Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/ECJS-6Y7NZL
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dc.contributor.advisor1Maria Fernanda F de Lima e Costapt_BR
dc.contributor.referee1MOISES GOLDBAUMpt_BR
dc.contributor.referee2RITA DE CÁSSIA BARRADAS BARATApt_BR
dc.contributor.referee3HENRIQUE LEONARDO GUERRApt_BR
dc.contributor.referee4Mark Drew Crosland Guimaraespt_BR
dc.creatorSergio William Viana Peixotopt_BR
dc.date.accessioned2019-08-13T07:09:37Z-
dc.date.available2019-08-13T07:09:37Z-
dc.date.issued2005-12-12pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/ECJS-6Y7NZL-
dc.description.resumoO tabagismo é a principal causa de morte evitável em todo mundo, além de aumentar o risco de doenças crônicas, principalmente neoplasias, doenças do aparelho respiratório e circulatório. Ressalta-se que a interrupção do hábito de fumar em todas as idades reduz orisco de morte e melhora a condição geral de saúde. Apesar da sua importância como problema de saúde pública, o tabagismo entre idosos tem recebido pouca atenção, sobretudo em países em desenvolvimento. O presente trabalho tem por objetivo estudar:(1) características demográficas e de saúde associadas ao hábito de fumar entre idosos residentes na cidade de Bambuí; (2) condições de saúde e tabagismo entre idosos residentes na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) e na cidade de Bambuí; e (3) fatores associados ao índice de cessação do hábito de fumar entre adultos residentes emBambuí e na RMBH. No inquérito da RMBH, participaram 13.701 adultos (>20 anos de idade) selecionados aleatoriamente, dos quais 1774 eram idosos (>60 anos). No inquérito de Bambui, participaram 1018 adultos, também selecionados aleatoriamente, e 1606 idosos (92% do total de habitantes nessa faixa etária). A prevalência de tabagismo atual e passado entre idosos bambuienses foi igual a 31,4% e 40,2% entre os homens, e igual a 10,3% e 11,2% entre as mulheres, respectivamente. Entre os homens, o tabagismo atual apresentou associação independente e negativa com idade (>80 anos) e escolaridade (>8 anos) e associação positiva com pior percepção da saúde e não ser casado. Entre as mulheres, associações independentes e negativas com tabagismo atual foram observadas para idade (75-79 e >80 anos) e escolaridade (4-7 e >8 anos). Com relação às associações entrecondições de saúde, uso de serviços de saúde e o hábito de fumar entre idosos, verificou-se que na RMBH os indicadores de pior condição de saúde e pior capacidade funcional apresentaram associações significantes com o tabagismo passado em ambos os sexos.Essas associações não foram observadas em Bambuí. O índice de cessação do tabagismo entre adultos foi igual a 40,6% (IC95%: 39,1-42,3) na RMBH e 38,8% (IC95%: 34,4-43,1) em Bambuí. Na RMBH, associações positivas com o índice de cessação foram observadaspara faixa etária (>40 anos), escolaridade (4-7 e >8 anos), número de condições crônicas (>2) e realização de consultas médicas no último ano (1-3 e >4), e associação negativa foi observada com estado civil (não casados). Em Bambuí, foi observada associação positivacom idade (>40 anos) e negativa com número de hospitalizações no último ano (> 2). Os resultados obtidos nesse trabalho mostram que a prevalência do tabagismo entre homens idosos de Bambuí foi superior ao observado em outros estudos populacionais realizados em alguns paises desenvolvidos, ao passo que entre as mulheres a prevalência observada foi semelhante aos estudos mencionados. De uma maneira geral, nossos resultados confirmam observações de outros estudos, mostrando que não existem indicadores de condições de saúde consistentemente associados ao tabagismo. Esse é um resultadopreocupante, pois espera-se que o desejo de parar de fumar seja maior entre aqueles que reconheçam nesse hábito efeitos sobre a sua saúde. Finalmente, os resultados mostram que o índice de cessação do tabagismo é semelhante em adultos da RMBH e de Bambuí, masdiferenças importantes em relação aos fatores associados a esse índice foram observadas. Enquanto na RMBH diversos fatores estiveram associados à interrupção do hábito de fumar, em Bambuí somente idade e hospitalizações apresentaram associações independentes com esse índice. Essa heterogeneidade deve ser considerada na condução e avaliação de programas para redução do tabagismo.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectSaúde públicapt_BR
dc.subject.otherTabagismo/epidemiologiapt_BR
dc.subject.otherInquéritos de morbidadept_BR
dc.subject.otherAbandono do hábito de fumarpt_BR
dc.subject.otherIdosopt_BR
dc.subject.otherSaúde públicapt_BR
dc.subject.otherMeia-idadept_BR
dc.subject.otherFatores socioeconômicospt_BR
dc.subject.otherHomenspt_BR
dc.subject.otherFatores de riscopt_BR
dc.subject.otherTabagismo/prevenção & controlept_BR
dc.subject.otherIdoso de 80 anos ou maispt_BR
dc.subject.otherEscolaridadept_BR
dc.subject.otherFatores epidemiológicospt_BR
dc.subject.otherLevantamentos epidemiológicospt_BR
dc.subject.otherCondições de saúdept_BR
dc.subject.otherAdultopt_BR
dc.subject.otherMulherespt_BR
dc.titleEstudo epidemiológico de base populacional sobre o tabagismo: resultados do Projeto BambuÍ e do Inquérito de Saúde de Belo Horizontept_BR
dc.typeTese de Doutoradopt_BR
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