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dc.contributor.advisor1Bruno Souza Lealpt_BR
dc.contributor.referee1Cesar Geraldo Guimaraespt_BR
dc.contributor.referee2Patricia Moran Fernandespt_BR
dc.creatorCarol do Espirito Santo Ferreirapt_BR
dc.date.accessioned2019-08-11T02:07:08Z-
dc.date.available2019-08-11T02:07:08Z-
dc.date.issued2005-08-22pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/VCSA-6W9LJK-
dc.description.resumoEsta pesquisa procura investigar o modo como a minissérie televisiva O Auto da Compadecida, exibida pela Rede Globo de Televisão em 1999, é capaz de construir a prefiguração de um receptor, presente nas malhas do próprio texto televisivo. À luz das características e estratégias que a televisão inventou para si no Brasil e que vêm constituindo, há 55 anos, um sotaque peculiar, forjado a partir da hibridização das linguagens de outros meios, observamos como se delineia o encaminhamento de um receptor televisivo tipicamente brasileiro. Destacamos, no amplo espectro de programas produzidos pela TV brasileira, aqueles classificados como ficcionais, empreendendo, então,uma discussão sobre a natureza da própria ficção, a fim de entender a relação que o receptor estabelece com o universo ficcional, tomando parte de um pacto em que as regras de funcionamento daquilo que se toma por realidade são suspensas, em benefício de um mundo regido pelo imperativo do como se. Marcado nosso ingresso no âmbito dasproduções ficcionais, partimos da idéia de que qualquer programa televisivo é um texto como qualquer outro segundo o perfil desenhado, a princípio, para os textos literários -, a fim de que possamos observar a maneira como qualquer texto de ficção se constrói, deixando em sua estrutura lacunas que tanto permitem o encaixe de um receptor concreto quanto sugerem caminhos de leitura para um receptor que não está em outro lugar senão na própria materialidade textual. Conhecendo algumas dessas estratégias propostas pelo texto de ficção, bem como a forma como elas se cruzam com uma linguagem televisiva tipicamente nacional, é possível que pensemos nas indicações subjacentes à estrutura textual que perfazem uma recepção pretendida, tanto como processo o ato da recepção quanto como instância a figura do próprio receptor. Debruçados sobre a minissérie,encontramos, pois, em algumas particularidades da sua narrativa o diálogo com outras produções, a construção da figuração e dos personagens, o papel desempenhado pelos protagonistas nos mecanismos de identificação e projeção desencadeados pelo texto, ainterpelação do receptor pelos personagens e o investimento de certas características na construção das imagens , as indicações de um processo de recepção e de um perfil de receptor que apontam para a construção de um indivíduo que, no limite, identifica-se com opróprio estereótipo de brasileiro.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectComunicação de Massapt_BR
dc.subjectAuto da Compadecidapt_BR
dc.subject.otherComunicação socialpt_BR
dc.subject.otherTelevisão Minisséries Brasilpt_BR
dc.subject.otherAuto da Compadecida (Minissérie)pt_BR
dc.titleAs marcas da recepção como processo e como instância na minissérie o Auto da Compadecida: um olhar sobre a recepção dos textos televisivos ficcionais no Brasilpt_BR
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
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