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dc.contributor.advisor1Luiz Francisco Diaspt_BR
dc.contributor.referee1Helcira Maria Rodrigues de Limapt_BR
dc.contributor.referee2Marcelo Maciel Ramospt_BR
dc.contributor.referee3Priscila Brasil Gonçalves Lacerdapt_BR
dc.contributor.referee4Debora Raquel Hettwer Massmannpt_BR
dc.creatorJoana D'arc Rodrigues da Costapt_BR
dc.date.accessioned2019-08-12T20:14:03Z-
dc.date.available2019-08-12T20:14:03Z-
dc.date.issued2016-03-31pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/MGSS-AD3N6V-
dc.description.abstractSurmonté la stigmatisation de porteurs de maladies mentales, jusquaux années 90, les homosexuels commencent à se battre pour leur droit d'avoir des droits, cest-à-dire, dêtre considérés comme «sujets de droit». Parmi les questions telles que la discrimination, l'homophobie, les homosexuels ont aussi commencé à exiger que la société et l'État garantirait leurs droits résultants de liens affectivo-sexuelles durables, garantissant ainsi les droits générés par ces unions. Ces revendications engendrent dans les cadres juridiques, législatifs et religieux, de longues et passionnées discussions sur le nom de famille. En confrontant ces références, le nom de famille a subi des mises à jour en raison de nouvelles formes d'organisations sociales, économiques et religieuses. Parmi la légalité des mariages et de la modernité dans les nouveaux arrangements de famille, le combat entre les conservateurs et le droit à l'égalité entre les sujets incite nouvelles pertinences à / en disant au nom de la préservation de la famille souvent déterminée socialement comme traditionnelle ainsi que des discours pour l'élasticité des modèles familiaux. Même avec des résistances de plusieurs parties, la justice a commencé à reconnaître les modèles de la famille qui ne figurent pas dans la Constitution fédérale actuelle, comme est le cas des unions homosexuels reconnues depuis 1996 par décision judiciaire. Néanmoins, cette reconnaissance n'est pas légalisée, ce qui génère plusieurs combats. Cette recherche de lieu et de la pertinence va au-delà de la conjugalité. Les effets de sens de la famille ont fait l'objet d'un désaccord dans les discussions sur l'homosexualité, l'adoption et bien d'autres. Entre ce qui est et ce qui n'est pas une famille, on trouve non seulement un différend dans la loi et / ou juridique, mais avant tout un débat de sujets et de sens . En ayant la certitude que les noms de famille se constituent dans le fonctionnement énonciatif de la langue, qui est politique et historique, selon la Sémantique d' Énonciation proposée par Guimarães (1995, 2002), notre thèse a comme but analyser ces attributions conçues dans l'événement et motivées par des pertinences sociales et appuyées par des références, qui mènent les joints conçus par les sujets et, tel que proposé par Dias (2010-2015). Pour notre propos, nous analysons les décisions civiles, nationales et régionales, les projets de loi et les demandes / réponses provoquées par des groupes militants. Dans cette perspective, nous observons les sens des énoncés en tenant compte des positions des sujets de l'énonciation qui sont leurs constituants et les conditions d'énonciation qui influencent dans leur construction; formations nominales utilisées pour décrire la relation en question et, enfin, identifier les relations discursives qui soutiennent / légitiment les désignations qui accompagnent le nom de famille, comme le mariage, union de fait, l'entité de la famille en configurant leurs relations sémantiques dans la constitution de la formation nominale. Notant les articulations qui constituent différents domaines sémantiques de ce mot, nous voyons que les désignations de famille qui circulent dans les événements d'énonciation sont naturalisées, effacées, et parfois contradictoires, car elles sont encore influencées par les discours conservateurs.pt_BR
dc.description.resumoSuperado o estigma de portadores de doenças mentais, até a década de 90, os homossexuais passam a lutar por seu direito de ter direitos, ou seja, de serem vistos como sujeitos de direito. Dentre questões como discriminação, homofobia, os homossexuais passaram também a reivindicar que a sociedade e o Estado lhes assegurassem direitos decorrentes de vínculos afetivo-sexuais duradouros, garantindo, assim, direitos gerados por essas uniões. Essas reivindicações geram, nos âmbitos jurídicos, legislativo e religioso, longas e calorosas discussões sobre a designação de família. No confronto desses referenciais, a designação de família tem sofrido atualizações devido a novas formas de organizações sociais, econômicas e religiosas. Entre a legalidade das uniões e a modernidade nos novos arranjos familiares, a briga entre conservadores e o direito à igualdade entre sujeitos motiva novas pertinências de/para dizeres em nome da preservação da família, muitas vezes, determinada socialmente como tradicional, bem como discursos em favor da elasticidade dos modelos familiares. Mesmo com resistências de múltiplas partes, a justiça passou a reconhecer modelos familiares não explicitados na vigente Constituição Federal, como é o caso das uniões homoafetivas, reconhecidas desde 1996 por decisão judicial. Porém, esse reconhecimento não é legalizado, o que gera muitos confrontos. Essa busca de lugar e pertinência se expande para além da conjugalidade. Os efeitos de sentidos de família têm sido objeto de dissenso nas discussões sobre conjugalidade homossexual, adoção, e em tantos outros enlaces. Entre o que é e o que não é família, reside não só uma disputa legal ou/e jurídica, mas principalmente uma disputa de sujeitos e de sentido. Certos de que as designações de família se constituem no funcionamento enunciativo da língua, que é político e histórico, conforme a Semântica da Enunciação proposta por Guimarães (1995, 2002), nossa tese tem como objetivo analisar essas designações projetadas no acontecimento e motivadas por pertinências sociais e sustentados por referencias, os quais conduzem as articulações projetados pelos sujeitos, como propõe Dias (2010 2015). Para nosso intento, analisamos processos cíveis, decisões nacionais e regionais, projetos de lei e pedidos/respostas provocados por grupos de militância. Nessa perspectiva, observamos os sentidos dos enunciados levando em conta as posições dos sujeitos da enunciação que lhes são constitutivas e as condições enunciativas que influenciam na sua construção; as formações nominais usadas para designar o relacionamento em questão e, por fim, identificamos as relações discursivas que sustentam/legitimam as designações que coocorrem com o nome família, tais como casamento, união estável, entidade familiar configurando suas relações semânticas na constituição da formação nominal. Observando as articulações que constituem os diferentes domínios semânticos dessa palavra, vemos que as designações de família que circulam nos acontecimentos enunciativos são naturalizadas, apagadas e, as vezes, contraditórias, uma vez que são influenciados por discursos ainda conservadores.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectPertinênciapt_BR
dc.subjectAcontecimentopt_BR
dc.subjectDesignaçãopt_BR
dc.subjectReferencialpt_BR
dc.subjectFamíliapt_BR
dc.subject.otherLingüísticapt_BR
dc.subject.otherAnálise do discursopt_BR
dc.subject.otherSemânticapt_BR
dc.subject.otherReferencia (Linguistica)pt_BR
dc.subject.otherEnunciaçãopt_BR
dc.subject.otherCasamento entre homossexuaispt_BR
dc.subject.otherFamíliapt_BR
dc.titleFamília no século XXI: diversidade na unidadept_BR
dc.typeTese de Doutoradopt_BR
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