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dc.contributor.advisor1Marcelo Vidigal Caliaript_BR
dc.contributor.advisor-co1Maria Aparecida Gomespt_BR
dc.contributor.referee1Alvaro Cantini Nunespt_BR
dc.contributor.referee2Virginia Hora Rios Leitept_BR
dc.creatorKeyla Novaes Oliveira de Britopt_BR
dc.date.accessioned2019-08-12T17:56:33Z-
dc.date.available2019-08-12T17:56:33Z-
dc.date.issued2007-12-20pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/ECJS-7GKNRQ-
dc.description.resumoA Amebíase é uma doença tipicamente humana causada pelo protozoário parasita E. histolytica. Esta ameba pode colonizar o intestino humano, permanecendo como comensal assim como a ameba não-patogênica, E. dispar. As semelhanças entre E. histolytica e E. dispar fazem desta última um modelo atrativo para estudos visando esclarecer a fisiopatologia da amebíase. Muitas das proteínas descritas como envolvidas com a virulência da E. histolytica estão presentes também em E. dispar. A patogenicidade desta ameba está em parte relacionada com sua associação com espécies bacterianas. A esta associação se acrescentam moléculas produzidas pela E. histolytica responsáveis por sua virulência e pela evasão do sistema imune, incluindo o complemento. Os trofozoítos estão continuamente expostos ao complemento e em geral o ativam pela via alternativa, mas a atuação do complemento sobre os trofozoítos e a área de necrose amebiana é controversa e pouco estudada in vivo. Neste estudo objetivou-se através da comparação de cepas de E. histolytica em cultivo misto e axênico entre si e entre as cepas de E. dispar de cultivo misto, estudar a necrose hepática amebiana reproduzindo-a em camundongo. Também foi avaliada a influência da expressão in situ do componente C9 do complemento sobre as áreas de necrose e os trofozoítos das cepas de E. histolytica e E. díspar. Lesões hepáticas foram observadas em todos os animais inoculados, inclusive com a E. dispar. Embora não-patogênica em humanos, esta espécie de ameba também mostrou-se capaz de produzir Amebíase hepática experimental murina. As áreas de necrose produzidas por ambas as cepas de E. histolytica foram estatisticamente iguais, mostrando que a presença de bactérias não interferiu significativamente na virulência da cepa Ehm. Os animais inoculados com a cepa Ehm de E. histolytica, foram aqueles que apresentaram a menor intensidade do infiltrado inflamatório e amplas regiões de necrose, sugerindo a participação de leucócitos destruídos no aumento da necrose. Mesmo com maior quantidade de trofozoítos, os animais inoculados com a cepa Ehax não desenvolveram necrose significativamente maior do que a produzida pela cepa Ehm. Grande quantidade de leucócitos próximos à necrose e maiores áreas de marcações granulosas anti-trofozoítos foram encontradas nos animais inoculadas com as cepas de E. dispar, sugerindo uma destruição mais eficaz desta ameba. Os animais inoculados com E. histolytica apresentaram as maiores áreas de marcação C9(+) no parênquima hepático normal e lesado, bem como um maior número de trofozoítos C9(+). Apesar disso, nestes animais não foram observadas grandes áreas de marcações granulosas anti-trofozoítos, o que indicaria a destruição dos parasitos. Diante disso, os resultados também sugerem uma maior capacidade de evasão in vivo da E. histolytica em relação ao complemento.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectPatologiapt_BR
dc.subject.otherAmebíasept_BR
dc.subject.otherAbscesso hepático amebianopt_BR
dc.subject.otherVia alternativa do complementopt_BR
dc.subject.otherPatologiapt_BR
dc.subject.otherEntamoeba histolyticapt_BR
dc.subject.otherEntamoeba DeCspt_BR
dc.titleAvaliação histopatológica e imuno histoquímica de cepas xênica e axênica de entamoeba histolytica e xênica de entamoeba dísparpt_BR
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
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