Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/FAFI-8TXHRU
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Carlos Magno Camargos Mendoncapt_BR
dc.contributor.referee1Bruno Souza Lealpt_BR
dc.contributor.referee2Maria Paula Sibiliapt_BR
dc.creatorCarla Soares Fariapt_BR
dc.date.accessioned2019-08-11T04:20:35Z-
dc.date.available2019-08-11T04:20:35Z-
dc.date.issued2010-10-04pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/FAFI-8TXHRU-
dc.description.resumoAnalisamos neste trabalho a textualidade dos corpos mostrados na pornografia amadora. Diante desse material, o movimento proposto revela-se na seguinte pergunta: Afinal, a quem pertence o domínio discursivo quando a pornografia vai para a rede? O que esse material nos diz da nossa própria concepção cultural sobre os corpos sexualizados, sobre a sociedade contemporânea e sobre o consumo cultural das imagens? Em que medida a construção de um significado subjetivo para a experiência erótica pode ultrapassar aquilo que nos é dado previamente como erótico ou pornográfico? Para isso, elegemos um site, o Diário da Putaria (www.diariodaputaria.com), e empreendemos uma análise dos textos verbo-visuais e das conformações do dispositivo. Nessa experiência dos corpos erotizados exibidos nas páginas da web percebemos os usos dos domínios discursivos estabelecidos pelos leitores e visitantes do Diário da Putaria. Esse corpo vai adquirindo textualidade a partir do encontro das várias instâncias possíveis no dispositivo site: a narração inicial, as dimensões conotativas e denotativas das imagens, os comentários; poses, gestos, o recorte das imagens, a escolha das palavras usadas. O modo como os corpos constroem uma erotização é visível numa série de artefatos que circulam nas esferas midiáticas e é a repetição desses lugares que condiciona seus significados. Para os castos, tudo é casto: percebemos que o discurso reforça a lógica instituída. Aos olhos de quem passeia pelo Diário da Putaria ou mesmo outros sites do gênero não se vê muito além dos valores heteronormativos, da sociedade de consumo, entre outros. As lentes que os leitores parecem usar para fruir a pornografia não traz a transgressão que a princípio poderíamos supor, mas apenas mais do mesmo: uma conservação de ideias, valores, caminhos.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectCorporalidadept_BR
dc.subjectExperiênciapt_BR
dc.subjectPornografiapt_BR
dc.subjectErotismopt_BR
dc.subjectDispositivopt_BR
dc.subject.otherSexo na comunicação de massapt_BR
dc.subject.otherPornografiapt_BR
dc.subject.otherComunicaçãopt_BR
dc.subject.otherErotismopt_BR
dc.titlePara os castos tudo é casto: a erotização dos corpos e a experiência da pornografia amadora nas esferas telemáticaspt_BR
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
carlafinal.pdf1.57 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.