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dc.contributor.advisor1Adriana Cristina de Oliveirapt_BR
dc.contributor.referee1Silvia Rita Marin da Silva Caninipt_BR
dc.contributor.referee2Antonio Ignacio de Loyola Filhopt_BR
dc.contributor.referee3Sheila Araújo Telespt_BR
dc.contributor.referee4Leonardo de Souza Vasconcellospt_BR
dc.creatorMaria Henriqueta Rocha Siqueira Paivapt_BR
dc.date.accessioned2019-08-11T20:49:01Z-
dc.date.available2019-08-11T20:49:01Z-
dc.date.issued2012-12-17pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/GCPA-95ZJRH-
dc.description.abstractOccupational accidents due to exposure to biological material (BM) represent a frequent concern, considering their high prevalence and prevention strategies. Among emergency care professionals, Mobile Emergency care professionals stand out, as they deliver Prehospital care (PhC) to emergencies in adverse conditions. As occupational accidents involving exposure to BM are only known locally and this team is constantly active in high-risk occupational conditions, the aim is to determine their prevalence, characteristics and post-accident conducts and to analyze the vaccine coverage for hepatitis B, tetanus and diphtheria among these workers. An epidemiological study with a cross-sectional design was carried out, involving professionals from the public PhC service in the State of Minas Gerais. Data were collected between December 2011 and July 2012, using a structured questionnaire, and then typed and analyzed in SPSS statistical software, version 18.0. To characterize the population, descriptive analysis was applied and, to check for possible associations between occupational accidents and the other variables, the multinomial logistic regression technique was used, with statistical significance set at p<0.05 and a 95% CI. Study participants were 487 workers, with 124 physicians (25.5%), 60 nurses (12.3%), 173 nursing technicians (35.5%) and 130 drivers (26.7%). A predominance of male professionals was verified (62.8%), 58.5% over 36 years of age (22 60 years), 56.5% working less than 40 hours per week (12 48hours), and 67.3% with more than one job contract. It was verified that the global prevalence of occupational accidents involving exposure to biological material corresponded to 17.0% (83/487), 47.9% percutaneous exposure; 39.7% mucosal exposure; and 12.4% non-intact skin. Among accident victims, nursing technicians stood out (44.6%), followed by physicians (24.1%). With respect to immediate post-accident conducts, 35.5% of professionals went through medical assessment, the occupational accident report was completed in 29.7% of cases and, in 13.2%, serology was collected from the source and the professional for hepatitis B; in 9.1% for HCV and in 10.7% for HIV. Serology monitoring for one year was informed by 4.9% of accident victims for hepatitis B, by 2.5% for hepatitis C and by 5.8% for HIV. As for the vaccine coverage, 66.1% of the professionals indicated they had completed the basic immunization scheme for hepatitis B and 75.8% for tetanus and diphtheria. Regarding serology for hepatitis B, 41.9% of the workers confirmed this procedure. Occupational accidents with percutaneous exposure to biological material were associated with the weekly workload over 40 hours variable (OR = 1,42; IC 95%: 1,22 1,79; p < 0,005); and accident involving contact with mucosal to the weekly workload over 40 hours variable (OR = 2,26; IC 95%; 1,06 4,83; p < 0,005) and sex variable (OR = 2,02; IC 95%; 1,01 4,04; p < 0,034). These study results evidence the need to put in practice an effective surveillance and control system for professionals with occupational exposure to biological material, as well as for the vaccine and serology coverage of all PhC professionals.pt_BR
dc.description.resumoAcidentes ocupacionais por exposição a material biológico (MB) constituem frequente preocupação quanto a sua prevalência e estratégias de prevenção. Dentre os profissionais que atuam em situações de emergência, destacam-se aqueles do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, por realizarem atendimento pré-hospitalar (APh) às urgências em condições adversas. Considerando-se que os acidentes de trabalho com exposição a MB envolvendo estes profissionais são conhecidos apenas em esfera local e que esta equipe atua constantemente em condições de alto risco ocupacional, propõe-se determinar sua prevalência, características e condutas pós-acidentes e analisar a situação vacinal para hepatite B, tétano e difteria destes trabalhadores. Trata-se de um estudo epidemiológico, de delineamento transversal, realizado com profissionais do APh Público do estado de Minas Gerais. Os dados foram coletados entre dezembro de 2011 e julho de 2012, por meio de questionário estruturado, digitados e analisados pelo programa estatístico SPSS, versão 18.0. Para a caracterização da população, realizou-se análise descritiva. Para verificar possíveis associações entre a ocorrência de acidentes ocupacionais e as demais variáveis, utilizou-se a técnica de regressão logística multinomial, considerando a significância estatística de p < 0,05 e IC de 95%. Participaram deste estudo 487 trabalhadores, sendo 124 médicos (25,5%), 60 enfermeiros (12,3%), 173 técnicos de enfermagem (35,5%) e 130 condutores (26,7%). Verificou-se predominância de profissionais do sexo masculino (62,8%), 58,5% com idade superior a 36 anos (22 - 60anos), 56,5% jornada de trabalho semanal inferior a 40 horas (12 - 48horas) e com mais de um vínculo empregatício (67,3%). A prevalência global de profissionais acidentados com exposição a MB foi de 17,0% (83/487), sendo que 47,9% por via percutânea; 39,7% mucosas e 12,4% pele não íntegra. Dentre os profissionais acidentados, destacaram-se os técnicos de enfermagem (44,6%), seguidos dos médicos (24,1%). Em relação às condutas pós-acidente, verificou-se que 35,5% dos profissionais realizaram avaliação médica; para 29,7% dos casos foi emitida a comunicação de acidente de trabalho; em 13,2% foi colhida sorologia da fonte e do profissional para hepatite B; em 9,1% para HCV e em 10,7% para HIV. O acompanhamento sorológico foi informado por 4,9% dos acidentados para hepatite B; em 2,5% para hepatite C; e em 5,8% para HIV. Quanto à cobertura vacinal, verificou-se que 66,1% dos profissionais referiram ter completado o esquema de imunização básica para hepatite B e 75,8% para tétano e difteria. Em relação à realização da sorologia para hepatite B, 41,9% dos trabalhadores confirmaram tal procedimento. Esteve associada ao acidente ocupacional com exposição percutânea a material biológico a variável carga de trabalho semanal superior a 40 horas (OR = 1,42; IC 95%: 1,22- 1,79; p < 0,005); e acidente por contato com mucosas a variável carga de trabalho semanal superior a 40 horas (OR = 2,26; IC 95%; 1,06 - 4,83; p < 0,005) e a variável sexo (OR = 2,02; IC 95%; 1,01 - 4,04; p < 0,034). Os resultados deste estudo evidenciam a necessidade de implementação de um sistema efetivo de vigilância e controle dos profissionais expostos ocupacionalmente a MB, bem como da situação vacinal e sorológica de todos os profissionais do APh.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectServiços Médicos de Emergênciapt_BR
dc.subjectEquipe de Assistência ao Pacientept_BR
dc.subjectAcidentes de Trabalhopt_BR
dc.subjectExposição a Agentes Biológicospt_BR
dc.subject.otherServiços Médicos de Emergênciapt_BR
dc.subject.otherBrasilpt_BR
dc.subject.otherHumanospt_BR
dc.subject.otherAcidentes de Trabalhopt_BR
dc.subject.otherAmbulânciaspt_BR
dc.subject.otherEnfermagempt_BR
dc.subject.otherExposição a Agentes Biológicospt_BR
dc.titleAcidentes ocupacionais por exposição a material biológico entre trabalhadores do serviço de atendimento pré-hospitalar móvel de Minas Geraispt_BR
dc.typeTese de Doutoradopt_BR
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