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Type: Dissertação de Mestrado
Title: Precauções de Contato: Conhecimento e comportamento dos profissionais de um centro de terapia intensiva em um hospital geral de Belo Horizonte
Authors: Daniela Maecarenhas de Paula
First Advisor: Adriana Cristina de Oliveira
First Co-advisor: Clareci da Silva Cardoso
First Referee: Maria Jose Menezes Brito
Second Referee: Dacle Vilma Carvalho
Abstract: A ocorrência da infecção hospitalar é favorecida pela disseminação de microrganismos, constituindo essa uma das questões de grande preocupação nas instituições hospitalares em todo o mundo. Nesse sentido, as medidas de controle de infecção devem ser adotadas com rigor pelos profissionais de saúde. Este estudo teve como objetivo geral avaliar o conhecimento e o comportamento dos profissionais de um Centro de Terapia Intensiva no que se refere às precauções de contato para controle da IH. Trata-se de um estudo epidemiológico, tipo transversal e de abordagem quantitativa. Foram incluídos, no estudo, todos os funcionários da equipe assistencial de um CTI médico cirúrgico. Os critérios para a inclusão dos participantes foram: estar lotado no CTI; exercer, ativamente, a função assistencial no período da coleta de dados e consentir em participar do estudo. Os dados foram coletados em agosto de 2007 por meio de entrevista. Foi utilizado um instrumento composto de questões fechadas e abertas. Para tratamento dos dados, foi utilizada estatística descritiva com distribuição de freqüência. O conhecimento e comportamento foram tratados como variáveis dicotômicas: adequado e inadequado. Comparações entre grupos, de acordo com o conhecimento e comportamento, foramconduzidas, utilizando-se o teste qui-quadrado de Pearson e teste exato de Fisher, quando aplicável. A associação entre conhecimento, comportamento e as demais variáveis foi realizada através da análise multivariada, utilizando-se árvore de classificação por meio do algoritmoCHAID, tendo os resultados validados pela regressão logística. Participaram do estudo 102 profissionais distribuídos nas categorias técnico de enfermagem (54,9%), enfermeiro (12,7%), médico preceptor (10,8%), fisioterapeuta aprimorando (8,8%), fisioterapeuta preceptor (7,8%) e médico residente (4,9%). Os profissionais foram predominantemente do sexo feminino (73,5%). A idade variou entre 22 a 57 anos, com mediana 31,5, com predomínio de profissionais na faixaetária de 22 a 27 anos (27,5%). Em relação ao tempo de formação, houve uma maior percentagem de profissionais com tempo de formação entre cinco a onze anos (30,7%). Quanto à atuação profissional, a maioria (51%) tinha até três anos de experiência no hospital e no CTI (56,9%). De acordo com as respostas do questionário, os resultados mostraram que apenas 36,3% dos entrevistados apresentaram conhecimento adequado em relação às medidas de controle de IH. Nas análises multivariadas, nenhuma variávelesteve associada ao conhecimento. Por outro lado, associada ao comportamento adequado se manteve a categoria dos profissionais de enfermagem tanto na árvore de classificação como na regressão logística. Os profissionais de enfermagem apresentaram um comportamento mais adequado em relação às medidas de controle de infecção quando comparados com outras categorias profissionais. Não foi encontrada associação estatisticamente significativa entre conhecimento e comportamento (p = 0,196). Os resultados deste estudo apontam para a necessidade de implementação de atividades de orientação capazes de permitir um equilíbrio entre teoria e a prática dos profissionais no tocante às medidas de prevenção de infecçãohospitalar, visando a aprimorar o conhecimento e comportamento.
Abstract: The occurrence of nosocomial infection is favored by the dissemination of microorganisms, which is one of the issues of great concern to hospitals in the entire world. Therefore, infection control methods must be adopted with rigor by health workers. The general objective of thisstudy was to evaluate the knowledge and behavior of health workers in an intensive care unit (ICU), in contact precautions for nosocomial infection. It is an epidemiological cross sectional study with a quantative approach. The study included all the members of a surgery ICU team. The criteria for inclusion of the participants were: to be a member of the ICU; to be actively involved in care-giving during the data collection period and agree to participate in the study. The data were collected in August 2007 through face-to-face interviews, with open and closed questions. The data was treated with descriptive statistics with frequency distribution. Knowledgeand behavior were treated as dichotomist variables: adequate and inadequate. Comparisons were made between groups, according to knowledge and behavior, using the Pearsons qui-squared test and the Fisher exact test, when applicable. The association between knowledge, behavior and other variables was carried out through a multivariate analysis, using the classification tree through the CHAID algorithm, and respective results were validated through logistics regression.One hundred and two workers took part, including nursing technicians (54.9%), nurses (12.7%), preceptor physicians (10.8%), trainee physical therapists (8.8%), physical therapist preceptors (7.8%) and resident physicians (4.9%). The workers were mainly women (73.5%). Their agevaried from 22 to 57 years old, at an average of 31.5 years, with a predominance of ages 22 to 27 (27.5%.). Most workers had qualified five to eleven years before (30.7%). Most had up to three years (51%) experience in the hospital and in the ICU (56.9%). According to the answers to the questionnaire, only 36.3% of those interviewed had adequate knowledge about measures to control nosocomial infection and 51% had adequate behavior with regard to nosocomial infectioncontrol measures. In the multivariate analyses, no variables were associated with knowledge. On the other hand, the nursing workers were associated with adequate behavior both in the classification tree and the logistics regression. The nursing workers displayed more adequatebehavior than other workers. There was no statistically significant association between knowledge and behavior (p = 0.196). The results of this study show the need to implement guidance activities to bring a balance between theory and practice of health workers on nosocomial infection prevention measures in other to improve knowledge and behavior.
Subject: Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde
Humanos
Controle de Infecções
Infecção Hospitalar/epidemiologia
Enfermagem
Pesquisa Qualitativa
Unidades de Terapia Intensiva
Questionários
Infecção Hospitalar/prevenção e controle
language: Português
Publisher: Universidade Federal de Minas Gerais
Publisher Initials: UFMG
Rights: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/GCPA-7GBG6R
Issue Date: 29-Apr-2008
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