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dc.contributor.advisor1Nelder de Figueiredo Gontijopt_BR
dc.contributor.advisor-co1Marcos Horacio Pereirapt_BR
dc.contributor.referee1Evanguedes Kalapothakispt_BR
dc.contributor.referee2Maria Norma Melopt_BR
dc.creatorVania Cristina dos Santospt_BR
dc.date.accessioned2019-08-11T03:23:31Z-
dc.date.available2019-08-11T03:23:31Z-
dc.date.issued2006-06-06pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/SAGF-6XQQZW-
dc.description.resumoRESUMOApesar da importância do pH no desenvolvimento de Leishmania e nos processos digestivos que ocorrem no tubo digestivo dos flebotomíneos, não há na literatura, nenhum estudo a respeito do pH e seus mecanismos de controle no intestino médio de Lutzomyia longipalpis. No presente trabalho, utilizamos corantes vitais indicadores de pH e microeletrodos para medir o pH das porções torácica e abdominal do intestino médio de fêmeas de L. longipalpis durante a digestão do repasto sanguíneo. O pH no intestino médio abdominal atinge valores iguais ou superiores a 8,0, enquanto que no intestino médio torácico, o pH é de aproximadamente 6,0. Através de espectrofotometria, foi observado que a atividade da enzima digestiva -glicosidase (que digere sacarose) é cerca de 14 vezes maior no intestino médio torácico do que no intestino médio abdominal de fêmeas de L. longipalpis, durante a digestão do repasto sanguíneo. Assim, conclui-se que a digestão do repasto sanguíneo e dos açúcares ingeridos pelo flebotomíneo é compartimentalizada: açúcares são digeridos em meio ácido no intestino médio torácico, e proteínas são clivadas em meio alcalino no intestino médio abdominal. Introduzindo soluções tamponadas MES ou HEPES (pHs 5,0 e 7,5, respectivamente) no tubo digestivo de L. longipalpis, foi demonstrado que o pH 6,0 do intestino médio é mantido ativamente sem alteração na ausência do sangue. Utilizando a mesma técnica, observou-se que a acetazolamida, um inibidor da anidrase carbônica, dificulta a acidificação do intestino médio de fêmeas de L. longipalpis, quando estas são desafiadas com uma solução tampão HEPES pH 7,5, contendo o inibidor, mas parece não ter influência na alcalinização do meio intestinal, quando o desafio é feito com tampão MES pH 5,0. A anidrase carbônica provavelmente participa da regulação do pH intestinal de L. longipalpis, mas não foi possível detectar por RT-PCR, o produto de transcrição do seu gene, quando utilizamos iniciadores homólogos aos da anidrase carbônica de Anopheles gambiae. Também não foi possível detectar a atividade de anidrase carbônica no tubo digestivo de flebotomíneos com ou sem o repasto sanguíneo através de espectrofotometria. Alimentando fêmeas com tampão fosfato de potássio (alimentação forçada), foi possível demonstrar que íons fosfato não têm envolvimento direto na manutenção do pH no intestino médio de L. longipalpis, pelo menos quando o inseto está sem o repasto sanguíneo. Alimentando fêmeas (em alimentador artificial) com sangue humano degaseificado, observou-se que a retirada do CO2 do sangue pode ter alguma influência na alcalinização do pH intestinal de L. longipalpis, mas provavelmente outros mecanismos participam da alcalinização no intestino médio abdominal durante a digestão do repasto sanguíneo.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectDigestão sanguíneapt_BR
dc.subjectPH intestinalpt_BR
dc.subjectDigestão de açúcarespt_BR
dc.subjectControle de pHpt_BR
dc.subjectLutzomyia longipalpispt_BR
dc.subject.otherDigestãopt_BR
dc.subject.otherLutzomiapt_BR
dc.subject.otherConcentração de íons de hidrogêniopt_BR
dc.subject.otherInseto Intestino médiopt_BR
dc.subject.otherGlicemiapt_BR
dc.titleDeterminação do pH e estudo dos mecanismos envolvidos em seu controle no intestino médio de Lutzomyia (Lutzomyia) Longipalpis (Díptera: Psychodidae) durante a digestão de sangue e açúcarespt_BR
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
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