Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/ECAP-9KSKW8
Tipo: Tese de Doutorado
Título: Medeia em seus espelhos: figurações do phármakon em Eurípides, Nelson Rodrigues e José Triana
Autor(es): Sônia Aparecida dos Anjos
Primeiro Orientador: Marli de Oliveira Fantini Scarpelli
Primeiro membro da banca : Tereza Virginia R Barbosa
Segundo membro da banca: Marcos Antonio Alexandre
Terceiro membro da banca: Orlando Luiz de Araújo
Quarto membro da banca: Rosana Baptista dos Santos
Resumo: O objetivo desta tese é a análise de personagens singulares da dramaturgia - Medeia, Virgínia e María -, inseridas respectivamente nas peças 'Medeia', de Eurípides; 'Anjo Negro', de Nelson Rodrigues e 'Medea en el espejo', de José Triana. A escolha das peças justifica-se pelo ponto de contato entre elas no que diz respeito ao conteúdo temático: as protagonistas criadas por autores tão distantes no espaço e no tempo compartilham, todas, a ação de assassinar os próprios filhos, crime considerado terrível e monstruoso. A intenção é analisar, sobretudo, a adaptação do mito realizada por Eurípides; as releituras dos dramaturgos brasileiro e cubano referidos, e também a performance realizada pelas personagens a partir da análise do duplo sentido do termo 'phármakon' (remédio ou veneno) em a 'Farmácia de Platão', de Jacques Derrida. Pretendeu-se analisar os crimes da feiticeira Medeia, em Eurípides; do médico Ismael e da branca Virgínia, em Nelson Rodrigues e de María, em José Triana. Medeia, Ismael, Virgínia e María têm em comum o conhecimento e a habilidade com o uso do 'phármakon' para a realização de alguns de seus crimes, seja no campo do conhecimento prático ou na esfera da palavra. Nesse sentido, o crime e a violência não seriam frutos da força física, mas de um 'conhecimento' capaz de promover a mutilação ou a morte.
Abstract: This thesis aims at analyzing unique drama characters Medea, Virginia and María respectively from Medea, by Euripides; Black Angel, by Nelson Rodrigues and Medea in the mirror, by José Triana. The choice for such plays is because they share a common theme: their protagonists, although created by authors as distant in space and time, end up murdering their children, a crime considered heinous. The main idea is to examine the myth adaptation held by Euripides, the rereadings performed by the Brazilian and Cuban playwrights, and also the characters performance, based on the double meaning of the word pharmakon (drug or poison), as it is defined in Platos pharmacy, by Jacques Derrida. This study analyzes the crimes of the following characters: the sorceress Medea, in Euripidess play; the physician Ismael and the white woman Virginia, in Nelson Rodriguess and María, in José Trianas. Medea, Ismael, Virginia and María share the knowledge about pharmakon and the skill to use it to perform their crimes in terms of both praxis and discourse. In this sense, crime and violence do not derive from physical strength, but from knowledge able to promote mutilation or death.
Assunto: Teatro brasileiro História e crítica
Eurípedes Medéia Crítica e interpretação
Medeia (Personagem fictício)
Rodrigues, Nelson, 1912-1980 Anjo negro Crítica e interpretação
Teatro grego (Tragedia) História e crítica
Triana, José, 1931- Medea em el espejo Cr´tica e interpretação
Medéia (mitologia grega) na literatura
Teatro cubano História e crítica
Idioma: Português
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/ECAP-9KSKW8
Data do documento: 4-Jun-2014
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