Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/ECJS-7FVHBD
Tipo: Dissertação de Mestrado
Título: Distúrbios funcionais neuromusculares relacionados ao trabalho: caracterização clínico-ocupacional e percepção de risco por violinistas de orquestra
Autor(es): Ronise Costa Lima
Primeiro Orientador: Tarcisio Marcio Magalhaes Pinheiro
Primeiro Coorientador: Elizabeth Costa Dias
metadata.dc.contributor.advisor-co2: Edson Queiroz de Andrade
Primeiro membro da banca : Delcio da Fonseca Sobrinho
Segundo membro da banca: Rosangela Minardi Mitre Cotta
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo descrever o perfil clínico e epidemiológico-ocupacional dos violinistas de orquestras de Belo Horizonte (MG), bem como identificar a sua percepção sobre o risco de adoecimento relacionado ao trabalho e sobre o processo saúde-doença. O suporte teórico contou com o campo da Saúde do Trabalhador, à luz do qual se buscou compreender as relações entre a percepção do risco de adoecimento pelos violinistas e a sua utilização de estratégias para promoção e manutenção da saúde. Além da revisão da literatura especializada sobre os transtornos musculoesqueléticos em músico instrumentista, optou-se por múltiplas abordagens metodológicas, utilizando-se de métodos da Epidemiologia, das Ciências Sociais e da clínica da Terapia Ocupacional (TO). Foi aplicado um questionário inicial a 33 violinistas, dos quais 18 foram entrevistados e avaliados com instrumentos da TO. Os dados do questionário foram compilados pelo programa SPSS 13.0 For Windows e submetidos à análise descritiva univariada e à análise temática, quando somados aos demais dados obtidos através das entrevistas e avaliações. Observou-se que grande parte dos violinistas pesquisados apresenta ou já apresentou algum tipo de transtorno musculoesquelético. Os sintomas relatados, os tipos de adoecimento mais freqüentes, as áreas do corpo mais afetadas, a intensidade da dor e a forte interferência desta no trabalho coincidem com os achados da literatura. Concluiu-se que a saúde do violinista pode ser afetada tanto pelos movimentos inerentes à atividade quanto pelas condições de trabalho, e que o aparecimento e a manutenção de transtornos musculoesqueléticos são favorecidos pela ausência de percepção do risco de adoecimento associado ao trabalho, a qual dificulta ou impede a busca de estratégias adequadas para a prevenção. Ao final do trabalho, apresentam-se recomendações para a promoção da saúde do violinista.
Assunto: Doenças profissionais
Musicos
Processo saúde-doença
Violinistas
Transtornos traumáticos cumulativos
Estudos transversais
Saúde do trabalhador
Riscos ocupacionais
Idioma: Português
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/ECJS-7FVHBD
Data do documento: 16-Mar-2007
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