Peptídeo INSL3 como marcador de atividade das células da Teca Ovariana em ciclos de fertilização in vitro
| dc.creator | Karla Zanolla Dias de Souza | |
| dc.date.accessioned | 2025-10-24T12:56:02Z | |
| dc.date.issued | 2025-07-11 | |
| dc.description.abstract | Insulin-like peptide 3 (INSL3) is a member of the insulin-like peptide family that includes, insulin itself, the growth factors IGF1 and IGF2 and relaxin. INSL3 synthesis has been identified within the innermost layer of bovine and human theca cells in antral follicles. The aim of this study was to evaluate serum levels of the INSL3 peptide as a biomarker of theca cell function and as a predictor of ovarian response to gonadotropin stimulation in IVF cycles. Ninety-one women with indication for in vitro fertilization (IVF) treatment at the Hospital das Clínicas of UFMG were prospectively included. Blood samples were collected before the start of ovarian stimulation with gonadotropins and on the day of egg retrieval, when a follicular fluid sample was also collected. INSL3 concentrations were measured in the biological samples using an enzyme-linked immunosorbent assay. Plasma INSL3 levels were significantly increased after controlled ovarian stimulation. However, plasma levels were consistently higher than levels detected in follicular fluid, suggesting the possible existence of extragonadal sources of the peptide. Participants with INSL3 levels above the median had higher antral follicle counts, better response to ovarian stimulation, and a higher number of mature oocytes retrieved per unit of gonadotropin used. On the other hand, plasma INSL3 measurement before stimulation demonstrated low predictive accuracy for the number of oocytes retrieved (AUC: 0.555), being surpassed by traditional markers such as antral follicle count (AUC: 0.851) and age (AUC: 0.759). Although plasma INSL3 levels after ovarian stimulation are associated with a better ovarian response, its pre-stimulation predictive value is limited. The findings suggest that INSL3 may reflect the functional activity of theca cells during stimulation, but it is not a reliable biomarker for the isolated prediction of ovarian response before treatment initiation. The higher systemic concentration compared to follicular fluid also raises the hypothesis of extragonadal production of INSL3, which should be investigated in future studies. | |
| dc.identifier.uri | https://hdl.handle.net/1843/647 | |
| dc.language | por | |
| dc.publisher | Universidade Federal de Minas Gerais | |
| dc.rights | Acesso aberto | |
| dc.subject | Biomarcadores | |
| dc.subject | Indução da Ovulação | |
| dc.subject | Valor Preditivo dos Testes | |
| dc.subject | Líquido Folicular | |
| dc.subject | Oócitos | |
| dc.subject | Estudos de Casos e Controles | |
| dc.subject | Insulina | |
| dc.subject | Peptídeos | |
| dc.subject | Hormônio Foliculoestimulante | |
| dc.subject | Relaxina | |
| dc.subject | Peptídeos e Proteínas de Sinalização Intercelular | |
| dc.subject | Gonadotropinas | |
| dc.subject | Fertilização in vitro | |
| dc.subject | Estudos Prospectivos | |
| dc.subject | Vitrificação | |
| dc.subject.other | INSL3 | |
| dc.subject.other | células da teca | |
| dc.subject.other | ovulação | |
| dc.subject.other | infertilidade | |
| dc.title | Peptídeo INSL3 como marcador de atividade das células da Teca Ovariana em ciclos de fertilização in vitro | |
| dc.type | Tese de doutorado | |
| local.contributor.advisor1 | Fernando Marcos dos Reis | |
| local.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/3201214049358628 | |
| local.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/5827858901584365 | |
| local.description.resumo | O peptídeo Insulina-like 3 (INSL3) é membro da família de peptídeos semelhantes à insulina, que inclui, além da própria insulina, os fatores de crescimento IGF1 e IGF2 e a relaxina. A síntese de INSL3 foi identificada na camada mais interna da teca de folículos antrais bovinos e humanos. Avaliar a relação entre os níveis plasmáticos do peptídeo INSL3 e a resposta ovariana à estimulação com gonadotrofinas em ciclos de FIV. Foram incluídas prospectivamente 91 mulheres com indicação de tratamento de fertilização in vitro (FIV) no Hospital das Clínicas da UFMG. Amostras de sangue foram coletadas antes do início da estimulação ovariana com gonadotrofinas e no dia da coleta ovular, quando também foi coletada uma amostra de líquido folicular. As concentrações de INSL3 foram dosadas nas amostras biológicas por meio de um ensaio imunoenzimático. Observou-se que os níveis plasmáticos de INSL3 aumentaram significativamente após a estimulação ovariana controlada. No entanto, os níveis plasmáticos foram consistentemente mais elevados do que os níveis detectados no líquido folicular, sugerindo a possível existência de fontes extragonadais do peptídeo. As participantes com níveis de INSL3 acima da mediana apresentaram maior contagem de folículos antrais, melhor resposta à estimulação ovariana e maior número de oócitos captados, maior número de oócitos maduros por unidade de gonadotrofina utilizada. Por outro lado, a dosagem de INSL3 plasmático antes da estimulação demonstrou baixa acurácia preditiva para o número de oócitos recuperados (AUC: 0,555), sendo superada por marcadores tradicionais como a contagem de folículos antrais (AUC: 0,851) e a idade (AUC: 0,759). Embora os níveis plasmáticos de INSL3 após a estimulação ovariana estejam associados a uma melhor resposta ovariana, seu valor preditivo pré-estímulo é limitado. Os achados sugerem que o INSL3 pode refletir a atividade funcional das células da teca durante a estimulação, mas não se configura como um biomarcador confiável para a predição isolada da resposta ovariana antes do início do tratamento. A maior concentração sistêmica em relação ao líquido folicular também levanta a hipótese de produção extragonadal de INSL3, o que deve ser investigado em estudos futuros. | |
| local.publisher.country | Brasil | |
| local.publisher.initials | UFMG | |
| local.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Cirurgia e à Oftalmologia | |
| local.subject.cnpq | CIENCIAS DA SAUDE |