Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/ECJS-86HPYW
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Antonio Luiz Pinho Ribeiropt_BR
dc.contributor.advisor-co1Manoel Otavio da Costa Rochapt_BR
dc.contributor.referee1Maria do Carmo Pereira Nunespt_BR
dc.contributor.referee2Reynaldo de Castro Mirandapt_BR
dc.creatorMarco Paulo Tomaz Barbosapt_BR
dc.date.accessioned2019-08-13T00:25:30Z-
dc.date.available2019-08-13T00:25:30Z-
dc.date.issued2010-02-11pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/ECJS-86HPYW-
dc.description.abstractChagas disease is a major medical and social problems of Brazil. Sudden death is one of the clinical phenomena characteristic of Chagas disease since its initial descriptions. More than 50% of mortality in patients with Chagas' disease is attributable to sudden cardiac death. Implantable cardioverter-defibrillators (ICD) has become the maintherapeutic strategy for prevention of sudden death. However, the efficacy and safety of treating the patient with Chagas CDI was evaluated in a few observational studies. The aim of this study was to compare the outcome after ICD implantation in chagasic and non Chagasic. Design, population and methods: observational, longitudinal study. The population consisted of patients with and without Chagas indicating ICD for secondary prophylaxis; treated at a university hospital. The outcomes analyzed were appropriate therapy (appropriate shock therapy or pacing), inappropriate therapy, mortality, and inappropriate shock-free survival (appropriate therapy or death). Results: We evaluated 136 patients, 65 (54.6%) patients, with median follow-up of 266 (Q1= 72,25 and Q3 = 465.75) days. The median age was 60 (50-67) years and 96 patients (71%) were male. The two groups were similar regarding gender distribution, age, LVEF and follow up. There was appropriate therapy triggered by the ICD in 32 (62.7%) patients with and 19 (37.3%) non Chagasic patients (p = 0.005). Chagas' heart disease increased by 2.7 times (95% CI 1.3 - 5.6), the risk of patients receiving appropriate therapy. Chagas disease patients withand without ventricular dysfunction showed the same rate of appropriate therapy (p = 0.65). Inappropriate therapy occurred in only five (3.7%) cases and no difference between groups (p = 0.23). There were 16 deaths (11.8%) and no difference between groups (p = 0.82). Chagas disease patients had significantly lower event-free survival when compared to non-Chagasic patients (p = 0.004). The only independent variable predictive of events was to be patient with congenital heart disease (p = 0.01, HR = 2.24, CI 95% = 1,2-4,2). Conclusions: The increased frequency of chronic Chagas record appropriate therapy andthe difference in event-free survival between the groups, are consistent with the presence of an arrhythmogenic substrate worse in Chagas heart disease. The CDI appears to provide effective protection to patients with Chagas disease, providing safe procedure with low frequency of inappropriate therapy and complications. The lack of difference in the rate of appropriate therapy, among Chagasic patients with and without ventricular dysfunction suggests that LVEF should not be used as a criterion leading and decisive indication of the defibrillator in these patients. Considering that Chagas disease was the only independentpredictor of appropriate therapy and death, questions the ethics of undergoing chagasic patients with indication for secondary prevention of sudden death in randomized trials in which one group will not receive this treatment .pt_BR
dc.description.resumoA doença de Chagas é um dos principais problemas médico-sociais do Brasil. A morte súbita é um dos fenômenos clínicos característicos da doença de Chagas desde suas descrições iniciais. Mais de 50% da mortalidade nos pacientes com doença de Chagas são atribuíveis à morte súbita cardíaca. O cardiodesfibrilador implantável (CDI) tornou-se a principal estratégia terapêutica para prevenção de morte súbita. Contudo, a eficácia e a segurança de se tratar o paciente chagásico com o CDI foi avaliada em poucos estudos observacionais. O objetivo do presente trabalho foi comparar a evolução pós-implante do CDI em chagásicos e não-chagásicos. Delineamento, população e métodos: estudo observacional, longitudinal, retrospectivo. A população consistiu de pacientes chagásicos e não-chagásicos com indicação de CDI para profilaxia secundária, atendidos em hospital universitário de referência. Os desfechos analisados foram: terapia apropriada (choqueapropriado ou terapia antitaquicardia), terapia inapropriada, mortalidade geral, choque inapropriado e sobrevida livre de eventos (terapia apropriada ou óbito). Resultados: foram avaliados 136 pacientes, sendo 65 (54,6%) chagásicos, com tempo mediano de seguimentode 266 dias (Q1=72,25 e Q3=465,75). A mediana da idade foi de 60 (50-67) anos e 96 pacientes (71%) eram do sexo masculino. Os dois grupos eram semelhantes quanto à distribuição de sexo, idade, FEVE e tempo de seguimento. Observou-se terapia apropriada deflagrada pelo CDI em 32 (62,7%) pacientes chagásicos e 19 (37,3%) não-chagásicos(p=0,005). A cardiopatia chagásica aumentou em 2,7 vezes (IC 95% 1,35,6) o risco de o paciente receber terapia apropriada. Os pacientes chagásicos com e sem disfunção ventricular apresentaram a mesma taxa de terapia apropriada (p=0,65). Terapia inapropriada ocorreu em apenas cinco (3,7%) casos e sem diferença entre os grupos (p=0,23). Verificaram-se 16 óbitos (11,8%), sem diferença entre os grupos (p=0,82). Os pacientes chagásicos apresentaram significantemente menos sobrevida livre de eventos quando comparados aos não- chagásicos (p=0,004). A única variável independente preditora de eventos foi ser portador de cardiopatia chagásica (p=0,01; HR=2,24; IC 95%= 1,2-4,2). Conclusões: a maior frequência de pacientes chagásicos com registro de terapia apropriada e a diferença da sobrevida livre de eventos entre os grupos são consistentes com a presença de um substrato arritmogênico mais grave na cardiopatia chagásica. O CDIparece fornecer proteção efetiva aos pacientes chagásicos, constituindo procedimento seguro, com baixa frequência de terapia inapropriada e complicações. A ausência de diferença na taxa de terapia apropriada entre os chagásicos com e sem disfunção ventricular sugere que a FEVE não deveria ser usada como critério preponderante e decisivo de indicação do cardiodesfibrilador nesses pacientes. Considerando-se que a doença de Chagas foi o único preditor independente de terapia apropriada e óbitos, questiona-se a eticidade de se submeterem pacientes chagásicos com indicação de prevenção secundária contra morte súbita a estudos randomizados nos quais um dos gruposnão venha a receber esse tratamento.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectArritmiapt_BR
dc.subjectMorte súbitapt_BR
dc.subjectTripanossomíase americanapt_BR
dc.subjectDoença de Chagaspt_BR
dc.subjectCardiodesfibrilador Implantávelpt_BR
dc.subject.otherMorte súbita/prevenção & controlept_BR
dc.subject.otherTripanossomosept_BR
dc.subject.otherDesfibriladores Implantáveispt_BR
dc.subject.otherEstudos retrospectivospt_BR
dc.subject.otherArritmias cardíacaspt_BR
dc.subject.otherEstudos longitudinaispt_BR
dc.subject.otherMedicina tropicalpt_BR
dc.subject.otherEstudos observacionaispt_BR
dc.subject.otherDoença de Chagaspt_BR
dc.titleEvolução pós implante de cardiodesfibrilador implantavel em pacientes chagásicos e não-chagásicos: estudo comparativopt_BR
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
marco_paulo_tomaz_barbosa.pdf815.24 kBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.