Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://hdl.handle.net/1843/MMMD-AKMHX5
Tipo: | Dissertação de Mestrado |
Título: | O uso desviado do espaço |
Autor(es): | Laura Fonseca de Castro |
Primeiro Orientador: | Rita de Cassia Lucena Velloso |
Primeiro membro da banca : | Celina Borges Lemos |
Segundo membro da banca: | Ana Paula Baltazar dos Santos |
Terceiro membro da banca: | Junia Cambraia Mortimer |
Resumo: | A contraconduta é uma manifestação de autonomia, pois enfrenta as relações disciplinares de poder a fim de afirmar uma vontade individual ou coletiva. As experiências cotidianas que se desenvolvem a partir da livre apropriação de estruturas da cidade corporificam em ações localizadas no tempo e no espaço o pensamento da contraconduta foucaultiana. Por conta se seu caráter provocador e atual, elas se configuram como desvio, termo situacionista que exprime a superação da tradição por meio da realização e da experimentação estética como ação política. O uso desviado do espaço, então, se manifesta como tática que enfrenta o controle sobre o comportamento no dia-a-dia. Ele é a manifestação de um uso possível para o espaço e, por ser essencialmente criativo, se coloca como uma prática de resistência à alienação típica da sociedade do espetáculo. O uso desviado é um levante de corpos que ocupa as estruturas urbanas de maneira crítica e autônoma. Tal como em um jogo, a experiência estética do corpo na cidade problematiza as limitações impostas pela governamentalidade que decide a maneira como o espaço é estruturado para, em seguida, sugerir alterações e a criação de novas regras que se adequem às necessidades e vontades discutidas coletivamente. O uso desviado do espaço produz situações de experiência estética baseadas na inventividade tática, que desobedece ao uso programado para as estruturas sociais e espaciais da cidade. Ele é, então, a contraconduta vivida no cotidiano. |
Abstract: | Counterconduct is an autonomous act, for it faces disciplinary power relations in order to attain an individual or collective will. Everyday life experiences related to the free appropriation of city structures are the embodiment of Foucault's concept of counterconduct in actions located in time and space. Because of its provocative and present character, these experiences are built as diversions, the Situationist term that expresses the overcoming of tradition by performing and experimenting aesthetics as political action. Thus the diverted use of space is a tactic that confronts the control over social behavior in daily life. It manifests one of the many possible uses for the space and, for being essentially creative, it stands as a resistance practice against alienation, a typical feature of the Society of the Spectacle. The diverted use is an uprising of bodies that occupy urban structures in a critical and autonomous way. As in a game, the aesthetic experience of the body in the city points out the limitations imposed by governmentality, that decides how the space is structured, and then suggests changes and the creation of new rules that meet collective needs and desires. The diverted use of space produces situations of aesthetic experience based on tactical inventiveness that disobeys the programmed use for social and spatial structures in the city, it is, thus, counterconduct lived in everyday life. |
Assunto: | Vida urbana Movimentos sociais urbanos Tática política Estetica Conflito social Autonomia |
Idioma: | Português |
Editor: | Universidade Federal de Minas Gerais |
Sigla da Instituição: | UFMG |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://hdl.handle.net/1843/MMMD-AKMHX5 |
Data do documento: | 30-Set-2016 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|
laura_castro___2016___o_uso_desviado_do_espaco.pdf | 227.84 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.