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dc.contributor.advisor1Dirceu Bartolomeu Grecopt_BR
dc.contributor.advisor-co1Unaí Tupinambáspt_BR
dc.contributor.referee1Unaí Tupinambáspt_BR
dc.contributor.referee2José Carlos Couto-Fernandezpt_BR
dc.contributor.referee3Jose Carlos Serufopt_BR
dc.creatorMateus Rodrigues Westinpt_BR
dc.date.accessioned2019-08-11T01:49:36Z-
dc.date.available2019-08-11T01:49:36Z-
dc.date.issued2009-02-17pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/ECJS-7T9N5M-
dc.description.resumoA Organização Mundial de Saúde (OMS), em dezembro de 2007, estimava em 32 milhões o número de pessoas vivendo com HIV-AIDS no mundo. O Brasil destaca-se no cenário mundial pela qualidade da política do Ministério da Saúde para assistência aos indivíduos infectados pelo HIV. Atualmente a AIDS pode ser abordada como doença crônica, passível de controle, mas a emergência de mutações de resistência aos anti-retrovirais apresenta-se como séria ameaça aosucesso terapêutico. Este estudo tem como objetivos centrais avaliar a prevalência das mutações de resistência do HIV-1 de acordo com subtipo viral em pacientes com falha terapêutica do Serviço de Doenças Infecciosas e Parasitárias, CTR-DIP Orestes Diniz HC-UFMG, entre 2002 e 2006, além de dimensionar o perfil de resistência aos anti-retrovirais e suas classes. Foram avaliados dados gerais, imunovirológicos, histórico de uso dos ARV e as mutações de resistência nas sequências do gene pol do HIV-1 de 243 pacientes submetidos ao primeiro exame de genotipagem do HIV-1, entre janeiro de 2002 a dezembro de 2006. A relação entre homens e mulheres foi de 2,2 : 1, com idade média de 39,9 anos (dp ± 10,4). A mediana do número de anti-retrovirais utilizadosaté a realização da genotipagem foi de 5 (P25 = 3, P75 = 7) e 40,3% dos pacientes receberam monoterapia ou terapia dupla em alguma fase do tratamento; 72,4% fizeram uso de algum IP sem reforço de ritonavir e 61,7% eram experimentados a algum ITRNN. O percentual de pacientes que atingiram CV < 400 cópias/mL foi maior no 12º mês seguinte à genotipagem comparado ao menor valor obtido durante o esquema ARV prévio (38,2% versus 24,8% p = 0,003). O subtipo B do HIV-1 foi omais prevalente na população estudada (76,7%), mas houve progressivo aumento da prevalência dos subtipos F1 e do recombinante BF, com teste de tendência linear significativo (p = 0,004). Entre as mutações de maior impacto na resistência aos ARV as mais prevalentes na TR foram a 184VI, as TAM (especialmente a 215FY, 41L, 67N e 70R) e a 103N; já na protease a 90M, 54VALMT e 82AFST. As diferenças de prevalência das mutações entre os subtipos B e não-B concentraram-se na protease viral. As mutações 20MRI, 36I, 89IMT foram mais prevalentes entre os subtipos não-B, enquanto a 63P, 71LTV, 77I se mostraram mais comuns no subtipo B (p 0,007). De forma correspondente, o perfil de resistência diferiu entre os subtipos B e não-B apenas para alguns IP (FPV, IDV-r, SQV, SQV-r e RTV dose terapêutica) com p 0,05. O uso de esquema anti-retroviralcom menos de 3 ARV em algum momento da vida foi significativamente associado a um pior perfil de resistência aos ITRN, especificamente à maior prevalência das TAM. As mutações da via TAM 1 tiveram maior impacto na resistência aos ITRN, quando comparadas àquelas da TAM 2. A freqüência de resistência a toda classe de ARV foi maior para ITRN (40,3%) e ITRNN (46,5%) quando comparada aos IP reforçados pelo ritonavir (18,9%). A ocorrência de multirresistência (às 3 classes deARV) foi relativamente pequena (6,2%), mas resistência a pelo menos 2 classes foi de 25,1%. O TDF foi o que apresentou melhor perfil genotípico de atividade antiviral entre os ITRN e a ETR mostrou-se superior aos outros ITRNN. Não houve maior prevalência de mutações para ETR ou pior perfil de resistência para esta droga, de acordo com uso prévio de EFZ ou NVP. Entre os IP, os mais novos e com maiorbarreira genética (DRV, FPV, LPV e TPV), apresentaram menor resistência genotípica. O DRV apresentou o maior percentual de sensibilidade total no laudo de resistência, entre todos os ARV analisados e foi superior a qualquer IP na comparação direta de drogas pelo teste de simetria. Este mesmo teste apresentou superioridade do TPV em relação ao LPV e deste em relação ao FPV. Em conclusão, o perfil de mutações de resistência nesta população foi condizente com o histórico do amplo uso de ARV aliado a algumas terapias subótimasda época e o padrão observado das mutações entre os subtipos virais do HIV-1 encontra consonância com dados da literatura mundial. A vigilância da prevalência das mutações de resistência do HIV-1 é fundamental no contexto de saúde pública pela perspectiva da transmissão de cepas resistentes e para se avaliar a proporção de pacientes que necessitam de novas drogas. O estudo emonitorização da variabilidade genética do HIV-1 são de suma importância, pois ainda não há está claro o impacto dos diferentes subtipos virais em relação ao diagnóstico, resposta terapêutica, emergência de mutações de resistência, prognóstico e desenvolvimento de vacinas.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectInfectologia e Medicina Tropicalpt_BR
dc.subjectCiências da Saúdept_BR
dc.subject.otherTerapia anti-retroviral de alta atividadept_BR
dc.subject.otherHIVpt_BR
dc.subject.otherMutaçãopt_BR
dc.subject.otherInfecção por HIVpt_BR
dc.subject.otherAnti-retrovirais/uso terapêuticopt_BR
dc.subject.otherMedicina tropicalpt_BR
dc.titleAnálise do perfil de mutações, subtipos e vias mutacionais do HIV-1 associados à resistência aos anti-retrovirais, em Minas Gerais no período de 2002 a 2006pt_BR
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
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