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Type: Tese de Doutorado
Title: Protocolos de treinamento na musculação equiparados pelo tempo sob tensão provocam alterações similares na força e hipertrofia muscular
Authors: Hugo Cesar Martins Costa
First Advisor: Mauro Heleno Chagas
First Referee: Eduardo Mendonca Pimenta
Second Referee: Fernando Vitor Lima
Third Referee: Ronei Silveira Pinto
metadata.dc.contributor.referee4: Fernando Diefenthaeler
Abstract: Protocolos de treinamento de força equiparados pelo tempo sob tensão (TST), porém com diferentes números de repetição e durações das repetições, provocam respostas neuromusculares agudas distintas. No entanto, permanece em aberto se tais protocolos promovem aumentos diferentes da força e massa muscular após um período de treinamento. O presente estudo objetivou: (a) avaliar o efeito de dois protocolos de treinamento equiparados pelo TST no aumento das áreas de secção transversa (AST) regionais e totais (somatório das AST regionais) dos músculos do peitoral maior e tríceps braquial; (b) verificar o impacto destes mesmos protocolos no desempenho de uma repetição máxima (1RM), resistência de força (RF) e de contrações isométricas voluntárias máximas (CIVM) realizadas em diferentes amplitudes de movimento. Participaram do estudo 33 indivíduos do sexo masculino que não realizavam treinamento de força pelo menos nos últimos seis meses, sendo divididos em três grupos: dois experimentais (Protocolos A e B) e um Controle (sem treinamento). Os protocolos realizados por cada grupo experimental (10 semanas) foram diferenciados pelo número de repetições (6 ou 12) e duração da repetição (6 s ou 3 s), porém equiparados em relação ao TST (36s por série), número de séries (3 a 4), intensidade (50 a 55% de 1RM) e pausa entre séries (3 min). O Protocolo A foi caracterizado por maior número de repetições e menor duração da repetição (12 repetições; duração da repetição 3 s), enquanto o Protocolo B menor número de repetições e maior duração da repetição (6 repetições; duração da repetição 6 s). Os treinamentos e testes de força ocorreram no exercício supino guiado. Após a coleta de dados, análises de variância foram aplicadas a todas as variáveis, adotando-se um nível de significância de 0,05. Os grupos experimentais apresentaram aumentos das AST musculares totais e regionais quando comparados ao grupo Controle, porém sem diferenças entre os Protocolos A e B. Não foram verificadas diferenças na hipertrofia regional do músculo peitoral maior. Entretanto, no músculo tríceps braquial, o aumento da AST na região distal foi maior quando comparado com as regiões média e proximal. Os grupos experimentais obtiveram aumentos similares nos testes de 1RM, RF e CIVM, porém maiores que o grupo Controle. Conclui-se que protocolos de treinamento com mesmo TST promovem ganhos de força e hipertrofia muscular semelhantes. Adicionalmente, a realização de treinamento de força no exercício supino guiado provoca alterações hipertróficas não homogêneas ao longo do comprimento do músculo tríceps braquial.
Abstract: Resistance training protocols equated by time under tension (TUT), but configurated with different repetition numbers and repetition durations, elicit distinct acute neuromuscular responses. However, it is not yet clear whether such protocols promote different increases in strength and muscle mass after a training period The present study aimed: (i) to evaluate the effect of two training protocols equated by TUT in the increase of cross sectional area (total and regional) of the muscles pectoralis major and triceps brachii; (b) to verify the impact of those protocols on the performance of one maximum repetition test (1RM), strength endurance (SE), and maximum isometric voluntary contractions (MIVC) performed in different ranges of motion. Thirty-tree male subjects who did not perform strength training at least the last six months were divided into three groups: two experimental (Protocols A and B) and a Control group (no training). The protocols performed by each experimental group (10 weeks) were differentiated by the number of repetitions (6 or 12) and repetition durations (6s or 3s), but equated by TUT (36s per set), number of sets (3-4), intensity (50-55% of 1RM) and rest interval (3 min). Protocol A was characterized by higher number of repetitions and shorter duration of repetition (12 repetitions, 3s repetition duration), while Protocol B had lower number of repetitions and longer duration of repetition (6 repetitions, 3s repetition duration). The training and strength tests occurred in smith machine bench press. After data collection, analysis of variance was applied to all variables, adopting a level of significance of 0.05. The experimental groups demonstrated an increase in total and regional muscle cross sectional areas when compared to the Control group, but without differences between Protocols A and B. No differences were found in regional hypertrophy of the pectoralis major muscle, but in the triceps brachii muscle, the gain in the distal region was higher when compared to the middle and proximal regions. The experimental groups obtained similar increases in the 1RM, SE, and MIVC tests, but higher than the Control group. We conclude that training protocols with the same TUT promote similar strength gains and muscle hypertrophy. In addition, performing the bench press exercise causes non-homogeneous hypertrophic changes along the length of the triceps brachii muscle.
Subject: Exercícios físicos
Treinamento com peso
Musculação
Força muscular
language: Português
Publisher: Universidade Federal de Minas Gerais
Publisher Initials: UFMG
Rights: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/EEFF-BB6UBS
Issue Date: 30-May-2017
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