Use este identificador para citar o ir al link de este elemento: http://hdl.handle.net/1843/ECJS-7X9NLP
Tipo: Tese de Doutorado
Título: Morbidade e mortalidade de pacientes com choque séptico tratados comnoradrenalina: estudo multicêntrico
Autor(es): Arnaldo Santos Leite
primer Tutor: Jose Carlos Serufo
primer miembro del tribunal : Fernando Antonio Botoni
Segundo miembro del tribunal: Vandack Alencar Nobre Junior
Tercer miembro del tribunal: Bruno Caramelli
Cuarto miembro del tribunal: Claudio Piras
Resumen: O choque septico acomete 9% dos pacientes admitidos em unidades de tratamento intensivo (UTIs), com mortalidade acima de 50%. O inicio rapido do tratamento e essencial, com emprego imediato de antibioticos eficazes, eliminacao de sitio de infeccao, se possivel, e tratamento de suporte. O tratamento de suporte se baseia na expansao volemica e no uso de vasopressores. Outras medidas como ventilacao artificial, nutricao, suporte inotropico, controle glicemico, correcoes de disturbios eletroliticos e acidobasicos sao tambem relevantes. A noradrenalina, empregada frequentemente em doses acima das usuais, tem sido o vasopressor de escolha. Esse estudo objetivou avaliar a morbidade e a mortalidade de pacientes com choque septico que usaram noradrenalina, e o papel de outras variaveis intervenientes nodesfecho. Incluiram-se 289 pacientes com choque septico e que receberam noradrenalina. Os casos foram selecionados nas UTIs de sete hospitais de Minas Gerais no periodo de 01 de maio de 2004 a 31 de dezembro de 2005. Os pacientes foram acompanhados diariamente ate o momento da alta hospitalar ou obito. Em 93,4% (270/289) dos pacientes foi possivel identificar o sitio de infeccao: pulmonar (54,3%), abdominal (24,6%), urinario (6,6%), pele e partes moles (3,1%) e outros (4,8%). A mediana do indice de APACHE II situou-se em 16. Entre 289 pacientes, a mortalidade na UTI foi de 68,9%. Todos os 65 pacientes que usaram pico de dose de noradrenalina acima de 2,37 mg/kg/minfaleceram na UTI. O uso de doses mais elevadas de noradrenalina teve relacao com maior mortalidade na UTI, maior monitorizacao de pressao intra-arterial e com cateter de arteria pulmonar, maior emprego de ventilacao artificial, dobutamina, midazolam, maior indice de APACHE II, mais tempo de uso e maior dose de dobutamina, menor tempo de monitorizacao da pressao venosa central e de uso de ventilacao artificial. Houve diferenca de mortalidade na UTI em razao do pico de dose de noradrenalina utilizada. Entre os pacientes que sobreviveram a terapia intensiva, a maior dose empregada foi de 2,37 mg/kg/min. Entre ospacientes que nao sobreviveram, chegou a ser empregado 14,5 mg/kg/min. Os pacientes nao sobreviventes tambem apresentaram indice de APACHE II mais elevado, maior emprego de hemodialise, monitorizacao de pressao intra-arterial e ventilacao artificial, receberam dose maior de dobutamina e desenvolveram insuficiencia renal aguda mais frequentemente. Nesse estudo, idade, sexo, clinica de origem, hospital participante, emprego de corticoide, dopamina, dobutamina, fentanil e midazolam, numero de doencas associadas, sitio de infeccao, dose de dopamina, tempo de uso de noradrenalina e emprego demonitorizacao hemodinamica nao estiveram associados a mortalidade na UTI em pacientes com choque septico. O indice de APACHE II, a dose de noradrenalina e o desenvolvimento de insuficiencia renal aguda se mostraram marcadores independentes de mortalidade na UTI. A dose de noradrenalina, quando acima de 0,785 Êg/kg/min, sinalizou prognostico desfavoravel, enquanto ao ultrapassar 2,37 Êg/kg/min nao trouxe beneficios, com mortalidade na UTI de 100%.
Abstract: Among patients admitted into intensive care units (ICU), 9% present septic shock. More than 50% of them die. The implementation of rapid treatment is essential, with immediate usage of antibiotics, infectious focus elimination, if applicable, and supportive treatment. First, the supportive treatment is based in fluid resuscitation and the use of vasopressors. Other measures such as artificial ventilation, nutrition, inotropic support, glucose control, corrections of electrolytic and acid-basic imbalance are also essential for the patients recovery.Norepinephrine has been the vasopressor of choice, used frequently above usual doses. The aim of this study was to evaluate the morbidity and mortality of patients with septic shock who used norepinephrine. The importance of other intervening variables in the outcome of septic shock patients was also analyzed. We enclosed 289 septic shock patients admitted in the ICUs of seven hospitals of Minas Gerais between May 1st, 2004 and December 31st, 2005 who used norepinephrine. The patients were followed everyday until the patients discharge. It was possible to identify the site of infection in 93.4% (270/289) of studied patients: lung (54.3%), abdomen (24.6%), urinary tract (6.6%), skin and soft tissue (3.1%) and others (4.8%). In 6.6% of patients it was not possible toidentify the site of infection. The median of the index of APACHE II was 16.Among the 289 patients, the ICU mortality was 68.9%. All the 65 patients who used norepinephrine above 2.37 mg/kg/min died before being discharged from ICU. When the patients were compared, the group which used higher doses of norepinephrine used pulmonary artery catheter and intra-arterial catheter more often, received more frequently artificial ventilation, dobutamine and midazolam, had a higher APACHE II index, used higher dose and more time of dobutamine, with lower time of use of central venous pressure monitoring and artificial ventilation. When the different cut-off points of maximum dose of norepinephrine are compared, a statistical difference in ICU mortality was also observed. Themaximum dose of norepinephrine among patients who survived in the ICU was 2.37 mg/kg/min. Among the nonsurvivors, norepinephrine was used until the dose of 14.5 mg/kg/min. Also, the nonsurvivors had a higher APACHE II index, were submitted to hemodialysis, intra-arterial catheter monitoring and artificial ventilation more often, received a higher dose of dobutamine and developed more often acute renal failure. This study showed that age, sex, hospital, site of infection, use of corticoids, dopamine, dobutamine, fentanyl, midazolam, number of co-morbidities, dose of dopamine, duration of norepinephrine use and implement of haemodynamic monitoring were not associated with ICU mortality inseptic shock patients. The APACHE II index, the dose of norepinephrine and the development of an acute renal failure were independently associated to a higher ICU mortality rate. In this sample, the norepinephrine dose was a marker for ICU mortality. Norepinephrine dose above 0,785 mg/kg/min pointed to bad outcome and above 2.37 mg/kg/min did not show benefit because the ICU mortality in this last group was 100%.
Asunto: Choque séptico/terapia
Choque séptico/epidemiologia
Unidades de terapia intensiva
Norepinefrina/uso terapêutico
Idioma: Português
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Institución: UFMG
Tipo de acceso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/ECJS-7X9NLP
Fecha del documento: 13-ago-2009
Aparece en las colecciones:Teses de Doutorado

archivos asociados a este elemento:
archivo Descripción TamañoFormato 
arnaldo_santos_leite.pdf1.29 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Los elementos en el repositorio están protegidos por copyright, con todos los derechos reservados, salvo cuando es indicado lo contrario.