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Type: Tese de Doutorado
Title: Processo de Acreção em Estrelas T Tauri Clássicas do Aglomerado NGC 2264
Authors: Alana Paixao de Sousa
First Advisor: Silvia Helena Paixao Alencar
First Referee: Wagner Jose Corradi Barbosa
Second Referee: Jane Cristina Gregorio Hetem
Third Referee: Luiz Paulo Ribeiro Vaz
metadata.dc.contributor.referee4: Simone Daflon dos Santos
Abstract:  NGC 2264 é um aglomerado estelar jovem (~ 3 Manos) com centenas de estrelas T Tauri clássicas (ETTCs) que nos permite uma análise detalhada do processo de acreção que ocorre nessas estrelas. NGC 2264 foi alvo em 2011 de uma campanha observacional com os satélites CoRoT, MOST, Spitzer, e Chandra. Foram também obtidos dados espectroscópicos no telescópio VLT (ESO) equipado com o espectrógrafo FLAMES entre outras observações de telescópios em solo. Classicamos as curvas de luz do CoRoT das ETTCs morfologicamente como do tipo mancha, AA Tau ou não-periódica, que incluem as estrelas com variabilidade devido a accretion burst. Comparamos essa classicação com vários diagnósticos de acreção (emissões de H_ e HeI (6678A), excesso no ultravioleta) e parâmetros do disco (excesso no infravermelho). Vericamos que sistemas com sinais de acreção e sem acreção representam grupos muito distintos em relação ao excesso de UV, emissão de H¿ e taxa de acreção de massa. Mostramos que a morfologia das curvas de luz reete a evolução do processo de acreção e da região interna do disco. Curvas de luz dominadas por accretion burst apresentam maiores taxas de acreção de massa e discos opticamente espessos. Curvas de luz do tipo AA Tau, que são dominadas por ocultação por poeira circunstelar, mostram taxas de acreção intermediária e são localizadas na transição entre disco anêmico e espesso. ETTCs com curvas de luz do tipo mancha correspondem em sua maioria a sistemas com baixa taxa de acreção de massa e baixo excesso no IR. Cerca de 30% das ETTCs observadas em 2008 e 2011 pelo CoRoT mudaram a morfologia da curva de luz. As transições do tipo AA Tau e do tipo mancha para curvas de luz aperiódicas e vice-versa foram comuns. Isto mostra que a vizinhança circunstelar de estrelas jovens e de baixa massa é extremamente dinâmica numa escala de tempo de alguns anos. A análise da variabilidade da emissão da linha de H¿ de 58 ETTCs mostrou que 8 apresentam alguma periodicidade, que em alguns casos é coincidente com o período fotométrico. Analisamos também a linha de HeI (6678A ), formada próxima à mancha quente e que, quando periódica, fornece uma estimativa realista do período de rotação da estrela. A análise da correlação observada na linha de H_ mostra que as asas azul e vermelha dos pers de linha de H_ muitas vezes não se correlacionam uma com a outra, o que indica que eles são inuenciados por diferentes processos físicos. Testamos em nossa amostra de estrelas as previsões teóricas de acreção nos regimes estável e instável, analisando a ocorrência de absorção desviada para o vermelho da linha de H_. Apenas dez estrelas da nossa amostra têm absorção desviada para o vermelho, e entre estas encontramos somente uma estrela no regime de acreção instável. As demais nove estrelas estão aparentemente no regime de acreção estável, e esse regime de acreção concorda com a variabilidade fotométrica encontrada para essas estrelas. Entretanto, a periodicidade na linha de H¿ esperada para estrelas com acreção no regime estável nem sempre é vista na amostra de estrelas. Palavras-chave: NGC 2264, Estrelas T Tauri Clássicas, Acreção, Variabilidade de H_
Abstract: NGC 2264 is a young stellar cluster ( 3 Myr) with hundreds of classical T Tauri stars (CTTSs) that allow us a detailed analysis of the accretion process taking place in these systems. NGC 2264 was target of a multiwavelength observational campaign in 2011 with CoRoT, MOST, Spitzer, and Chandra satellites. We also obtained spectroscopic data from the VLT (ESO) telescope equipped with the FLAMES spectrograph, among other observations from the ground. We classied the CoRoT light curves of CTTSs as spot-like, AA Tau, or aperiodic what includes the stars with variability due to accretion burst. We compared our classication to several accretion diagnostics (H and HeI (6678A) emission, UV excess), and disk (IR excess) parameters. We veried that accreting and non-accreting systems represent very distinctive groups with respect to UV excess, H emission and mass accretion rate. We showed that the morphology of the CoRoT light curve reects the evolution of the accretion process and of the inner disk region. Accretion burst light curves present high mass accretion rates and optically thick inner disks. The AA Tau-like systems, whose light curves are dominated by circumstellar dust obscuration, show intermediate mass accretion rates and are located in the transition of thick to anemic disks. CTTSs with spot-like light curves correspond mostly to low mass accretion rate, low near-IR excess systems. About 30% of the CTTSs observed in the 2008 and 2011 CoRoT runs changed their light-curve morphology. Transitions from AA Tau-like and spot-like to aperiodic light curves and vice versa were common. This shows that the circumstellar environment of young low mass stars is extremely dynamic on a timescale of a few years. The analysis of the H emission line variability of 58 accreting stars showed that 8 presented a periodicity that, in a few cases, was coincident with the photometric period. We also analysed the HeI (6678A ) line, formed near the hot spot and that, when periodic, provides a realistic estimate of the rotation period of the star. The analysis of the correlation observed accross the H line shows that the blue and red wings of the H line proles often do not present correlated variability with each other, indicating that they are inuenced by dierent physical processes, such as outows and accretion. We tested in our sample of stars the theoretical predictions of accretion in stable and unstable regimes, analysing the occurrence of redshifted absorption in the H line. Only 10 stars in our sample presented redshifted absorption, and among those we found only one star in the unstable accretion regime. The other stars in this small sample are apparently in a stable accretion regime, and this accretion regime agrees with the photometric variability found for these stars. However, the periodicity of the H line expected in the stable accretion regime is not always seen in our sample
language: Português
Publisher: Universidade Federal de Minas Gerais
Publisher Initials: UFMG
Rights: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/SMRA-BBXG3A
Issue Date: 24-Feb-2016
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