Mapeamento da poluição atmosférica urbana por meio de sensores automáticos : uma proposta metodológica para avaliação e identificação de bacias atmosféricas, ilhas de poluição, bacias aéreas, bolsões de poluição e hotspots

dc.creatorAlceu Raposo Junior
dc.date.accessioned2025-04-23T19:35:51Z
dc.date.accessioned2025-09-09T00:11:54Z
dc.date.available2025-04-23T19:35:51Z
dc.date.issued2024-11-29
dc.description.abstractData published by the WHO (2021) indicate that exposure of the global population to air pollutants causes around 7 million premature deaths and results in the loss of millions of years of life. In children, this can include reduced growth and lung function, and serious respiratory infections such as asthma and bronchitis. In adults, ischemic heart disease and stroke are the most common causes of premature death attributable to air pollution, and evidence is also emerging of other effects, such as diabetes and neurodegenerative diseases. Around 98% of urban areas in the world with a population greater than 100,000 inhabitants, especially in low- and middle-income countries per capita, do not meet WHO guidelines for PM2.5, a percentage that is expected to be even higher after more restrictive reference values have been recommended (WHO, 2021). By treating the city as an organic space, in constant movement and production, it is possible to understand that it promotes an accumulation of social and environmental phenomena that are often difficult to discretize (complex systems), which manifest themselves in space and directly influence the health conditions and quality of life of the population. As with the hypothesis to be tested in this thesis, it is possible that the circulation of vehicles in large cities, especially in areas with greater concentration of traffic/traffic jams and architecture, is favorable to the maintenance of “atmospheric basins”, “pollution islands” or “air basins”, concepts that are still little explored or tested in practice (field). The city of Belo Horizonte, MG, was selected as the geographic location, since it has typical urban spatial characteristics for conducting field research through direct monitoring of air quality, using automatic and mobile air quality stations. The final data from the research showed that there is a very significant difference in air quality in Belo Horizonte during the dry season (winter) and the summer (rainy season). Finally, it was possible to observe that the air quality in Belo Horizonte, during the winter, has a greater geographical distribution, characterized as a thick layer of pollution over a large part of the metropolitan region and, in a certain way, homogenizing the pollution over the territory, unlike the summer which has another type of spatial configuration.
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1843/81788
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Gerais
dc.rightsAcesso Aberto
dc.subjectPoluição urbana
dc.subjectClimatologia urbana
dc.subjectAr – Poluição
dc.subjectSaúde urbana
dc.subjectBelo Horizonte (MG) – Poluição
dc.subjectBelo Horizonte (MG) – Clima
dc.subject.otherpoluição atmosférica
dc.subject.otherclima urbano
dc.subject.otheratmosfera urbana
dc.subject.othermaterial particulado
dc.subject.otherilhas de poluição
dc.subject.otherbacias aéreas.
dc.subject.otherbolsões de poluição
dc.subject.otherbacias atmosféricas;
dc.titleMapeamento da poluição atmosférica urbana por meio de sensores automáticos : uma proposta metodológica para avaliação e identificação de bacias atmosféricas, ilhas de poluição, bacias aéreas, bolsões de poluição e hotspots
dc.typeTese de doutorado
local.contributor.advisor1Wellington Lopes Assis
local.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7319113418076858
local.contributor.referee1Edson Soares Fialho
local.contributor.referee1Alecir Antônio Maciel Moreira
local.contributor.referee1Taíza de Pinho Barroso Lucas
local.contributor.referee1Carlos Henrique Jardim
local.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/7755934909465962
local.description.resumoDados publicados pela OMS (2021), indicam que a exposição da população mundial aos poluentes atmosféricos cause cerca de 7 milhões de mortes prematuras e resulte na perda de milhões de anos de vidas. Nas crianças, isso pode incluir redução do crescimento e função pulmonar, infecções respiratórias graves como asma e bronquite. Nos adultos, a cardiopatia isquêmica e o acidente vascular cerebral são as causas mais comuns de morte prematuras atribuíveis à poluição atmosférica e, também, estão surgindo evidências de outros efeitos, como diabetes e doenças neurodegenerativas. Cerca de 98% das regiões urbanas no mundo com população superior a 100. 000 habitantes, especialmente nos países de baixa e média renda per capita, não atendem às diretrizes da OMS para o MP2,5⁠, percentual este que deve ser ainda maior depois que valores de referência mais restritivos foram recomendados (OMS, 2021). Ao tratar a cidade como um espaço orgânico, em constante movimento e produção, é possível entender que ela promove um acúmulo de fenômenos sociais e ambientais que, muitas vezes, são difíceis de discretizar (sistemas complexos), os quais se manifestam no espaço e influenciam diretamente nas condições de saúde e na qualidade de vida da população. Assim como a hipótese a ser testada nesta tese, tem-se a possibilidade de que a circulação de veículos nas grandes cidades, especialmente em áreas de maior concentração de tráfego/engarrafamento e de arquitetura, seja favorável à manutenção de “bacias atmosféricas”, “ilhas de poluição” ou “bacias aéreas”, conceitos ainda pouco explorados ou testados na prática (campo). Como recorte geográfico, foi selecionada a cidade de Belo Horizonte- MG, tendo características espaciais urbanas típicas para realização da pesquisa de campo por meio de monitoramento direto da qualidade do ar, utilizando para isso estações de qualidade do ar automáticas e móveis. Os dados finais da pesquisa mostraram que existe uma diferença bastante significativa na qualidade do ar em Belo Horizonte durante o período de seca (inverno) e o verão (chuvoso). Por fim, foi possível observar que a qualidade do ar em Belo Horizonte, durante o inverno, possui uma maior distribuição geográfica, caracterizando-se como uma espessa camada de poluição sobre grande parte da região metropolitana e, de certa forma, homogeneizando a poluição sobre o território, diferentemente do verão que possui outro tipo de configuração espacial.
local.publisher.countryBrasil
local.publisher.departmentIGC - DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA
local.publisher.initialsUFMG
local.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Geografia

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