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dc.contributor.advisor1Antonio Augusto Gomes Batistapt_BR
dc.contributor.referee1Maria Aparecida Paiva S dos Santospt_BR
dc.contributor.referee2Maria da graça Costa Valpt_BR
dc.contributor.referee3Marildes Marinho da Silvapt_BR
dc.contributor.referee4Luciola Licinio de C P Santospt_BR
dc.creatorTany Mara Monfredini Cordeiro de Mourapt_BR
dc.date.accessioned2019-08-13T14:34:38Z-
dc.date.available2019-08-13T14:34:38Z-
dc.date.issued2005-09-09pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/FAEC-85RJHS-
dc.description.resumoBuscamos apresentar, aqui, hipóteses interpretativas para a compreensão da trajetória das referências da Lingüística na escolarização do português. Para isso, estudamos o caso de uma mesma autoria, representada por cinco coleções didáticas, editadas ou reformuladas entre 1965 e 2002. Nesse período, destacamos dois movimentos paralelos: de um lado, a abertura da escola às camadas populares, quando assistimos a redefinições do estatuto da linguagem e do objeto de ensino de Língua Portuguesa; e, de outro, o desenvolvimento da área de estudos da linguagem, quando assistimos à entrada e a sucessivas derivas e refluxos nas formulações teóricas e metodológicas da, então, jovem Lingüística. Na interseção desses movimentos, as referências da Lingüística vão aumentando progressivamente nas coleções analisadas, até figurar como uma espécie de vocabulário técnico, necessário e pressuposto para o uso da coleção. O status flutuante do conhecimento sobre a língua constitui o foco de nossa hipótese interpretativa: inicialmente, apresentado como conhecimento novo, introduzido no livro didático pelo seu potencial explicativo, elucidativo e orientador, o saber sobre a língua vai assumindo contornos de um conhecimento tácito, especialmente com a entrada de referências da Lingüística. Para nós, essa é uma posição cara à escolarização do português, opressiva até, na medida em que inclui apenas os já iniciados. Nas investidas sobre o material empírico, considerando que o livro didático é um instrumento produzido não para ser lido, mas, sobretudo, par ser usado, levantamos o vocabulário técnico e conceitual, computando quais eram as referências da Lingüística presentes na cena didática, distinguindo aquelas que eram apresentadas das que eram pressupostas. O contato com o material empírico no levou a reconsiderar o lugar originariamente destacado à Lingüística: como um objeto de cultura, o português é escolarizado em função das demandas sociais e do retorno que a escola pode dar ao qualificar esse objeto como seu. Aqui, as referências da Lingüística têm papel fundamental, mas não exclusivo, nem automático.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectObra didáticapt_BR
dc.subjectEscolarização do portuguêspt_BR
dc.subject.otherLivros didáticospt_BR
dc.subject.otherLinguística aplicadapt_BR
dc.subject.otherEducaçãopt_BR
dc.subject.otherAlfabetizaçãopt_BR
dc.subject.otherLíngua portuguesa Estudo e ensinopt_BR
dc.titleA lingüística na escolarização do português: referências de uma obra didática construída entre 1965 e 2002pt_BR
dc.typeTese de Doutoradopt_BR
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