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dc.contributor.advisor1Deborah Aparecida Negrao Correapt_BR
dc.contributor.referee1Maria Norma Melopt_BR
dc.contributor.referee2Ricardo Toshio Fujiwarapt_BR
dc.creatorAna Terezinha de Moura Pereirapt_BR
dc.date.accessioned2019-08-13T02:36:01Z-
dc.date.available2019-08-13T02:36:01Z-
dc.date.issued2008-03-23pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/SAGF-7FBGKX-
dc.description.resumoDurante a infecção de Strongyloides venezuelensis, assim como outros nematódeos intestinais com migrações sistêmicas, a participação de eosinófilos no mecanismo de proteção bem como na imunopatologia é bastante controversa. Trabalhos anteriores do nosso grupo de pesquisa demonstraram que a infecção primária por S. venezuelensis induz inflamação eosinofílica pulmonar e intestinal que coincide com indução de hiperreatividade brônquica e eliminação dos vermes. Foram utilizados camundongos com deleção no sítio de alta afinidade do promotor GATA-1 (camundongos dblGATA), que afeta exclusivamente a diferenciação de eosinófilos, com o objetivo de avaliar diretamente a participação destas células na resposta protetora e nas alterações funcionais detectadas em camundongos infectados por S. venezuelensis. A infecção experimental nestes animais revelou que a ausência de eosinófilos resultou em aumento de carga parasitária e retardo na eliminação dos vermes intestinais em comparação com o observado em camundongos não deficientes. Análises histopatólogicas do pulmão e intestino dos animais infectados juntamente com a quantificação da atividade enzimática (EPO e MPO) confirmaram a ausência de infiltração eosinofílica tecidual bem como revelaram uma redução de neutrófilos em camundongos dblGATA infectados, apesar dos neutrófilos serem normalmente produzidos na medula óssea destes camundongos. A ausência de eosinófilos e redução de neutrófilos podem ser diretamente responsáveis pelo aumento da carga parasitária detectada em camundongos dblGATA. Além disso, animais dblGATA infectados também mostraram um retardo na produção de citocinas de perfil TH2, como IL-5 e IL-4, comparado com os animais Balb/c não deficientes, sugerindo que além da participação direta na destruição de larvas de S. venezuelensis, a eosinofilia pode participar na indução da resposta imunológica protetora, apesar de não ser essencial para o seu estabelecimento. Neste mesmo modelo experimental foi verificado que a ausência de eosinófilos não modificou a cinética ou a intensidade das alterações funcionais induzidas no pulmão (hiperreatividade brônquica) ou no intestino (aumento da contratilidade intestinal) durante a infecção por S. venezuelensis em camundongos. Os resultados indicam a participação de eosinófilos na resposta imunoprotetora, mas não na imunopatologia, desenvolvida em camundongos durante a infecção primária por S. venezuelensis.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectStrongyloides venezuelensispt_BR
dc.subjectdblGATApt_BR
dc.subjecteosinófilospt_BR
dc.subject.otherParasitologiapt_BR
dc.subject.otherEosinófilospt_BR
dc.subject.otherStrongyloidespt_BR
dc.titlePapel de eosinófilos no desenvolvimento de proteção, na imunopatologia e nas alterações funcionais induzidas pela infecção por Strongyloides venezuelensis Brumpt (1934), em camundongos Balb/c.pt_BR
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
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