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http://hdl.handle.net/1843/SAGF-7AXLQU
Tipo: | Tese de Doutorado |
Título: | Doença de Chagas experimental em cães da raça Beagle: avaliação clínica, parasitológica, histopatológica e molecular. |
Autor(es): | Vanja Maria Veloso |
primer Tutor: | Egler Chiari |
primer Co-tutor: | Maria Terezinha Bahia |
primer miembro del tribunal : | Eliane Lages Silva |
Segundo miembro del tribunal: | Marilene Suzan Marques Michalick |
Tercer miembro del tribunal: | Ricardo Wagner de Almeida Vitor |
Cuarto miembro del tribunal: | Rosa Maria Esteves Arantes |
Resumen: | Vários aspectos da história natural da doença de Chagas foram avaliados em cães Beagle, experimentalmente infectados com três cepas do Trypanosoma cruzi, com características biológicas e genéticas distintas. Para isso, 34 cães foram inoculados com 2000 ou 4000 tripomastigotas sangüíneos (TS) das cepas, Be-78, Y ou ABC do T. cruzi/kg de peso corporal. Os animais foram avaliados clinicamente durante as fases aguda e crônica da infecção e a permanência do parasito no sangue e nos tecidos desses animais foi monitorada ao longo de 24 meses, por meio de exames parasitológicos, moleculares e imuno-histoquímico. Além de ter sido avaliada a sensibilidade das técnicas utilizadas, a positividade dos testes parasitológicos foi relacionada com a positividade da PCR em tecidos cardíacos. As alterações histopatológicas foram avaliadas pela análise semi-quantitativa da presença de infiltrado de células adiposas, inflamação e fibrose em fragmentos do coração. Além disso, os parasitos isolados na fase aguda e crônica foram avaliados geneticamente por quatro marcadores moleculares distintos.A avaliação clínica dos animais, durante a fase aguda da infecção, mostrou alterações clínicas discretas. Nos animais inoculados com as cepas Be-78, Y ou ABC, o exame de sangue a fresco (ESF) apresentou 86% (19/22) de positividade. Entretanto, a freqüência de testes positivos foi variável entre os animais inoculados com essas cepas. Durante a fase crônica da infecção foram realizadas 88 hemoculturas (Hc) em 22 animais, sendo observado uma taxa de positividade de 46,6% (41/88). A freqüência de testes positivos, na fase crônica da infecção foi similar entre os animais inoculados com as cepas Be-78 (75%) e ABC (62.5%), e significativamente menor (6,2%) naqueles inoculados com a cepa Y. Durante a fase crônica da infecção a taxa de positividade da PCR foi de 72,7% (64/88), superior a da Hc. Nos testes de PCR realizados no sangue dos animais inoculados com as cepas Be-78, Y ou ABC a positividade foi de 94,4%, 41,6% e 93,7%, respectivamente. O T. cruzi foi demonstrado, pela análise imuno-histoquímica (IMH), nos fragmentos cardíacos de todos os animais avaliados durante a fase aguda da infecção, porém, na fase crônica foi negativa em todos os fragmentos analisados. Entretanto, a presença do parasito foi demonstrada, na fase crônica da infecção, em todos os animais infectados com as três cepas, por meio da PCR. O parasitismo tecidual médio avaliado na fase crônica, pela PCR, em seis fragmentos cardíacos, foi semelhante entre os animais inoculados com as diferentes cepas. Porém, o padrão histopatológico das lesões cardíacas, observado na fase crônica, foi relacionado com a cepa do T. cruzi. Os resultados das avaliações realizadas nos animais inoculados com 2000 TS foram similares aos inoculados com 4000 TS. A caracterização molecular dos isolados do T. cruzi obtidos de todos os cães infectados foi realizada na fase aguda (30 dias após a inoculação) e na fase crônica (até 24 meses após a inoculação). O perfil eletroforético de isoenzima foi idêntico entre as cepas parentais Be-78 ou ABC e seus respectivos isolados. Entretanto, o perfil de isoenzima da cepa Y pode ser alterado durante a fase crônica da infecção de cães, sendo esta mudança acompanhada pela alteração nos perfis de RAPD e DNA mitocondrial (CO II). O fenograma construído pela UPGMA permitiu separar as cepas Be-78, Y e ABC e os respectivos isolados em dois grupos distintos, correspondendo a T. cruzi II e T. cruzi III ou híbrido. Os dados obtidos pelo rDNA mostraram perfil do grupo 1 (T. cruzi II) para todas as cepas parentais e seus isolados. Entretanto, o DNA mitocondrial (CO II) mostrou perfil de T. cruzi II para as cepas Be-78 e Y e de T. cruzi III ou híbrido para dois isolados da cepa Y e para a cepa ABC e seus isolados. Esses dados demonstraram que a cepa do T. cruzi exerce um papel importante no curso da história natural da doença de Chagas em cães e reforçam a importância da presença do parasito na formação/gênese das lesões cardíacas, cujo padrão histopatológico estaria relacionado especialmente com a população do T. cruzi presente nos tecidos. |
Asunto: | Parasitologia Tripanossoma cruzi Diagnóstico bacteriológico Chagas, Doença de Reação em cadeia de polimerase |
Idioma: | Português |
Editor: | Universidade Federal de Minas Gerais |
Sigla da Institución: | UFMG |
Tipo de acceso: | Acesso Aberto |
URI: | http://hdl.handle.net/1843/SAGF-7AXLQU |
Fecha del documento: | 29-nov-2007 |
Aparece en las colecciones: | Teses de Doutorado |
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