Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/VCSA-7NZFEL
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Jeferson Machado Pintopt_BR
dc.contributor.referee1Angélica Bastos de Freitas Rachid Grimbergpt_BR
dc.contributor.referee2Antonio Marcio Ribeiro Teixeirapt_BR
dc.creatorIsabela Santoro Campanariopt_BR
dc.date.accessioned2019-08-12T19:26:11Z-
dc.date.available2019-08-12T19:26:11Z-
dc.date.issued2006-07-23pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/VCSA-7NZFEL-
dc.description.abstractThe author proposed a theoretical and clinical articulation capable of providing support to an earlier psychoanalytical intervention to babies at risk of autism and other severe psychopathologies, as shown by signs of difficulty in establishing mother/child bonds, which could restrict the birth of the subjectivity in the infant. Interdisciplinary professionals that treat autistic children agree that the timing of the beginning of the treatment is essential for accomplishing the best results, which is explained by Medicine because of childrens greater cerebral neuroplasticity. How could psychoanalysis explain such fact, since psychoanalysis time is logical, not chronological? This study researched the concept ofautism in psychiatry, reviewing the latest classifications that show autism as a phenomenological sign only, which increases enormously the incidence of the syndrome. This study inquired about the usefulness of the opposition between psychogenesis and organogenesis in autism, which may explain why so little has been accomplished in termsof its treatment. We provided some developmental signs for early detection of autism, aiming not at an earlier diagnosis, but at an earlier intervention. According to psychoanalysis, labeling children early through a diagnosis could lock them into a pathology that is otherwise still changeable, especially through early intervention. This study discussed some clinical cases of psychoanalytical authors that were fundamental inproviding insight to the approach proposed here: Dick ( by M. Klein), Timmy (by D. Meltzer), Marie- Françoise ( by R. & R. Lefort ), Marina ( by M. C Laznik). It was observed that, in cases treated by Psychoanalysis, the earliest interventions reached better evolution than interventions tried when children were older. However, cases that were diagnosed early by Psychiatry, as two of the eleven Kanners inaugural cases, did notevolve better than cases of children diagnosed later. We supposed that an earlier psychiatric diagnosis could make a nomination to children who show problems in establishing the symbolism. The psychoanalytical diagnosis, however, develops over many sessions undertransference, considering how the interdiction is accepted by the subject. On the second chapter, we showed the importance of the motherese in the birth of childrens subjectivity. One case of autism of our own clinical practice (case Maurício), which started treatment many years after the crystallization of the structure, was discussed. In the third chapter, a clinical case of a child at risk of autism (John) and two other cases of severe psychopathologies in the infancy were described (cases Rafael and Lúcio). All these cases are still in treatment in Belo Horizonte, through a project called Timely Intervention. The objective of a Psychoanalytical intervention in early infancy is to (re) establish amother/baby bond through playing, where the supposition of a subject is essential. In the last chapter, it was inquired whether our clinic is preventive or anticipative. We followed showing the particularities of time in the first infancy. The present work suggests a counterpoint to the dissolution of childhood as proposed by structuralistic psychoanalyticalapproaches.pt_BR
dc.description.resumoA autora se propôs a articular subsídios teórico-clínicos capazes de sustentar o atendimento psicanalítico precoce de bebês em situação de risco psíquico (autismo e outras psicopatologias graves), que se configura através de sinais de dificuldades no estabelecimento do laço com o agente maternante que esteja dificultando a subjetivação. Há um consenso entre profissionais de variadas profissões que tratam da criança autista em considerar que quanto mais precoce iniciamos o atendimento nestes casos, melhor a evolução. A medicina explica o fato pela maior neuroplasticidade cerebral. Como a psicanálise pode explicá-lo, se o tempo para a psicanálise é lógico e não cronológico? Iniciamos com um percurso pelo conceito de autismo na psiquiatria questionando as últimas classificações, que abarcam condições que apresentam o autismo enquanto sinal fenomenológico, ampliando em muito a incidência da síndrome. Questionamos a utilidade da oposição psicogênese versus organogênese, que explica por que pouco caminhamos no tratamento destas crianças. Utilizamos em seguida sinais desenvolvimentistas para a detecção precoce, visando a um tratamento precoce e não a um diagnóstico precoce, que pode muitas vezes, ao rotular, definir um destino que ainda é passível de mudanças, segundo a psicanálise. Percorremos os autores que foram mais relevantes em nosso estudo teórico-clínico do autismo dento da psicanálise, privilegiando os casos Dick (por Klein), o caso Timmy (por Meltzer), o caso Marie-Françoise (pelo casal Lefort) e o caso Marina (por Laznik), procurando correlacionar a idade no início do tratamento com a melhor evolução clínica. Realmente, os casos que foram atendidos mais cedo pela psicanálise tiveram a melhor evolução clínica. O mesmo não podemos dizer dos casos diagnosticados precocemente no artigo inaugural de Kanner (1943), que não tiveram melhor evolução do que os que foram mais tardiamente diagnosticados. Isso corroborou a nossa hipótese de que o importante é o tratamento precoce e que devemos evitar dar um diagnóstico psiquiátrico precoce, que pode funcionar como uma nomeação para estes casos, em que a incidência do simbólico já claudica. O diagnóstico psicanalítico, ao contrário, vem com o tempo e é feito sob transferência, considerando de que modo a interdição vige no sujeito. Destacamos a importância do manhês, maneira particular que as mães têm de falar com seus bebês na subjetivação, além de outros passos fundamentais da constituição do sujeito. Trabalhamos um caso de nossa clínica (Maurício) que já nos chegou com a estrutura cristalizada. Foi possível um trabalho, ainda que com mais dificuldades. Em seguida trouxemos um caso clínico de risco de autismo e outros de outras graves psicopatologias (Rafael e Lúcio). Todos estes casos estão em atendimento na Prefeitura Municipal de Belo Horizonte no Projeto de Intervenção a Tempo. Busca-se, nos atendimentos clínicos, o (r) estabelecimento de um laço da mãe com seu bebê através do brincar. A suposição de sujeito é fundamental. Seguimos nos questionando se, ao atendermos precocemente, trata-se de prevenção ou de antecipação. Trouxemos então questões que a infância nos coloca em relação ao estabelecimento do tempo. Nosso trabalho parece sugerir um contraponto à dissolução da criança proposta pela perspectiva estruturalista.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectAutismopt_BR
dc.subjectCriançaspt_BR
dc.subjectPsicologiapt_BR
dc.subject.otherPsicanálisept_BR
dc.subject.otherAutismo em criançaspt_BR
dc.subject.otherAutismopt_BR
dc.subject.otherPsicologiapt_BR
dc.titleO atendimento psicanalítico do bebê com risco de autismo e de outras graves psicopatologias: uma clínica da antecipação do sujeitopt_BR
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
disserta__o_pronta_final.pdf1.2 MBAdobe PDFView/Open
anexo_figura_do_verso_pag_98.pdf124.27 kBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.