Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/LETR-BAERAK
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Eduardo Tadeu Roque Amaralpt_BR
dc.contributor.referee1Maria Candida Trindade Costa de Seabrapt_BR
dc.contributor.referee2Valter Pereira Romanopt_BR
dc.creatorMarcos Paulo Santospt_BR
dc.date.accessioned2019-08-11T02:52:55Z-
dc.date.available2019-08-11T02:52:55Z-
dc.date.issued2019-02-14pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/LETR-BAERAK-
dc.description.abstractThis study aims to analyze different ways of avoiding the use of masculine grammatical gender to denote both genders (men and women). The linguistic policy for an inclusive use of language have become more common in contemporary societies. As discussed by Bodelón and Rubio (2012), Bengoechea (2015), Mäder, Severo (2016) and Lagares (2018), these ideas are frequent targets of inquiries about relevance of prescriptive proposals that aim to avoid the linguisticsexism. The Rio Grande do Sul State developed a style guide for a non-sexist use of the language (TOLEDO et al., 2014). Through the variation and linguistic change, in Weinreich, Labov and Herzog (2006 [1968]), through the lexical variation, Biderman (2001), the notionsof linguistic norm (standard language) and prescription of uses, in Coseriu (1962, 1980) and Faraco and Zilles (2017), we pursued to observe the different linguistic forms to relate to men and women, especially regarding the use of general nouns. The general nouns are lexical items in grammaticalization processing. These names are very frequent in reference to human beings when the identification of specific characteristics such as sex is not requested or desired, they are endowed with low semantic features according to authors such as Halliday and Hasan (1995 [1976]), Amaral (2013a, 2013b), Amaral and Ramos (2014) and Mihatsch (2015). The data was prepared using AntConc software (ANTHONY, 2018). The search results allowed us toinvestigate 3680 occurrences in texts of speeches of parliamentarians in pronouncements of the legislative assemblies in Minas Gerais and Rio Grande do Sul States. The main results allowed us to classify the data regarding its use: sexist (2242 occurrences) and non-sexist (1438occurrences). There was a process of variation in the two States, but tended to a more marked change in Rio Grande do Sul State, where the non-sexist uses grew, accompanied by a drop of uses considered sexist. On the other hand, in the Minas Gerais State, the sexist uses increased.We observed that the uses of general nouns to outline human beings is a relevant strategy in the construction of an inclusive language. These names represented 26.7% of the total data, and 68.2% of the strategies considered non-sexist, with greater relevance of uses among theinformants of Minas Gerais State. Amongst the general nouns analyzed, pessoa(s) (person/people) was shown as a more frequent and relevant one as a non-sexist reference to humans, with 506 occurrences. The results also allow us to point out the possible existence in Rio Grande do Sul State of a greater concern with the use of a language with more equality between men and women by the existence of linguistic policies. It is possible to understand the effectiveness of different proposals for a non-sexist use of the language, as the uses of general nouns and other lexical strategies, as replicating nouns. These purposes have been frequent in the empirical use and best accepted by critics of the elaboration of an inclusive language.pt_BR
dc.description.resumoEste estudo objetiva analisar estratégias linguísticas que evitam o uso do gênero gramatical masculino como forma de referência a homens e mulheres. Políticas linguísticas para um uso inclusivo da língua têm se tornado mais comuns nas sociedades contemporâneas e são questionadas sobre a necessidade das normas prescritivas que visam evitar um sexismo linguístico, conforme discutido por Bodelón e Rubio (2012), Bengoechea (2015), Mäder, Severo (2016) e Lagares (2018). Nesse sentido, o estado do Rio Grande do Sul criou um guia de redação para um uso não sexista da língua (TOLEDO et al., 2014). Em uma perspectiva da variação e mudança linguística, de Weinreich, Labov e Herzog (2006 [1968]), da variação linguística em nível lexical, Biderman (2001), além das noções de norma linguística e prescrição de usos, por Coseriu (1962, 1980) e Faraco e Zilles (2017), busca-se, neste trabalho, observar diferentes formas de referência a homens e mulheres de modo simultâneo, em especial o uso de nomes gerais. Os nomes gerais são itens em processo de gramaticalização e muito frequentes para referência a seres humanos quando não se deseja identificar características específicas, como o sexo, e são dotados de traços semânticos mínimos, conforme Halliday e Hasan (1995 [1976]), Amaral (2013a, 2013b), Amaral e Ramos (2014), etc. Todo conjunto de dados da pesquisa foi tratado com auxílio do software AntConc (ANTHONY, 2018). Foram analisados 3680 dados de textos de falas de parlamentares em pronunciamentos nas assembleias legislativas de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul. Foi possível classificar os dados quanto ao uso: sexista (2242 ocorrências) e não sexista (1438 ocorrências). Observa-se um processo de variação nos dois estados, mas tendendo a uma mudança mais acentuada no estado gaúcho, onde os usos não sexistas cresceram acompanhados de redução de usos sexistas. Por outro lado, no estado mineiro, os usos sexistas apresentaram aumento. Constatou-se ainda que o uso de nomes gerais de referência a seres humanos é uma estratégia relevante na construção de uma língua inclusiva. Esses itens representam 26,7% do total de dados, e 68,2% das estratégias consideradas não sexistas, tendo maior relevância de usos entre os/as parlamentares do estado de Minas Gerais. Entre os nomes gerais analisados, pessoa mostrou-se como item mais frequente e relevante como referência não sexista a seres humanos, com 506 ocorrências. Os resultados nos apontam a possível existência, no estado gaúcho, de uma maior preocupação com o uso de uma língua com mais equidade entre homens e mulheres, devido às políticas linguísticas para esse fim. Além disso, os resultados obtidos nos permitem compreender a efetividade das sugestões para um uso não sexista da língua, como a duplicação de nomes, professores e professoras, ou de determinantes, como nossos atletas e nossas atletas, além da utilização dos nomes gerais. Tais propostas de uma linguagem não sexista se mostram frequentes no uso empírico e bem aceitas entre os críticos da elaboração de uma língua inclusiva.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectNomes geraispt_BR
dc.subjectSexismo linguísticopt_BR
dc.subjectLíngua inclusivapt_BR
dc.subjectVariação e mudança linguísticapt_BR
dc.subject.otherNomespt_BR
dc.subject.otherLíngua portuguesa Variaçãopt_BR
dc.subject.otherSociolinguísticapt_BR
dc.subject.otherLinguagem Política governamentalpt_BR
dc.subject.otherMudanças linguísticaspt_BR
dc.subject.otherSexismo na linguagempt_BR
dc.titleSexismo linguistico e nomes gerais: a construção de uma língua inclusivapt_BR
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
1990m.pdf1.62 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.