Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/ECAP-9VFGYS
Tipo: Tese de Doutorado
Título: Roteiros literários de cinema: gêneros e mídias em Alain Robbe-Grillet e Marguerite Duras
Autor(es): Maria Angélica Amâncio Santos
Primeiro Orientador: Marcia Maria Valle Arbex
Primeiro membro da banca : Maria Ester Maciel de Oliveira Borges
Segundo membro da banca: Thais Flores Nogueira Diniz
Terceiro membro da banca: Claude Murcia
Quarto membro da banca: Inês Oseki-Dépré
Resumo: Esta tese analisa o texto que é a base da maioria das realizações cinematográficas: o roteiro de cinema. Busca-se estabelecer, para este gênero - marginalizado tanto nos estudos cinematográficos quanto nos literários - um espaço de maior visibilidade dentro da pesquisa em Literatura Comparada. Esperamos demonstrar que o roteiro é um gênero intermidiático por natureza, já que promove inúmeras 'referências intermidiáticas', ao empregar a linguagem cinematográfica, que antecipa, na mente do leitor, imagens que experimentará como espectador, uma vez tendo sido realizado o filme. Além disso, pretende-se examinar as possibilidades de intercâmbio entre o roteiro e formas literárias diversas, como o poema e o romance, num diálogo que, além de intermidiático, é também intergenérico. Para isso, privilegiam-se as experiências de hibridização, sobretudo de romance e roteiro, realizadas a partir da segunda metade da década de 1950 pelos escritores e cineastas Alain Robbe-Grillet e Marguerite Duras. Tais obras merecem destaque neste estudo, por apresentarem, além de peculiaridades intergenéricas, notável diversidade em suas referências intermidiáticas, que extrapolam o cinema e evocam ostensivamente também o teatro, a música, a pintura. Para embasar nossa pesquisa, utilizamos vários teorias, como as de Dominique Combe, sobre os gêneros literários, Irina Rajewsky, acerca da intermidialidade, Alain et Odette Virmaux, sobre o cine-romance
Abstract: Cette thse analyse la relation entre la littérature et le cinéma, en particulier le scénario de cinéma, auquel nous tenterons d'accorder une plus grande visibilité au sein de la Littérature Comparée. Il s'agit de démontrer que le scénario est un genre naturellement intermédiatique, étant donné lévocation, par le texte verbal, du média cinématographique. Il s'agit également d'examiner les expériences d'hybridation et de transgression, notamment dans le mélange entre roman et scénario, en s'appuyant sur l'étude de l'intergénéricité, ce qui devra permettre d'attribuer aux 'scénarios littéraires' le statut de genre littéraire. Pour cela, nous étudions l'expérience de l'écriture et de publication de scénarios réalisée par les écrivains-cinéastes Marguerite Duras et Alain Robbe-Grillet à partir de la seconde moitié des années 1950. L'analyse des uvres de ces auteurs nous permet aussi de mettre en évidence les références à d'autres médias tels que la musique et le théâtre et d'approfondir la réflexion sur le rôle du script dans le dialogue entre la littérature et les arts. Pour soutenir notre recherche nous utilisons plusieurs théories comme celles de Dominique Combe, sur les genres littéraires, Irina Rajewsky, sur l'intermédialité, Alain et Odette Virmaux, sur le ciné-roman.
Assunto: Linguagem cinematográfica
Intermidialidade
Roteiros cinematográficos
Filme cinematográfico
Cinema e literatura
Cinema
Idioma: Português
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/ECAP-9VFGYS
Data do documento: 9-Abr-2015
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