Use este identificador para citar o ir al link de este elemento: http://hdl.handle.net/1843/LETR-8Y2R3K
Tipo: Dissertação de Mestrado
Título: Uma análise da estrutura argumental na construção de significado delirante por uma paciente com esquizofrenia
Autor(es): Marcus Lepesqueur Fabiano Gomes
primer Tutor: Mario Alberto Perini
primer miembro del tribunal : Sandra Maria Silva Cavalcante
Resumen: Este trabalho é uma análise das formas como eventos delirantes foram expressos linguisticamente por uma paciente com diagnóstico de esquizofrenia, baseado na hipótese de que existe uma relação entre o núcleo conceptual de um evento e a forma como ele é expressoem construções gramaticais. Pretendeu-se descrever as formas esquemáticas básicas ligadas a estes eventos delirantes, tendo como ponto de partida a sua expressão na estrutura argumental.O corpus foi obtido a partir da transcrição de entrevistas, narrativas orais e conversações espontâneas de uma paciente com esquizofrenia, registradas no documentário Estamira, de Marcos Prado. O estudo de caso conduzido neste trabalho aponta que um tipo esquemático deinteração semiótica representa bem aspectos semânticos e sintáticos da expressão dos eventos que compõem os delírios de influencia e persecutório dessa paciente. Essa forma esquemática de interação semiótica (ou esquema cognitivo) compõe o núcleo de eventos delirantes na medida em que se relaciona a uma forma básica de interpretação e organização dos eventos da experiência. Parte do processo de significação delirante pode ser compreendida, portanto,através de processos de integração conceptual organizados por essas formas semióticas esquemáticas. Esses achados corroboram a hipótese de Brandt (2007) de uma organização básica da consciência em termos de interações semióticas e sugerem, ainda que de formapreliminar, a possibilidade da descrição de eventos delirantes em uma base linguística, o que ajudaria a compor critérios de descrição mais objetivos desses e outros sintomas psicopatológicos.
Abstract: This study is an analysis of how delusional events were expressed linguistically by a patient with schizophrenia, based on the assumption that there is a relation between the core concept of an event and how this event is expressed in grammatical constructions. The aim was todescribe the basic schematic forms related to those delusional events, taking as a starting point their expression in the argument structure. The corpus was obtained from the transcript of interviews, oral narratives and spontaneous conversations of a patient with schizophrenia,recorded in the documentary called Estamira, by Marcos Prado. The case study conducted in this work suggests that a schematic kind of semiotic interaction represents well semantic and syntactic aspects of the expression of persecutory and influence delusions. This schematicform of semiotic interaction (or cognitive schema) composes the core of delusional events in so far as it relates to a basic form of interpretation and organization of the events in experience. Part of the delusional meaning can be understood, therefore, through processes ofconceptual integration organized by these semiotic forms. These findings corroborate Brandt (2007)'s hypothesis of a basic organization of consciousness in terms of semiotic interactions and suggest, albeit preliminary, the possibility of describing delusional events in a linguisticbasis, which would help make criteria for description of these and other psychopathological symptoms more objective.
Asunto: Lingüística
Esquizofrenia
Psicolingüística
Prado, Marcos Estamira (Filme)
Semiótica
Cognição
Idioma: Português
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Institución: UFMG
Tipo de acceso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/LETR-8Y2R3K
Fecha del documento: 20-jul-2012
Aparece en las colecciones:Dissertações de Mestrado

archivos asociados a este elemento:
archivo Descripción TamañoFormato 
1496m.pdf1.36 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Los elementos en el repositorio están protegidos por copyright, con todos los derechos reservados, salvo cuando es indicado lo contrario.