Betim, no caminho que vai das minas à industrialização: a lógica da organização do espaço dos centros industriais metropolitanos

dc.creatorJurema Marteleto Rugani
dc.date.accessioned2019-08-11T10:30:57Z
dc.date.accessioned2025-09-09T01:27:04Z
dc.date.available2019-08-11T10:30:57Z
dc.date.issued2001-04-06
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1843/MMMD-A6RFBL
dc.languagePortuguês
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Gerais
dc.rightsAcesso Aberto
dc.subjectCidades industriais Betim
dc.subjectPlanejamento urbano Betim
dc.subject.otherARQUITETURA E URBANISMO
dc.titleBetim, no caminho que vai das minas à industrialização: a lógica da organização do espaço dos centros industriais metropolitanos
dc.typeDissertação de mestrado
local.contributor.advisor1Joao Julio Vitral Amaro
local.contributor.referee1Heloisa Soares de Moura Costa
local.description.resumoNa busca por novas localizações durante aos anos 70, e seguindo apenas os parâmetros do planejamento macro-territorial brasileiro de então, as novas indústrias introduziram rupturas físicas e sociais em antigas localidades. Betim, município da Região Metropolitana de Belo Horizonte, cujas origens remontam ao século XVIII, em função da sua proximidade com os principais eixos rodoviários nacionais e dos subsídios e vantagens que o Estado oferece, tem seu território escolhido como localização preferencial para a expansão do parque industrial mineiro. À racionalidade das grandes unidades produtivas industrias opõe-se a ocupação descontrolada do espaço da periferia, através do processo intensivo de migrações que se estabelece. Guardando ainda características da antiga e pacata comunidade estruturada em torno do núcleo do século XVIII, com sua incipiente indústria - o centro tradicional -, nem como os traços da política urbano-sanitarista das primeiras décadas do século XX - a Colônia Santa Izabel e seu contraponto e núcleo de resistência, o bairro de Citrolândia, além dos espaços rurais, a crescente periferia urbano-industrial vem se juntar ao mosaico em que se transforma o território de Belém. Na evidente desarticulação desse espaço fragmentado, revela-se a trajetória conflituosa das políticas nacionais de desenvolvimento, cuja ênfase excessivamente economicista tem, historicamente, ignorado os aspectos relativos à organização, uso e ocupação das antigas centralidades. Ao inserir-se na rota de modernização do país, Betim expõe toda a latente fragilidade, e, ao mesmo tempo, capacidade de resistência, materializada no fato desse "mosaico urbano" em processo, ao mesmo tempo em que denuncia a incapacidade crônica da instância reguladora do Estado.
local.publisher.initialsUFMG

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