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dc.contributor.advisor1Eugenio Marcos de Andrade Goulartpt_BR
dc.contributor.referee1Arnaldo Prata Barbosapt_BR
dc.contributor.referee2Alexandre Rodrigues Ferreirapt_BR
dc.creatorKenia de Castro Macedopt_BR
dc.date.accessioned2019-08-09T13:17:00Z-
dc.date.available2019-08-09T13:17:00Z-
dc.date.issued2006-06-28pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/ECJS-72ER4U-
dc.description.resumoNeste estudo objetivou-se descrever o perfil epidemiológico de crianças e adolescentes vítimas de traumatismo cranioencefálico (TCE) leve, caracterizando-as quanto aos mecanismos de trauma, presença de sinais e sintomas, ocorrência de fratura de crânio e lesão intracraniana (LIC) e evolução clínica durante a permanência hospitalar e na primeira semana após o trauma; identificar fatores associados à LIC e à fratura de crânio e avaliar a validade da radiografia de crânio como teste diagnóstico de LIC, tendo a tomografia computadorizada de crânio como padrão ouro. Trata-se de pesquisa do tipo coorte, prospectiva e observacional, realizada com 932 pacientes de zero a 12 anos e onze meses de idade, vítimas de TCE há menos de 24 horas e admitidas no Hospital de Pronto Socorro João XXIII de Belo Horizonte com pontuação na Escala de Coma de Glasgow (ECG) igual a 14 ou 15. Os dados foram coletados no período de março de 2004 a março de 2005, por meio de entrevistas realizadas durante o atendimento hospitalar e após a alta, e registrados em questionários padronizados. O TCE leve ocorreu principalmente devido a quedas, mais freqüentemente em lactentes e pré-escolares do sexo masculino. Os sintomas mais relatados foram sonolência (64,7%), hematoma de escalpo (63,7%), cefaléia (53,3% daqueles com três anos de idade ou mais), irritabilidade (38,2%) e vômito (32,2%). Realizou-se examesde imagem em 93,3% dos pacientes, sendo 69,5% submetidos apenas à radiografia de crânio, 9,3% apenas à tomografia computadorizada de crânio e 14,5% a ambos. Um número significativo de pacientes evoluiu com fratura de crânio (7,6%) e/ou LIC (3%). Foram internados 6,9% dos pacientes, com tempo médio de permanência hospitalar de 56horas, entretanto apenas quatro pacientes necessitaram neurocirurgia e não ocorreram óbitos. Na primeira semana após o trauma, os principais sintomas relatados foram cefaléia (24,1%), irritabilidade (15,6%) e sonolência (10,9%). Em um paciente foi diagnosticado hematoma extradural após a alta hospitalar, com resolução espontânea. Após regressão logística, os fatores associados à ocorrência de LIC foram fratura de crânio, pontuação na ECG igual a 14, presença de lesão em outros segmentos corporais e confusão mental momentânea. Quando o fator fratura de crânio foi excluído da análise multivariada, hematoma de escalpo e sinais de fratura de base de crânio também apresentaram associação com LIC. Na presença de algum destes sintomas, sugere-se a realização de tomografia computadorizada de crânio. Os fatores associados à ocorrência de fratura de crânio foram idade inferior a um ano, hematoma de escalpo, sinais de fratura de base de crânio,pontuação na ECG igual a 14 e vômito. A fratura à radiografia de crânio apresentou sensibilidade de 60% e valor preditivo negativo de 90% para o diagnóstico de LIC, índices inadequados para que este exame seja utilizado como teste de triagem.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subject3Trauma craniocerebral/complicaçõespt_BR
dc.subject6Evolução clínicapt_BR
dc.subject1Trauma craniocerebral/classificaçãopt_BR
dc.subject9Criança ITítulopt_BR
dc.subject4Fraturas cranianas/complicaçõespt_BR
dc.subject8Fatores de riscopt_BR
dc.subject2Trauma craniocerebral/epidemiologiapt_BR
dc.subject5Hemorragia intracraniana traumática/complicaçõespt_BR
dc.subject7Radiografia/tendênciaspt_BR
dc.subject.otherTécnicas de diagnóstico e procedimentos/tendênciaspt_BR
dc.subject.otherTrauma craniocerebral/complicaçõespt_BR
dc.subject.otherEscala de coma de Glasgowpt_BR
dc.subject.otherAmnésiapt_BR
dc.subject.otherEstudos prospectivospt_BR
dc.subject.otherAdolescentept_BR
dc.subject.otherRadiografia/tendênciaspt_BR
dc.subject.otherInconsciênciapt_BR
dc.subject.otherTrauma craniocerebral/radiografiapt_BR
dc.subject.otherTomografiapt_BR
dc.subject.otherVômitopt_BR
dc.subject.otherMorbidadept_BR
dc.subject.otherSíncopept_BR
dc.subject.otherHemorragia cerebral trumática/complicaçõespt_BR
dc.subject.otherHemorragia intracraniana traumática/complicaçõespt_BR
dc.subject.otherRecém-nascidopt_BR
dc.subject.otherTrauma craniocerebral/diagnósticopt_BR
dc.subject.otherTrauma craniocerebral/epidemiologiapt_BR
dc.subject.otherFraturas cranianas/complicaçõespt_BR
dc.subject.otherFatores de riscopt_BR
dc.subject.otherTrauma craniocerebral/classificaçãopt_BR
dc.subject.otherTrauma craniocerebral/mortalidadept_BR
dc.subject.otherRadiografia/utilizaçãopt_BR
dc.subject.otherAnálise multivariadapt_BR
dc.subject.otherLactentept_BR
dc.subject.otherHematomapt_BR
dc.subject.otherPré-escolarpt_BR
dc.subject.otherRadiografia/economiapt_BR
dc.subject.otherEvolução clínicapt_BR
dc.subject.otherCriançapt_BR
dc.subject.otherPediatriapt_BR
dc.titleCaracterísticas clínicas e epidemiológicas de crianças e adolescentes com traumatismo cranioencefálico leve e análise de fatores associados à fratura de crânio e lesão intracranianapt_BR
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
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