Não ver e ser visto em dança: análise comparativa entre o Potlach Grupo de Dança e a Associação / Cia. de Ballet de Cegos

dc.creatorRenata Mara Fonseca de Almeida
dc.date.accessioned2019-08-13T08:02:29Z
dc.date.accessioned2025-09-09T00:08:10Z
dc.date.available2019-08-13T08:02:29Z
dc.date.issued2012-08-13
dc.description.abstractThis study analyzes, in a comparative basis, two different approaches to dancing with visually disabled people (blind or quasi-blind). The approaches are led by two different groups: Associação/Cia de Ballet de Cegos, run by Fernanda Bianchini, in São Paulo city and Potlach Grupo de Dança, run by Ida Mara Freire, in Florianópolis, Santa Catarina state. To reflect on both dancing processes meant understanding their methodologies and their aesthetic parameters. Firs, I carried out a bibliography review on the subject of dance and visual disability. Then I initiated an internet research looking for Brazilian dance companies which would work with visually disabled people. The comparative study was based on the literature produced by the chosen companies managers Freire and Biachini -, on in-depth interviews and on selected videos of the groups presentations. It was also necessary to understand the historical context of the beginning of the inclusive dancing. The study found out that the way to approach the body with blindness is strongly related to the aesthetical conception of the professionals responsible for the dancing companies. Thus, the presence of bodies with blindness or quasi-blindness in the dance scene may result in the maintenance of a traditional aesthetics, through the overcoming of limits imposed by the disability, as much as in a different aesthetics, based on the show of sensory and perceptive singularities of each body, blind or otherwise. The coexistence of the approaches studied gives evidence to the outstanding feature of contemporary dancing: diversity.
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1843/JSSS-8ZZNLD
dc.languagePortuguês
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Gerais
dc.rightsAcesso Aberto
dc.subjectDeficientes visuais
dc.subjectDança
dc.subjectPotlach Grupo de Dança
dc.subjectAssociação de Ballet e Artes Fernanda Bianchini
dc.subjectInclusão social
dc.subject.otherInclusão
dc.subject.otherDeficiência visual
dc.subject.otherDança
dc.subject.otherEstética
dc.titleNão ver e ser visto em dança: análise comparativa entre o Potlach Grupo de Dança e a Associação / Cia. de Ballet de Cegos
dc.typeDissertação de mestrado
local.contributor.advisor-co1Arnaldo Leite de Alvarenga
local.contributor.advisor1Mariana de Lima e Muniz
local.contributor.referee1Ana Cristina Carvalho Pereira
local.contributor.referee1Magda Amabile Biazus Carpeggiani Bellini
local.description.resumoEssa dissertação se propõe a analisar comparativamente o fazer em dança com pessoas com deficiência visual na a Associação / Cia. de Ballet de Cegos, dirigida por Fernanda Bianchini (SP) e no Potlach Grupo de Dança, coordenado por Ida Mara Freire (SC). Refletir acerca do fazer em dança nesses dois trabalhos significou compreender os princípios metodológicos e os parâmetros estéticos que sustentam a prática da dança nos mesmos. Para tanto, inicialmente, realizou-se revisão bibliográfica a respeito do tema dança e deficiência visual e pesquisa na Internet buscando identificar propostas nacionais que incluem pessoas com deficiência visual. O estudo comparativo entre os grupos selecionados baseou-se nas produções acadêmicas das profissionais responsáveis pelos mesmos, em entrevistas semi-estruturadas e na observação dos vídeos de seus espetáculos. Uma vez que essas iniciativas se inserem no contexto da dança inclusiva, fez-se necessário compreender alguns indícios históricos que permitiram o surgimento desta. A partir da pesquisa realizada observa-se que a forma de abordar o corpo com cegueira está intensamente vinculada à concepção estética dessas profissionais. Logo, a presença de corpos com cegueira ou baixa visão na cena da dança pode resultar tanto na manutenção de uma estética tradicional, através da superação dos limites decorrentes da deficiência visual, quanto em uma estética diferenciada, pautada na exposição das singularidades sensoriais e perceptivas de cada corpo, vidente ou não. A coexistência dos trabalhos analisados evidencia a marcante característica da dança na contemporaneidade: a diversidade.
local.publisher.initialsUFMG

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