_BR |
dc.contributor.referee2 | Benjamin Abdala Júnior | pt_BR |
dc.contributor.referee3 | João Batista Cardoso | pt_BR |
dc.contributor.referee4 | Rubens Pereira dos Santos | pt_BR |
dc.creator | Julio Cesar Machado de Paula | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2019-08-11T00:48:10Z | - |
dc.date.available | 2019-08-11T00:48:10Z | - |
dc.date.issued | 2010-07-08 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/1843/ECAP-877L82 | - |
dc.description.resumo | Esta tese propõe uma leitura crítica do tempo e do paradoxo em dois dos mais importantes romances em língua portuguesa do século XX: Grande sertão: veredas, do brasileiro João Guimarães Rosa; e Nós, os do Makulusu, do angolano José Luandino Vieira. Como base teórica, parte-se de três importantes obras de Paul Ricoeur: A metáfora viva (1975), Tempo e narrativa (3 vols.: 1983, 1984 e 1985) e O si-mesmo como um outro (1990). Em Grande sertão: veredas, analisa-se como o narrador cria para si um ponto de observação situado fora do fluxo temporal, a partir do qual busca conferir sentido a sua experiência. Como resultado, percebe-se um modelo narrativo que se caracteriza por uma recursividade que segue um percurso em espiral, alterando os próprios eventos a cada novo torneio narrativo. Analisa-se também a forma como o autor transfigura eventos históricos referenciais para que possam servir de matéria-prima para sua escrita ficcional. Por fim, desenvolve-se um estudo de como o narrador busca, com maior ou menor êxito, diferenciar-se da coletividade que o cerca. Em 'Nós, os do Makulusu', a atenção se volta para o processo de desintegração da linearidade temporal em função da experiência traumática da guerra. Tendo como suporte várias formas de disjunção, a voz narrativa promove deslocamentos temporais tanto para o passado da memória quanto para o futuro da especulação fictícia. Especial atenção é dedicada à maneira como Luandino Vieira lida com o bilinguismo angolano para compor seu estilo bastante particular de escrita. | pt_BR |
dc.language | Português | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Minas Gerais | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFMG | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Luandino Vieira | pt_BR |
dc.subject | Tempo | pt_BR |
dc.subject | Guimarães Rosa | pt_BR |
dc.subject.other | Análise do discurso narrativo | pt_BR |
dc.subject.other | Rosa, João Guimarães, 1908-1967 Grande sertão : veredas Crítica e interpretação | pt_BR |
dc.subject.other | Literatura comparada Angolana e brasileira | pt_BR |
dc.subject.other | Literatura e história | pt_BR |
dc.subject.other | Ficção angolana (Português) Séc XX História e crítica | pt_BR |
dc.subject.other | Ficção brasileira Sec XX Historia e critica | pt_BR |
dc.subject.other | Literatura comparada Brasileira e angolana | pt_BR |
dc.subject.other | Vieira, Jose Luandino, 1935- Critica e interpretação | pt_BR |
dc.subject.other | Tempo na literatura | pt_BR |
dc.title | O que ajunta espalha: tempo e paradoxo em Grande sertão: veredas, de João Guimarães Rosa, e Nós, os do Makulusu, de José Luandino Vieira | pt_BR |
dc.type | Tese de Doutorado | pt_BR |
Appears in Collections: | Teses de Doutorado |
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