Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/GCPA-7WTN6V
Type: Tese de Doutorado
Title: Efeito da fração proteolítica de Carica candamarsensis na cicatrização cutânea: avaliação pré-clínica fase I
Authors: Flavia Sampaio Latini Gomes
First Advisor: Carlos Edmundo Salas Bravo
First Co-advisor: Dacle Vilma Carvalho
First Referee: José Augusto Nogueira Machado
Second Referee: Anilton Cesar Vasconcelos
Third Referee: Marilia Martins Melo
metadata.dc.contributor.referee4: Eladio Oswaldo Flores Sanchez
Abstract: Os objetivos do presente estudo foram avaliar a capacidade cicatrizante dafração proteolítica P1G10 de látex de Carica candamarcensis aplicada emqueimaduras induzidas em camundongos; a segurança e inocuidade dessafração aplicada em pele íntegra de pessoas hígidas; a segurança e a taxa decicatrização da fração em úlceras por pressão e venosas de pessoas voluntárias;criar e validar software para análise de imagens digitais de feridas. A fração foicaracterizada quanto à sua constância, sua atividade amidásica e concentraçãoprotéica. As frações de P1G10 utilizadas nestes experimentos tinham atividadeamidásica de 13,5 ± 0,5 nM.min-1.mg-1 e concentração de proteína de 8,39 ± 0,39mg/ml, assegurando constância da proteína por vários experimentos. Osresultados de queimaduras de terceiro grau induzidas em camundongosmostraram que a fração P1G10 - 0,1% abrevia o tempo de epitelização,enquanto que o efeito de P1G10 - 0,01% ou 1,0% não é significativamentediferente de sulfadiazina de prata 1,0%, papaína 2,0% ou veículo hidrossolúvel,utilizados como controles. No experimento randomizado duplo-mascarado,comparando o tempo de epitelização entre P1G10 - 0,01%, 0,1% e apenasveículo, confirmou-se a propriedade cicatrizante de P1G10. As análiseshistológicas das seções de queimaduras tratadas com P1G10 reforçaram essasobservações. O ensaio clínico em humanos (fase I), utilizando protocolo duplomascarado,mostrou que não houve evidências clínicas e laboratoriais detoxicidade da fração P1G10 - 0,1% aplicada em pele íntegra. O ensaio clínico emhumanos (fase II), utilizando protocolo duplo-mascarado, mostrou que nãohouve diferenças entre o grupo tratado com a fração P1G10 - 0,1% e o tratadocom sulfadiazina de prata 1,0%. A ausência de efeito cicatrizante de P1G10 foiatribuída ao pequeno tamanho amostral (n = 10). No entanto, foi observada nasferidas tratadas com P1G10 60,0% de diminuição do perímetro, enquantonenhum efeito foi observado nas tratadas com sulfadiazina de prata. O softwarede análise de imagens se mostrou adequado em termos de variabilidade intra einter observador. Os resultados estendem as propriedades terapêuticas dessesgrupos de enzimas para um tipo diferente de trauma (queimaduras) eincentivam futuras aplicações.
Abstract: The purpose of this study was to evaluate the healing activity of the proteolyticfraction named P1G10 from Carica candamarcensis latex, when applied to skinburns previously induced in mice. The proposal also verified the safety andharmless effect of this fraction when applied to intact skin of healthy people,and the safety and healing rate of this fraction when applied to skin pressure orvenous ulcers of voluntary humans. Finally, the proposal aimed to develop asoftware to evaluate the digital images obtained from healing wounds treatedwith the active principle. Initially, the fraction was characterized for theconstancy of its proteolytic activity, and protein concentration. P1G10 fractionsused in these experiments was 8.39 ± 0.39 mg ml-1 and 13.5 ± 0.5 nM mg-1 min,respectively, thus assuring a constant protein content and proteolytic activityvalue for various experiments. The results of P1G10 on heat-induced, thirddegreeburn using the rodent model show that 0.1% P1G10 acceleratesepithelisation while the effect of 1% or 0.01% P1G10 is not significantly differentto 1% silver sulphadiazine, 2% papain or the hydrosoluble vehicle used ascontrol. In a double-blind randomized experiment comparing the healingresponse of 0.01%, 0.1% and the vehicle alone, we confirmed the enhancedhealing property of P1G10. Histological analysis of burn-tissue sectionsfollowing treatment with P1G10 support these observations. The clinical trialsin humans (phase 1) using double-blind protocols showed no visual evidence ofadverse skin effect at the site of application during one-month and no changesin blood (hemogram) and liver or kidney clinical parameters. The clinical trialsin humans (phase 2) using double-blind protocols showed no differencebetween the group treated with P1G10 and the control treated with 1.0% silversulfadiazine. The lack of significant healing effect by P1G10 is attributed to thesmall size of the sample (n =10). However a 60% decrease in perimeter size wasobserved in wounds treated with P1G10, while no effect was seen on woundstreated with silver sulfadiazine. The evaluation of the software aimed tocapture the images during wound healing demonstrated acceptable variationswhen repeated measurements were done by the same operator or when a singleimage was quantified by different operators. These results extend the healingproperties of these groups of enzymes to a different type of trauma (burns)while the results of clinical trials encourage future applications.
Subject: Úlcera de Pressão/terapia
Papaína/uso terapêutico
Carica
Humanos
Enfermagem
Software
Pesquisa Biomédica
Questionários DeCs
Camundongos
Animais
Cicatrização de Feridas
language: Português
Publisher: Universidade Federal de Minas Gerais
Publisher Initials: UFMG
Rights: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/GCPA-7WTN6V
Issue Date: 14-Aug-2009
Appears in Collections:Teses de Doutorado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
flavia_sampaio_latini_gomes.pdf10.21 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.