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dc.contributor.advisor1Ana Cecilia de Carvalhopt_BR
dc.contributor.referee1Maria Elisa Parreira Alvarenga Longpt_BR
dc.contributor.referee2Jesus Santiagopt_BR
dc.creatorMaria de Fatima Ferreirapt_BR
dc.date.accessioned2019-08-12T14:28:57Z-
dc.date.available2019-08-12T14:28:57Z-
dc.date.issued2006-03-31pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/VCSA-6X3REP-
dc.description.resumoEsta pesquisa visa elucidar o lugar que a melancolia ocupa na clínica psicanalítica, do ponto de vista estrutural. Ganha seu assento definitivo a partir de questões provenientes da dificuldade em estabelecer o diagnóstico diferencial intrapsicoses, pois às vezes, a melancolia se apresenta sem os fenômenos típicos da psicose, entre eles o delírio. No entanto, sem alguns casos sobressai o fenômeno de auto-acusação e das passagens ao ato suicída, onde se observa uma preponderância da pulsão de morte, sem nenhuma mediação fálica. Seguindo essa indicação é que se justifica investigar quais são os principais fenômenos específicos da melancolia, bem como a maneira pela qual esses fenômenos se manifestam nessa categoria clínica. Na pesquisa empreendida pela psiquiatria clássica, se destaca o fenômeno de auto-acusação, o delírio de negação, a dor moral e o delírio de indignidade como próprios da melancolia. A partir daí, podemos ver o quanto Freud buscou, na psiquiatria clássica, as principais idéias que sustentarão sua investigação acerca da melancolia, sobretudo em seus primeiros rascunhos. A investigação freudiana a respeito do desenvolvimento da teoria da libido, da concepção sobre o narcisismo e sobre a identificação, abre caminho para os pressupostos essenciais que sustentam seu célebre texto "Luto e melancolia". Neste, pode-se depurar três tipos clínicos: o luto normal, o luto patológico e a melancolia. É, pois, o mundo como o sujeito responde à perda de objeto que o direciona para uma dessas saídas. Ao considerar a identificação ao objeto perdido como específica melancolia, Freud avança sem sua investigação e chega, em 1924, a formular sua hipótese de que a melancolia é uma psiconeurose narcisista. Ressalta-se a concepção da identificação narcísica do melancólico ao objeto perdido como sendo o elemento-chave para elucidar essa questão. Assim ao estabelecer a distinção entre o luto e a melancolia, bem como entre a melancolia e a paranóia, avança-se na investigação acerca dos principais fatores que sustentam a concepção lacaniana da melancolia pertencer à estrutura da psicose, por se tratar, nesse caso, de uma identificação do tipo narcisista onde o melancólico está totalmente refernciado ao objeto a. Por fim, a partir dos fenômenos destacados como sendo próprios da melancolia, pode-se delimitar a posição particular do sujeito melancólico diante do Outro, bem como os efeitos mortíferos da identificação narcísica para o melancólico.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectPsicosept_BR
dc.subjectPsicanálisept_BR
dc.subjectIdentificação narcísicapt_BR
dc.subjectMelancoliapt_BR
dc.subject.otherPsicanálisept_BR
dc.subject.otherMelancoliapt_BR
dc.subject.otherPsicologiapt_BR
dc.titleMelancolia: da identificação narcísica à pura cultura da pulsão de mortept_BR
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado

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