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Tipo: Tese de Doutorado
Título: Lipossomas contendo ácido ursólico: desenvolvimento, caracterização química e físico-química e avaliação da citotoxicidade
Autor(es): Savia Caldeira de Araujo
primer Tutor: Monica Cristina de Oliveira
primer Co-tutor: Lucas Antonio Miranda Ferreira
primer miembro del tribunal : Ricardo Bentes de Azevedo
Segundo miembro del tribunal: Elaine Amaral Leite
Tercer miembro del tribunal: Frederic Jean Georges Frezard
Cuarto miembro del tribunal: Leide Passos Cavalcanti
Resumen: O ácido triterpênico denominado ursólico (AU), tem demonstrado ação antitumoral em diversas linhagens de células tumorais, in vitro. Entretanto, AU apresenta-se muito pouco solúvel em meio aquoso, o que representa uma barreira ao seu emprego como fármaco devido às limitações farmacocinéticas relacionadas à administração e biodisponibilidade desse composto em meio biológico. Frente à esta limitação de solubilidade do AU, em meio aquoso, o emprego de lipossomas apresenta-se como uma estratégia promissora para veicular esta substância e possibilitar a administração intravenosa da mesma. Desta forma, a proposta do presente estudo consistiu no desenvolvimento, caracterização química, físico-química, morfológica e avaliação da estabilidade de lipossomas pH-sensíveis de circulação prolongada como carreadores para o ácido ursólico (SpHL-AU), bem como a execução de estudos, in vitro, para avaliação da ação citotóxica desses nanossistemas. Os resultados do presente estudo demonstraram que os SpHL-AU apresentaram adequadas propriedades químicas e físico-químicas incluindo diâmetro médio de 191,1 ± 6,4 nm, potencial zeta igual a 1,2 ± 1,4 mV e teor de encapsulação de AU igual a 0,77 ± 0,01 mg/mL. As imagens obtidas por microscopia eletrônica de transmissão (MET) para os SpHL-AU permitiram a visualização de vesículas multilamelares com predomínio de vesículas de diâmetros inferiores a 100 nm. Além disso, SpHL-AU apresentaram estabilidade em termos de diâmetro médio, potencial zeta e teor de encapsulação de AU após armazenamento por 1 ano à 4 C. Os estudos de calorimetria exploratória diferencial (DSC) e de espalhamento de raios-x a baixo ângulo (SAXS), em condições de baixa hidratação, evidenciaram a ocorrência de interação de AU com a bicamada lipídica sem comprometimento das transições de fase do lípide estrututral dos SpHL-AU, a dioleilfosfatidiletanolamina (DOPE), frente às mudanças de temperatura. Estudos de SAXS, em condições de maior hidratação, revelaram que a interação de AU com a membrana lipídica dos lipossomas resulta em maior estabilização na fase lamelar, dificultando assim a ocorrência de transição de fase lamelar da DOPE para a fase hexagonal frente à redução do pH. Observou-se também que AU promoveu maior estabilização da bicamada lipídica frente às interações com os componentes do meio biológico, o que pode representar um benefício visto que a formulação estará sujeita a menor alteração na circulação sanguínea. Avaliou-se também os efeitos dos SpHL-AU na viabilidade de linhagens tumorais de mama (MDA-MB-231) e de próstata (LNCaP) e os resultados demonstraram que após 48h o tratamento proposto promoveu a inibição da proliferação celular. Esses resultados sugerem que SpHL-AU podem representar uma alternativa promissora para administração intravenosa de AU no tratamento do câncer.
Abstract: Ursolic acid (UA) is a triterpene that has been shown significant antitumor activity. However, UA presents a low solubility in aqueous medium, which presents a barrier to its biological applications due to pharmacokinetic limitations related to the administration and bioavailability. The use of liposomes presents a promising strategy to overcome this inconvenience.Thereby, the aims of this work were the development, physicochemical characterization and evaluation of the stability of long-circulating and pH-sensitive liposomes containing ursolic acid (SpHL-UA), as well as the investigation of their cytotoxicity. The results of this study showed that the SpHL-UA presented adequate properties including a mean diameter of 191.1 ± 6.4 nm, a zeta potential of 1.2 ± 1.4 mV, and an amount of UA entrapped equal to 0.77 ± 0.01 mg/mL. The images of SpHL-UA obtained by TEM showed vesicles of varying diameters, but with a predominance of vesicle sizes of less than 100 nm. Moreover, this formulation showed a good stability after storage at 4 C for 1 year. Studies of Differential Scanning Calorimetry (DSC) and Small Angle X-ray Scattering (SAXS), under low hydration conditions, revealed interactions between UA and the lipid bilayer without compromising the phase transitions of the structural lipid of SpHL-UA, dioleoylphosphatidylethanolamine (DOPE). SAXS studies, under higher hydration conditions, revealed that the UA interaction with the lipid membrane of the liposomes resulted in an increased stability at the lamellar phase, thus hindering the occurrence of the lamellar to hexagonal phase transition under conditions of low pH. It was also observed that UA promoted greater stabilization of the lipid bilayer toward interactions with components of the biological medium which may represent an advantage, since the formulation would suffer minor changes in the bloodstream. The viability studies on breast (MDA-MB-231) and prostate (LNCaP) cancer cell lines demonstrated that, after 48h, SpHL-UA treatment significantly inhibited cancer cell proliferation. These results suggest that SpHL-UA may represent a promising alternative to intravenous administration of UA in cancer treatment.
Asunto: Farmácia
Idioma: Português
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Institución: UFMG
Tipo de acceso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/EMCO-9Q7KDC
Fecha del documento: 14-ago-2014
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