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Tipo: Tese de Doutorado
Título: Validação da técnica imunoturbidimétrica para dosagem da Cistatina C e sua comparação com outros marcadores de injúria renal aguda em cães criticamente enfermos
Autor(es): Eliana Matias de Souza
Primeiro Orientador: Fabiola de Oliveira Paes Leme
Primeiro membro da banca : Marcio Henrique Lacerda Arndt
Segundo membro da banca: Juliana de Oliveira
Terceiro membro da banca: Adriane Pimenta da Costa Val Bicalho
Quarto membro da banca: Roberta Oliveira de Carvalho
Resumo: A injúria renal aguda (IRA) é uma síndrome complexa, associada a uma evolução desfavorável, principalmente em cães em unidade de terapia intensiva (UTI), onde apresenta elevada morbidade e mortalidade. Entretanto, seus efeitos podem ser minimizados, se diagnosticada e tratada precoce e adequadamente. O diagnóstico de IRA requer combinação de testes laboratoriais, incluindo novos biomarcadores como cistatina C, considerada superior a creatinina sérica por apresentar melhor correlação com a taxa de filtração glomerular. Contudo, poucos estudos demonstram a utilidade diagnóstica da cistatina C em cães em unidade de terapia intensiva. O objetivo primário deste estudo foi validar a técnica imunoturbidimetrico (PETIA) para mensurar a cistatina C sérica em cães. O método comercialmente disponível para cistatina C humana (PETIA) foi calibrado com cistatina C canina e resultou em uma curva de calibração adequada. As analises em amostras de soro canino apresentaram recuperação média de 97% e coeficiente variação entre 3, 7 a 8, 5%. O intervalo de referência da cistatina C em cães hígidos foi de 0, 57 mg /L - 1, 29 mg /L. Não houve diferenças entre os sexo, idade e peso. A concentração em cães com lesão renal aguda foi significativamente maior (2, 82 ± 1, 46 mg / L) do que em 19 cães controle (0, 93 ± 0, 18 mg / L). A análise estatística dos dados confirmou forte correlação entre cistatina C e creatinina sérica (r = 0,94, p <0,05) em cães com lesão renal aguda. O segundo objetivo foi avaliar desempenho deste biomarcador para o diagnóstico de lesão renal aguda em cães em unidade de terapia intensiva. A concentração da cistatina C foi determinado em 28 cães e foi comparado com creatinina sérica, classificação IRIS e outros testes laboratoriais. A cistatina C sérica foi elevada em 78,6% dos cães e a maioria deles apresentaram creatinina plasmática dentro dos limites de referência. Os resultados demonstram que a cistatina C pode ser utilizada para a detecção da lesão renal aguda em cães em UTI devido à sua sensibilidade.
Abstract: Acute kidney injury (AKI) is a complex syndrome, associated with unfavorable evolution, especially in dogs in intensive care unit (ICU), which high morbidity and mortality. However, AKI effects can be minimized if diagnosed and treated early and adequately. AKI diagnosis requires combination of laboratory tests, which are considered to be non-sensitive and specific for the early detection of discrete degrees of loss of renal function. The biomarker cystatin C is considered superior to serum creatinine as it has better correlation with the glomerular filtration rate. However, there are no studies that demonstrated the use of cystatin C in dogs at ICU. The primary aim of this study was to validate the immunoturbidimetric technique (PETIA) to measure serum cystatin C in dogs. Commercially available method for human cystatin C (PETIA) was calibrated with canine cystatin C and resulted in a suitable calibration curve, with an average recovery of 97%. The reference range of serum cystatin C in healthy dogs was 0.57 mg / L - 1, 29 mg / L. No statistical differences among sex, age and weight were observed. The concentration of cystatin C in dogs with AKI was significantly higher (2.82 ± 1, 46 mg / L) than in control dogs (0.93 ± 0.18 mg / L). Statistical analysis of the data confirmed a strong correlation between cystatin C and serum creatinine (r = 0.94, p <0.05) in dogs with AKI. The second objective was to evaluate the performance of this biomarker in the diagnosis of AKI in dogs in ICU. Cystatin C concentration was determined in 28 dogs and compared with serum creatinine, IRIS classification and other laboratory tests. Serum cystatin C presented higher concentrations in 78.6% of dogs and most of them presented plasmatic creatinine level within the reference limits. The results demonstrate that cystatin C can be used for the detection of AKI in dogs in ICU, as it shows greater sensitivity when compared to traditional markers.
Assunto: Ciência animal
Idioma: Português
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/SMOC-AVJPTG
Data do documento: 2-Mai-2017
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