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dc.contributor.advisor1Eduardo Leite Borbapt_BR
dc.contributor.advisor-co1Karina Proitept_BR
dc.contributor.referee1Viviane da Silva Pereirapt_BR
dc.contributor.referee2Eduardo Gomes Gonçalvespt_BR
dc.creatorAna Paula Vimieiro Martinspt_BR
dc.date.accessioned2019-08-13T18:34:32Z-
dc.date.available2019-08-13T18:34:32Z-
dc.date.issued2011-08-30pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/TJAS-922FJ5-
dc.description.abstractVellozia gigantea is a narrowly endemic species to the campos rupestres of the Espinhaço Range, southeastern Brazil. Most of the nine known populations are inserted in the National Park of Serra do Cipó or inside the Environmental Protection Area Morro da Pedreira. Just one population is situated out of the protection area. However, the species is threatened by antropic activities. Its stems include high richness and density of epiphytes including some rare and threatened orchids, but the knowledge about its biology and history are scarce. A primary library and an enriched genomic library were constructed and seven microsatellite primers set was isolated and characterized for V. gigantea. For the polymorphic loci, the allele number ranged from 9 to 13 in the primer analyses and was about two times higher with an increase of about 20 times in the sample size. Only one locus was monomorphic. Five loci were used to estimate the variability and the genetic structure in all the known populations. The species exhibited a high level of expected heterozigosity (HE = 0.836), similar to that found for ISSR. The high inbreeding coeficiency for all populations (FIS=0.255-0.592) indicates a population substructure probably as a consequence of a restricted seed dispersion. The populations presented a moderate structuring (PT = 0.10). The results of Bayesian analysis resulted showed that the Travessão Valley is a partial barrier to gene flow, important to the variability structuring, that is grouped in two distinct genetic pool. Just one population exhibited strong evidences for a recent bottleneck. The results of this study are congruent to a wide historic distribution of the species and do not reflect actual anthropogenic impacts. These impacts could take a large number of generations to be evident, especially for large populations and long lived species. They would be probably better estimated by seeds variability research using the markers characterized in this work, and other perspectives opened by this study. Protecting entirely populations with the highest number of individuals should be a priority in the in situ conservation of the species.pt_BR
dc.description.resumoVellozia gigantea é uma espécie de distribuição geográfica restrita, endêmica dos campos rupestres da Cadeia do Espinhaço, Sudeste do Brasil. As nove populações conhecidas ocorrem predominantemente dentro do Parque Nacional da Serra do Cipó e da Área de Proteção Ambiental Morro da Pedreira, com uma população ocorrendo fora de áreas protegidas. Entretanto, a ação antrópica é uma ameaça para a espécie, que constitui forófito de diversas epífitas, inclusive orquídeas exclusivas e/ou em risco de extinção, e pouco se sabe a respeito de sua biologia e história natural. Utilizando duas metodologias de construção de biblioteca genômica (primária e enriquecida), sete marcadores de microssatélites foram isolados e caracterizados para V. gigantea. O número de alelos por locus variou entre oito e 13 em uma análise inicial e praticamente dobrou com o aumento da amostragem em quase 7 vezes. Um locus se mostrou monomórfico. Utilizando cinco loci de microssatélites, a variabilidade e a estruturação genética foram avaliadas com base em amostras de todas as populações conhecidas. Foi encontrada uma diversidade elevada para a espécie (HE = 0,836) comparável à encontrada previamente com base em ISSR. O elevado coeficiente de endogamia nas populações (FIS=0,255-0,592 ) reflete uma estruturação intrapopulacional provavelmente consequente da dispersão restrita de sementes. Uma moderada diferenciação interpopulacional foi observada (PT = 0,10). A análise Bayesiana apontou o Vale do Travessão como uma barreira parcial ao fluxo gênico na espécie, importante na estruturação da variabilidade, que se separa em dois agrupamentos genéticos distintos. Apenas uma população apresentou fortes evidências de bottleneck recente. Os resultados obtidos são congruentes com uma distribuição histórica mais ampla da espécie, não refletindo os impactos da ação antrópica atual cujos efeitos levam algumas gerações para serem observados, principalmente, quando o tempo de vida dos indivíduos é longo e as populações são grandes. Esses impactos poderão ser melhor avaliados pela comparação com estudos de variabilidade das sementes que podem ser realizados com os microssatélites descritos, e outras perspectivas abertas por este trabalho. A preservação integral das maiores populações deve estar entre as principais medidas de conservação da diversidade da espécie.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectBiologia Vegetalpt_BR
dc.subject.otherBotânicapt_BR
dc.subject.otherVariabilidade genéticapt_BR
dc.subject.otherVelloziaceaept_BR
dc.subject.otherMicrossatélites (Genética)pt_BR
dc.subject.otherCipó, Serra do (MG)pt_BR
dc.titleDesenvolvimento de marcadores microssatélites e variabilidade genética em populações de Vellozia gigantea (Velloziaceae), espécie endêmica dos campos rupestres da Serra do Cipó, Minas Geraispt_BR
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
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