Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/MPBB-89XH5T
Tipo: Tese de Doutorado
Título: O sistema clima urbano do município de Belo Horizonte na perspectiva têmporo-espacial
Autor(es): Wellington Lopes Assis
Primeiro Orientador: Magda Luzimar de Abreu
Primeiro membro da banca : Roberto Celio Valadao
Segundo membro da banca: Carlos Henrique Jardim
Terceiro membro da banca: Eleonora Sad de Assis
Quarto membro da banca: Francisco de Assis Mendonça
Quinto membro da banca: Edson Soares Fialho
Resumo: O município de Belo Horizonte apresenta peculiaridades naturais e sociais que formam um universo de análise extremamente favorável ao estudo do clima urbano. Possui feições geográficas que contribuem não só para diferenciações topo e mesoclimáticas em espaços relativamente próximos, como para a exacerbação de problemas ambientais resultantes dos processos de urbanização e industrialização. Este trabalho teve como objetivo conhecer a evolução do clima belorizontino através do mapeamento das unidades climáticas naturais e urbanas. Para reconstituir os climas passados foram utilizados dados meteorológicos de 1910 a 1920. As condições topo e mesoclimáticas atuais foram avaliadas por aferições locais realizadas em três experimentos de campo. No primeiro e segundo expenmentos foram distribuídos abrigos meteorológicos ao longo de um transecto longitudinal norte-sul, abarcando tipologias de uso do solo e unidades morfológicas diferenciadas. No terceiro, a coleta foi realizada no hipercentro com intuito de observar as flutuações têmporo-espaciais da ilha de calor no núcleo mais verticalizado e impermeabilizado da cidade. Em todos os experimentos coletaram-se dados horários da temperatura do ar, umidade relativa, direção e velocidade dos ventos. A análise da evolução dos principais elementos climáticos entre 1911 a 2009 constatou mudanças significativas no comportamento de alguns parâmetros, notadamente a temperatura mínima e umidade relativa. Os dados apontaram para um ligeiro aquecimento da atmosfera local e um decréscimo nos valores hígricos. Os experimentos de campo permitiram identificar três núcleos de aquecimento contínuo: o primeiro engloba o hipercentro e os locais situados na periferia da Regional Centro-Sui; o segundo se estende da região central da Regional Venda Nova até o extremo oeste da Regional Norte, e o terceiro abarca uma pequena área localizada entre as regionais Pampulha e Noroeste. Os resultados também apontaram para um aumento do número e diversidade de topoclimas e mesoclimas, entre as condições atmosféricas observadas no início do século e aquelas registradas pelos trabalhos de campo. De modo geral as ilhas de calor (ICs) coincidiram com os locais mais adensados e impermeabilizados do município. Estas foram registradas tanto no período seco como no chuvoso, sendo que no período seco os gradientes térmicos horizontais foram mais intensos. No entanto, sob atuação de sistemas atmosféricos instáveis, com ocorrência de chuvas e ventos moderados, as ICs desapareciam, diminuindo também as amplitudes térmicas entre os pontos amostrais espalhados na cidade. Por fim, foi elaborada uma proposta de síntese climática para o município de Belo Horizonte, sob a forma de mapa, com a representação das principais unidades climáticas urbanas.
Assunto: Unidades climáticas Belo Horizonte (MG)
Climatologia urbana Belo Horizonte (MG)
Ilha de calor urbana Belo Horizonte (MG)
Idioma: Português
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/MPBB-89XH5T
Data do documento: 11-Ago-2010
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