Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/ECJS-84WPTQ
Tipo: Dissertação de Mestrado
Título: Avaliação retrospectiva da correlação da expressão do receptor do fatorde crescimento epitelial (EGFR) com a resposta a terapia de resgate com aassociação de cetuximabe e irinotecano no carcinoma colorretalmetastático
Autor(es): Ana Carolina Guimaraes de Castro
Primeiro Orientador: Andre Marcio Murad
Primeiro membro da banca : Mirian Honda Federico
Segundo membro da banca: Antonio Lacerda Filho
Terceiro membro da banca: Alfredo Jose Afonso Barbosa
Resumo: Introdução: na última década, houve aumento na sobrevida medianapara 14 a 16 meses com a incorporação da oxaliplatina e do irinotecano aos regimes quimioterápicos no tratamento do câncer colorretal. Diante da sobrevida modesta alcançada com agentes quimioterápicos convencionais, houve necessidade de se buscarem novas modalidades terapêuticas com mais especificidade contra antígenos expressos pelo tumor. Objetivos: determinar se há benefício clínico com a terapia combinada utilizando-se irinotecano e cetuximabe em pacientes com câncer colorretal (CCR) avançado e se há diferenças nas taxas de resposta ao tratamento de acordo com o grau de expressão do EGFR (receptor do fator de crescimento epitelial). Pacientes e métodos: avaliação retrospectiva por meio da análise dos dados do estudo latinoamericano multicêntrico de fase 2 denominado Latin American Erbitux Pre- License Study (LABEL), avaliando apenas os pacientes deste estudo que foram tratados no Brasil quanto à taxa de resposta ao tratamento e ao grau de expressão do EGFR. Foram avaliados 35 pacientes - 20 do sexo masculino e 15 do sexo feminino, mediana de idade 57,5 anos (27 a 81 anos), com diagnóstico histopatológico de CCR, previamente tratados com irinotecano, com lesão metastática mensurável bidimensionalmente, evidência à imuno-histoquímica daexpressão do EGFR e desempenho clínico pessoal avaliado pelo índice de Karnofsky = 80%. Eles foram tratados com cetuximabe semanal e irinotecano. As taxas de resposta ao tratamento foram avaliadas conforme os critérios da Organização Mundial de Saúde. Resultados: do total, 21 (60%) apresentaram respostas ao tratamento, sendo sete (20%) respostas parciais, um (3%) com resposta completa e 13 (37%) com doença estável; 14 (40%) apresentaram progressão de doença. Não houve correlação entre o grau de expressão do EGFR e as taxas de resposta ao tratamento. Os tumores com expressão do EGFR 1+ (expressão leve) quando comparados àqueles com expressão do EGFR2+/3+ (expressão moderada e acentuada, respectivamente) não mostraram diferenças de respostas ao tratamento (p=0,126). Também não se observou significância estatística entre os grupos, quando comparados os tumores com expressão do EGFR 1+/2+ àqueles com hiperexpressão do EGFR 3+ (p=0,057) no que se refere às taxas de resposta. Conclusão: os resultados no Brasil são condizentes com os da literatura, não mostrando associação entre benefício clínico e hiperexpressão do EGFR, quando este é determinado pela imunohistoquímica. Estudos futuros são necessários sobre outros métodos de avaliação do EGFR, como o de fluorescência por hibridização in situ (FISH).
Assunto: Imunohistoquímica/tendências
Gastroenterologia
Neoplasias colorretais/quimioterapia
Receptor do fator de crescimento epidérmico/uso terapêutico
Resultado de tratamento
Anticorpos antineoplásicos/uso terapêutico
Camptotecina/uso terapêutico
Genes erbB-1
Fluorescência em hibridização in situ/tendência
Idioma: Português
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/ECJS-84WPTQ
Data do documento: 11-Dez-2006
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