Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/SAGF-76QKWU
Tipo: Tese de Doutorado
Título: Cultivo primário do órgão hematopoiético de de moluscos do gênero biomphalaria : caracterização morfológica e funcional das células.
Autor(es): Luciene Barbosa
Primeiro Orientador: Paulo Marcos Zech Coelho
Primeiro Coorientador: Consuelo Latorre Fortes-dias
Primeiro membro da banca : Zilton de Araújo Andrade
Segundo membro da banca: Elio Hideo Baba
Terceiro membro da banca: Marcos Pezzi Guimaraes
Quarto membro da banca: Mucio Flavio Barbosa Ribeiro
Resumo: ResumoPela primeira vez conseguiu-se o cultivo primário do órgão hematopoiético de caramujos do gênero Biomphalaria.O objetivo geral desse trabalho foi obter cultura primária de células do órgão hematopóietico (APO) de caramujos B. glabrata e B. tenagophila ( linhagens Cabo Frio, suscetível e Taim resistente ao Schistosoma. Mansoni) e caracterizá-las funcional e morfologicamente. A cultura primária de tecido hematopoiético de Biomphalaria é original e através desta será possível obter as células hematopoiéticas em grandes quantidades e em meio definido. Esta nova metodologia permitirá estudar a morfogêneses destas células, sua ultraestrutura, composição e comportamento frente a vários estímulos, inclusive frente a esporocistos.Três tipos celulares morfologicamente distintos, nomeados de tipo I, II, e,III, cresceram na cultura. As células tipo I que predominam na cultura celular,são arredondadas com núcleo grande para o tamanho do citoplasma. As células tipo II possuem relativamente mais citoplasma que o tipo I. A presença de pseudópodes, também foi observada. O último tipo celular, denominado tipo III são refringentes e com núcleo não definido e menos abumdante, que as outras. Divisão celular atípica foi observada, com núcleo duplicando sem citocinese.Nas culturas realizadas com Apo de caramujos infectados (após 24 horas de infecção) encontramos os mesmos tipos celulares encontrados nas culturas de Apo sem infecção, ou seja, tipos I, II e III. Não observamos nada de diferente em relação às culturas de caramujos não infectados.Em todos os experimentos em que as células da cultura foram colocadas em contato com Zimosan foi observado a dispersão das células em direção a essas partículas.Em contato com LPS,foi observada com 72 horas nas culturas a presença de um envoltório celular que se assemelha a uma cápsula e células tipo III. As células de B. tenagophila de Cabo Frio apresentaram uma melhor resposta ao antígeno. Um fato interessante observado em todas as culturas realizadas com caramujos do gênero Biomphalaria foi a transformação das células tipo I em células tipo III, com 7 dias ou mais. Entretanto, quando as células da cultura foram colocadas em contato com SEA ou LPS, as células tipo III surgem em 48 ou 72 horas respectivamente.Não houve alterações celulares frente a miracídios, com todas as linhagens testadas. Fato que permite a inferência que os miracídios, ao contrário dos esporocistos não estimulamas células hemocitárias.As células de todas as espécies estudadas foram positivas para as lectinasWGA, LPL, PNA. B. glabrata não teve células positivas para Com A, entretanto as duas linhagens de B. tenagophila estudadas apresentaram positividade para esta lectina.Nas células de todas as linhagens estudadas foi possível a marcação de lisossomos.
Assunto: Biomphalaria glabrata
Celulas Cultura e meios de cultura
Parasitologia
Idioma: Português
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/SAGF-76QKWU
Data do documento: 18-Abr-2007
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