Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/FACE-AMFJX8
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Monica Viegas Andradept_BR
dc.contributor.advisor-co1Pedro Vasconcelos Maia do Amaralpt_BR
dc.contributor.referee1Kenya Valeria Micaela de Souza Noronhapt_BR
dc.contributor.referee2Allan Claudius Queiroz Barbosapt_BR
dc.creatorLucas Resende de Carvalhopt_BR
dc.date.accessioned2019-08-13T08:12:05Z-
dc.date.available2019-08-13T08:12:05Z-
dc.date.issued2017-03-06pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/FACE-AMFJX8-
dc.description.abstractThe present work aims at analyzing the health services supply in Brazil according to a mixed health system. More specifically, the spatial distribution of total hospital beds, ICU beds, magnetic resonance (MRI) and mammography equipment is analyzed. Although the public and private health systems are intertwined in the provision, funding and demand for health services, their organization and operation logic differ. Whilst the private sector rationale is profit maximizing, the public sector aims at assuring the access to health services in an equitable fashion. The different rationales between both systems manifest in the spatial distribution of their provision. Taking the Central Place Theory developed by Christaller (1966) as reference, while the private sector supply is more ubiquitous across the territory, the public sector operates specifically in larger cities to benefit from economies of scale. Moreover, the level of complexity of a given service is crucial to determine its location in space. Mammography equipment, being less complex, less costly and of more intensive use, have a higher and more interiorized supply then MRI equipment. These, in turn, are located exclusively in cities with more than 20 thousands inhabitants. The hierarchy in the organization of the public health system through intermunicipal arrangements is an efficient mechanism in providing a minimum supply in most cases. Apart from MRI equipment, the existing supply in the country is enough to attend the minimum demand estimated by the Health Ministry. Nonetheless, regionally the distribution is not efficient to guarantee equitable access. Different clusters with deficit and surplus supply could be identified. It is common knowledge that inefficiencies arise from a mixed health system. Therefore it is crucial that quality information is available, especially concerning the private sector, to allow the implementation of more efficient regulations concerning the funding and the organizations of both systems, as well as delimiting more effectively what is public and what is private.pt_BR
dc.description.resumoEste trabalho se propõe a analisar a oferta de serviços de saúde no Brasil diante da organização de um sistema de saúde misto. Mais especificamente, é analisada a distribuição espacial dos leitos totais, leitos UTI, dos equipamentos de ressonância magnética e de mamografia. Embora os sistemas público e privado de saúde se relacionem intensamente na provisão, no financiamento e na demanda por serviços de saúde, a lógica de organização e funcionamento deles é distinta. Se por um lado a racionalidade do setor privado é a maximização do lucro, o setor público tem o objetivo de garantir o acesso aos serviços de saúde numa perspectiva igualitária e equitativa. As racionalidades diferenciadas entre os sistemas se manifestam na distribuição espacial das suas ofertas. Tomando como referência a Teoria do Lugar Central, desenvolvida por Christaller (1966), enquanto a oferta do setor privado é mais ubíqua pelo território, o setor público atua pontualmente em municípios de maior porte com finalidade de usufruir de economias de escala. Além disso, o nível de complexidade do serviço prestado é fundamental para determinar sua localização no espaço. Os equipamentos de mamografia, por serem de menor complexidade, menores custos e mais intensivos na sua utilização, tem sua oferta em maior volume e mais interiorizada que os equipamentos de ressonância magnética. Estes, se localizam exclusivamente nos municípios com mais de 20 mil habitantes. A hierarquização da organização do sistema público de saúde por meio dos seus arranjos intermunicipais é um mecanismo de organização eficiente, na maioria dos casos, no provimento de uma oferta mínima. Com exceção dos equipamentos de ressonância magnética, a oferta existente no país é em número suficiente para suprir a demanda mínima estimada pelo Ministério da Saúde. Porém, regionalmente esta distribuição não é eficiente para garantir o acesso de maneira equitativa. Foram identificados clusters que apresentaram déficit na oferta como também aqueles superavitários. É consenso na literatura a existência de ineficiências advindas de um sistema de saúde do tipo misto. Portanto, é fundamental estejam disponíveis informações de qualidade, especialmente sobre o setor privado de saúde, para a implementação de uma regulação mais eficiente quanto ao financiamento e organização destes sistemas e, para delimitar, de maneira efetiva, o que é público e privado na saúde.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectPúblico-privadopt_BR
dc.subjectDistribuição espacialpt_BR
dc.subjectServiços de saúdept_BR
dc.subject.otherServiços de saúde Brasilpt_BR
dc.subject.otherCuidado médicos Brasilpt_BR
dc.subject.otherAnálise espacial (Estatística)pt_BR
dc.titleDistribuição espacial da oferta de saúde no Brasil no contexto do mix público-privadopt_BR
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
lucas_resende_de_carvalho.pdf15.74 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.