Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/ZMRO-835N3S
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Vagner Rodrigues Santospt_BR
dc.contributor.advisor-co1Evandro Neves Abdopt_BR
dc.contributor.referee1Bruno Coirreia Jhampt_BR
dc.contributor.referee2João Marcos Aantes Soarespt_BR
dc.creatorVladimir Reimar Augusto de Souza Noronhapt_BR
dc.date.accessioned2019-08-11T23:07:54Z-
dc.date.available2019-08-11T23:07:54Z-
dc.date.issued2011-06-21pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/ZMRO-835N3S-
dc.description.abstractDuring radiotherapy and chemotherapy, some side effects can be observed, leading to a considerable loss of life quality or even desertion of treatment due to the patients death. Of the effects mentioned above, the most common ones found in the oral cavity are mucositis and candidiasis. Several drugs have already been suggested as a treatment for mucositis, but none of them has shown effective pharmacological characteristics when combined with an ideal residence in the oral cavity. Propolis is a natural product that has been used by people since ancient times and it has analgesic, anti-inflammatory, antimicrobial and wound healing properties. These characteristics that have already been proved in in vitro studies, when associated with the lack of side effects originated from a mucus-bonding gel generate a great prospect for the prevention and treatment of candidiasis and superimposed musosite observed during and after radiotherapy. In the period from September/10 until March/11 33 patients were selected, of which 27 (81.8%) were males and 6 (18.2%) were females. Their mean age was about 57.36 years (±11,20). Regarding skin color, 19 (57.6%) were caucasian. The majority of patients consisted of former smokers (23 patients - 69.7%). Concerning the histological prospect, the squamous cell carcinoma was more prevalent, reaching 31 (93.9%) patients. We collected saliva from 23 patients before using propolis and of these 8 (88.9%) had C. albicans, 1 (4.7%) had C. kefyr and 9 (39.1%) presented no yeast involvement. After the gel application, the Candida sp. population diversified, which gave us a new prospect, having 6 (46.2%) patients with C. albicans, 3 (23.1%) with C. kefyr and 2 (15.4%) showed no yeasts at all. For C. tropicallis, C. parapsilosis, C. krusei, only 1 (7.7%) we found only one patient per species. The resistance to antifungal agents was more evident for fluconazole and miconazole, either prior to the gel application or after it. The 6 strains of C. albicans previously found before the gel application, were resistant to fluconazole. After the gel application, from those 6 strains of C. albicans, 3 (50%) are now resistant to fluconazole and 5 (83.3%) are resistant to miconazole. The gel containing propolis was well accepted by patients and its effectiveness can be proven by the gel containing propolis evaluation of 13 (39.4%) patients with complete data using a segmentation analysis. The result of the Fisher's exact test showed an association between the presence of mucositis during 4 weeks of propolis application and clusters (p = 0.026). In cluster 2, which consisted of patients using the propolis gel in a preventive way, no patient developed mucositis in a 4 weeks follow-up.pt_BR
dc.description.resumoO tratamento para o câncer de cabeça e pescoço envolve cirurgia para ablação do tumor, radioterapia e quimioterapia. Durante os tratamentos de radioterapia e de quimioterapia, pode-se observar comorbidades que levam a uma considerável perda de qualidade de vida e até mesmo a interrupção do tratamento por óbito. As comorbidades mais conhecidas são a mucosite e a candidose. Diversos medicamentos têm sido sugeridos para tratamento da mucosite, entretanto nenhum deles apresenta características farmacológicas que sejam efetivas quando associadas a uma permanência ideal na cavidade bucal. Medicamentos livres de álcool, que sejam eficazes no combate a mucosite e a candidose e que reúnam propriedades farmacológicas ideais aliadas a aderência na cavidade bucal, sem efeitos colaterais e que tragam conforto para o paciente são alvo de estudos recentes. A própolis é um produto natural já utilizado pela população desde a antiguidade, que possui atividade analgésica, anti-inflamatória, antimicrobiana e cicatrizante. Essas características da própolis já comprovadas em estudos in vitro, aliadas à inexistência de efeitos colaterais associadas a um gel mucoaderente cria uma expectativa de grande conforto para a prevenção e o tratamento da musosite e candidose sobreposta observada durante e após a radioterapia. No período de Setembro/10 a Março/11 foram selecionados 33 pacientes sendo 27 (81,8%) do sexo masculino e 6(18,2%) do sexo feminino com idade média de 57,36 anos (± 11,20). Em relação a cor da pele 19 (57,6%) eram brancos. Grande parte dos pacientes são ex-fumantes com 23 (69,7%) pacientes. O tipo histológico mais presente foi o carcinoma de células escamosas com 31(93,9%) pacientes. Foi coletado a saliva de 21 pacientes antes do inicio do uso da própolis e destes 31(93,9%) apresentaram C. albicans, 1(4,7%) apresentou C. kefyr e 14(66,6%) não apresentavam leveduras. Após o uso do gel a população de Candida sp. tornou-se mais variada com 4 (30,7%) pacientes apresentando C. albicans, 2(15,4%) C. kefyr e 2(15,4%) não apresentaram leveduras. Para C. tropicallis, C. parapsilosis, C. krusei, apenas 1(7,7%) paciente para cada uma destas espécies. A resistência aos antifúngicos foi mais evidente para o fluconazol e miconazol tanto previamente ao uso do gel quanto após o uso deste. As 6 cepas de C.albicans encontradas previamente ao uso do gel são resistentes ao fluconazol. Após o uso do gel das 6 cepas de C. albicans 3(50%) são resistentes ao fluconazol e 5(83,3%) são resistentes ao miconazol. O gel contendo própolis foi bem aceito pelos pacientes e a sua eficácia pode ser comprovada pela avaliação do gel contendo própolis dos 13 (39,4%) pacientes com dados completos utilizando-se a análise de segmentação. O resultado do teste Exato de Fisher mostrou associação entre a presença de mucosite em 4 semanas de uso de própolis e os clusters (p=0,026). No cluster 2 formado por pacientes que utilizaram o gel de própolis de forma preventiva, nenhum paciente desenvolveu mucosite nas 4 semanas de acompanhamento.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectradioterapiapt_BR
dc.subjectquimioterapiapt_BR
dc.subjectoncologiapt_BR
dc.subjectprópolis e antifúngicospt_BR
dc.subjectcâncer de cabeça e pescoçopt_BR
dc.subject.otherPrópole/uso terapêuticopt_BR
dc.subject.otherPescoço Câncerpt_BR
dc.subject.otherPrópolept_BR
dc.subject.otherCâncer Quimioterapiapt_BR
dc.subject.otherAntimicóticospt_BR
dc.subject.otherCâncer Radioterapiapt_BR
dc.subject.otherNeoplasias de cabeça e pescoço/terapiapt_BR
dc.titleEvidências preliminares da eficácia do gel contendo própolis na prevenção e no tratamento da mucosite e da candidose bucais em pacientes submetidos a radioterapia em região de cabeça e pescoçopt_BR
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
disseta__o_mestrado_vladimir.pdf21.11 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.