Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/FAEC-85ZHLC
Tipo: Dissertação de Mestrado
Título: Brincar na adolescência: uma leitura no espaço escolar
Autor(es): Eugenio Tadeu Pereira
Primeiro Orientador: Maria Aparecida Paiva S dos Santos
Primeiro membro da banca : Solange Jobim e Souza
Segundo membro da banca: Luiz Alberto Oliveira Goncalves
Resumo: Os brinquedos e brincadeiras, narrativas e fenômenos da complexa existência humana são, em nossa cultura, imediatamente identificados com a idade infantil, por se constituírem numa das linguagens pelas quais a criança se faz presente no mundo. No tocante à criança e ao brincar, há uma intensa literatura abordando essa relação, mas quando o tema é o adolescente e o brincar, tem-se estudado pouco suas implicações, sentidos e significados. Se o brincar é, então, uma das atitudes e condições básicas para a criança se fazer presente no mundo, o que seria essa atitude para o adolescente? O que move os adolescentes a irem ou não ao encontro dos brinquedos e brincadeiras? Como objetivos, esta pesquisa quer contribuir para o estudo das relações dos adolescentes com o brincar no contexto escolar, identificando e analisando seus sentidos e significados, e mapear as concepções de um grupo de especialistas sobre o tema. Ela foi orientada numa perspectiva etnometodológica, sendo utilizados como instrumentos, na coleta de dados, a observação direta, o questionário com adolescentes estudantes de duas escolas públicas de Belo Horizonte e entrevistas com profissionais e três grupos focais de adolescentes. A partir dos referenciais teóricos e das observações, o brincar foi eleito como uma linguagem capaz de remeter aqueles que brincam à dimensão ontológica da experiência humana de interação, comunicação, expressão e declaração ao outro. Verificou-se que os adolescentes transmutam a relação que tiveram com as brincadeiras durante a infância. Alguns elementos mantiveram-se e outros foram substituídos, estabelecendo uma nova maneira de brincar.
Abstract: Toys and plays, narratives and phenomena of the complex human existence are, in our culture, immediately identified with childhood age, for they constitute one of the languages children use to make themselves present in the world. There is a vast literature concerning the relationship between children and playing, but when the topic is teenagers and playing there is little study about its implications and meanings If playing is then one of the attitudes and basic conditions for the child to make itself present in the world, what would this attitude mean for a teenager? What makes teenagers go or not towards toys and plays? This research seeks as its objectives to contribute to the study of the relationship between teenagers and playing in the school context by identifying and analyzing its meanings and to map the conceptions of a group of specialists in the topic. It was oriented towards an ethnomethodological perspective having used as its instruments in data recollection direct observation, questionnaire with teenager students from two public schools in Belo Horizonte, and interviews with professionals and three focused groups of teenagers. According to the theoretical framework and observations playing was elected as a language capable of sending those who play to the ontological dimension of the human experience of interaction, communication, expression, and declaration to the other.
Assunto: Leitura  Estudo e ensino  
Lazer e educação
Educação
Adolescente  Educação
Brincadeiras
Idioma: Português
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/FAEC-85ZHLC
Data do documento: 11-Ago-2000
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