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dc.contributor.advisor1Ralfo Edmundo da Silva Matospt_BR
dc.contributor.referee1Heloisa Soares de Moura Costapt_BR
dc.contributor.referee2Angelo Alves Carrarapt_BR
dc.creatorPatricio Aureliano Silva Carneiropt_BR
dc.date.accessioned2019-08-14T00:48:16Z-
dc.date.available2019-08-14T00:48:16Z-
dc.date.issued2008-03-04pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/MPBB-7CUF2D-
dc.description.resumoEste trabalho tem como tema mais abrangente a investigação dos processos de ocupação e de povoamento territorial durante o período colonial no leste da Capitania de Minas Gerais. A literatura histórica criou o dogma de que a ocupação dessa área só ocorreu no decorrer das primeiras décadas do século XIX, em decorrência da quebra da política metropolitana de restrição à abertura de caminhos nas áreas não povoadas, do decréscimo da extração aurífera na antiga região das minas e da introdução do café. Todavia, já nos primeiros tempos da descoberta do ouro, a Mata foi um espaço instável, dinâmico, com surtos variáveis de ocupação territorial a partir de três frentes pioneiras: ao longo das margens do Caminho Novo, no vale do rio Pomba e no alto vale do rio Doce. A sua primeira acepção de região remonta ao período colonial, advinda dos maciços florestais da mata atlântica e da presença de um conteúdo distinto de organização territorial. Na formação regional houve diferenças em termos dos agentes modeladores, das atividades econômicas instaladas, das estruturas fundiárias e da evolução dos meios de transporte rodo-ferroviários, bases para explicação da disparidade intra-regional atual da Mata. A principal fonte documental utilizada para o estudo da produção agrária foram os registros de pagamento dos dízimos. A partir deles são analisadas a expansão, as características agropastoris e a formação socioespacial de dois sistemas agrários, mercantil simples ou camponês e escravista ou latifundiário. A crise da mineração promoveu a expansão e a desconcentração da atividade agropecuária, notada na primeira década do oitocentos quando os pequenos lavradores ganharam maior visibilidade. Com a introdução do café, a agropecuária mercantil apresentou novos sinais de concentração, protagonizada pelos extratos sociais dos médios e grandes lavradores, os quais se utilizaram de estratégias para preservar o status familiar e conter o fracionamento do patrimônio. A produção camponesa, por sua vez, esteve condicionada à disponibilidade de terras em áreas de fronteira, esgotada em função da colonização antiga da área e da expansão demográfica. Fatores como a redução de matos virgens, o aumento do preço da terra, o parcelamento do solo e a pulverização dos bens do inventário afetariam a reprodução do seu modo de vida.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectOcupação e Povoamentopt_BR
dc.subjectFormação Regionalpt_BR
dc.subjectGeografia Agráriapt_BR
dc.subjectZona da Mata Mineirapt_BR
dc.subjectFazendeiros e Camponesespt_BR
dc.subjectPeríodo Colonialpt_BR
dc.subject.otherMinas Geraispt_BR
dc.subject.otherMata, Zona da (MG)pt_BR
dc.subject.otherGeografia ruralpt_BR
dc.subject.otherColonizaçãopt_BR
dc.subject.otherCamponeses Mata, Zona da (MG)pt_BR
dc.subject.otherBrasil História Período colonial 1694-1855pt_BR
dc.subject.otherFazendeiros Mata, Zona da (MG)pt_BR
dc.titleConquista e povoamento de uma fronteira: a formação regional da Zona da Mata no Leste da Capitania de Minas Gerais (1694-1835)pt_BR
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
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